Fonte: Freepik Autor: Redação Será discutida esta terça-feira, em reunião do Executivo da Câmara de Coimbra, a proposta para a criação de uma comunidade renovável através da concessão dos telhados de vários bairros sociais do município, para a instalação de 1.500 painéis fotovoltaicos . Através desta instalação, prevê-se uma poupança de 47% no custo da energia. Será proposta, assim, a concessão dos telhados de prédios nos bairros do Ingote, Misericórdia, Fonte da Talha e Parque Nómada, e ainda os dos edifícios municipais do Algar e da Pedrulha, beneficiando 370 famílias. De acordo com a proposta, a concessão dos telhados terá um período de 20 anos , para garantir a poupança imediata aos residentes dos bairros contemplados, bem como para os consumidores que integrarão a comunidade de energia renovável (CER), visto que esta beneficia qualquer pessoa que viva num raio de dois quilómetros em torno dos painéis instalados. Com esta medida, as famílias podem poupar até cerca de 30 mil euros por ano, os edifícios municipais 10.500 euros por ano e os restantes membros da CER, até 9.500 euros. Continue a ler: Nova diretiva de eficiência energética recebe aprovação do PE , Como potenciar os recursos naturais na construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A segunda fase do Programa Vale Eficiência vai abrir as suas candidaturas no próximo dia 20 de novembro , segunda-feira, a todas as famílias economicamente vulneráveis que pretendam melhorar as condições da sua casa, a nível de eficiência energética. O Programa, que conta com uma dotação total de 130 milhões de euros, tem alocados a esta segunda fase 104 milhões de euros. Quem for beneficiário do Vale Eficiência pode receber até três vales no valor de 1.300 euros , num total de 3.900 euros, que podem ser utilizados na instalação e melhoria de condições habitacionais que envolvam eficiência energética, como a colocação de janelas eficientes, sistemas de águas sanitárias, sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento, ou sistemas fotovoltaicos . Só estão contemplados equipamentos de classificação energética mínima A ou superiores. Podem concorrer ao Programa os candidatos que cumpram os requisitos de elegibilidade , e os quais implicam ser beneficiários da tarifa social de energia elétrica (TSEE) ou beneficiário do apoio do Programa Bilha Solidária. Além disto, tem de ser proprietário, usufrutuário ou arrendatário a residir de forma permanente na habitação com a qual se candidata ao Vale. Como posso fazer a minha candidatura ao Programa Vale Eficiência? Caso se encontre em condições de elegibilidade, cumprindo todos os requisitos acima mencionados, poderá fazer a sua candidatura online , em exclusivo, através do formulário disponibilizado no site do Fundo Ambiental , a partir da próxima segunda-feira, dia 20 de novembro. As candidaturas terminam a 31 de outubro do próximo ano ou quando não existir mais dotação disponível a aplicar. Acompanhe este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi divulgado esta sexta-feira, dia 18 de agosto, um estudo da associação ambientalista Zero, que dá conta do investimento necessário para se descarbonizarem os edifícios residenciais em Portugal, e que concluiu que, pelo número avultado de edifícios energéticamente ineficientes , o investimento teria de superar os 20 mil milhões de euros. Para se apurarem os resultados, a associações calculou a redução do consumo de biomassa nas habitações, a sua eficiência energética e o fim do consumo de combustíveis fósseis. No entanto, a Associação Zero aponta também o aumento do consumo de energia proveniente de fontes renováveis como uma quarta variante para se atingir a descarbonização. De acordo com a associação, seriam necessários entre 7,5 a 7,8 mil milhões de euros para se reduzir, de forma significativa, o consumo de biomassa , que consiste em madeira para caldeiras, salamandras e lareiras, num investimento que recairia, essencialmente, na aquisição de bombas de calor multifunções. Por outro lado, para aumentar a eficiência energética , seriam necessários cerca de 6,4 mil milhões de euros, dos quais 64 milhões seriam para a aquisição de 22 milhões de lâmpadas LED. Por fim, para se atingir a erradicação do consumo de combustíveis fósseis , o investimento teria de ser entre os 12,2 e os 14,2 mil milhões de euros , servindo para a generalização de bombas de calor no aquecimento doméstico e de água, além de placas de indução - que obrigariam, segundo os cálculos, à aquisição de 578 mil fornos elétricos. O investimento global desta medida seria entre os 26,2 e os 28,5 mil milhões de euros , compreendendo 11% e 12% do PIB nacional do ano passado, respetivamente, em cerca de 239 mil milhões de euros. A Associação Zero comenta que mais de 70% dos edifícios não são eficientes em termos energéticos , afirmando a necessidade de ser ambiciosos, mas também que todos os setores e a população tenham o apoio necessário para que a transição energética seja realizada de forma rápida, justa e eficaz. Sobre este tema vai interessar-lhe ler: Quanto gastam os seus eletrodomésticos? Descubra aqui , Abriram as candidaturas para o apoio à eficiência energética ou Como potenciar os recursos naturais na construção
Fonte: Freepik Autor: Redação Abriu, esta quarta-feira, o período de candidaturas para o novo programa de apoio à eficiência energética nos edifícios residenciais, que pretende o financiamento de cerca de 85% em alterações de reabilitação energética nos edifícios , e que conta com a mobilização de uma verba total de 100 milhões de euros . A primeira fase, não obstante, englobará 30 milhões de euros. O programa foi anunciado no passado dia 18 de julho, de acordo com Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente e da Ação Climática, e as candidaturas já abriram para todos os interessados, que poderão submeter as suas candidaturas até ao dia 31 de outubro , no entanto, só os imóveis de habitação permanente serão considerados elegíveis . Segundo o aviso, que pôde ser consultado na abertura do concurso, e que se encontra publicado na página online do Fundo Ambiental, apenas serão apoiadas as substituições de janelas não eficientes por janelas eficientes, com a classificação energética A+ . Também prevista no apoio está a instalação ou substituição de isolamento térmico que, mais uma vez, apresentem a classificação energética A+ ou superior, e a instalação de painéis fotovoltaicos ou outros equipamentos que produzam energia renovável para consumo próprio , que tenham ou não armazenamento. Por fim, prevêm-se intervenções que visem a eficiência hídrica . A cada pessoa ou agregado que beneficie deste incentivo, está alocado um valor máximo de 7.500 euros , por edifício unifamilar ou fração autónoma, descontando-se os valores já utilizados no anterior Programa de Apoio a Edifícios + Sustentáveis. Por outro lado, edifícios que se localizem fora dos distritos de Lisboa ou Porto , beneficiam do um aumento em 10% dos seus incentivos. Segundo o aviso disposto nas condições do apoi,o no site do Fundo Ambiental, se o valor das intervenções por beneficiário for igual ou superior a 5.000 euros , o mesmo terá que apresentar o certificado energético do imóvel que sofreu as intervenções antes e depois das mesmas . Se ficou interessado neste tema, pode também ler: Como potenciar os recursos naturais na construção , Eletrodomésticos sustentáveis: um investimento com retorno ou Energias renováveis garantem produção de 63% da energia elétrica
Fonte: Pexels Autor: Redação O projeto “Lousada + VERDE: Restauro Ecológico em prol da comunidade” da Associação VERDE , de Lousada , é o grande vencedor Prémio AGIR da REN, cuja nona edição é dedicada à promoção do meio ambiente, da biodiversidade e ao combate às alterações climáticas, de acordo com o comunicado enviado à redação do SUPERCASA Notícias . O “Lousada + VERDE” pretende valorizar o território de Lousada, dando um valor aos serviços de ecossistema, como o sequestro de carbono, e implementando práticas agro-florestais que potenciem o rendimento dos proprietários locais. A Associação Vertigem, de Porto de Mós , ficou no segundo lugar com a criação do Centro de Interpretação da Abelha e do Mel na Serra de Aires e Candeeiros, enquanto a Cooperativa Rizoma, com a sua Mercearia Comunitária em Lisboa , foi a terceira classificada. As intervenções que a Associação VERDE tem efetuado em terrenos abandonados, através da sua solução de compensação de carbono, “Carbono Diverso”, foi precisamente o ponto de partida para o surgimento do “Lousada + VERDE”. O projeto tem como objetivo a intervenção da associação em propriedades privadas , efetuando o controle de espécies invasoras, a plantação de árvores e arbustos autóctones e a construção de estruturas de madeira morta e de charcos, essenciais para aumentar a biodiversidade das áreas que apresentem já algum valor de conservação da natureza pela presença de árvores de grande porte. Através destas medidas, será testado um modelo que misture a valorização dos serviços de um ecossistema e práticas de gestão (agro)florestal que aumentem a biodiversidade. O escoamento de produtos agroflorestais ajudará ainda na criação de receitas que permitam tornar o projeto autossustentável. É também objetivo da VERDE promover ações de voluntariado e educação ambiental envolvendo centenas de cidadãos durante o próximo ano. Para João Soutinho da VERDE, “o Prémio AGIR da REN vai-nos permitir ter mais meios, mais equipamentos, e estudar potenciais cadeias de valor de produtos secundários que possam sair desta floresta – bolota, medronho, mel, cogumelos, entre outros. Com a implementação deste projeto, será ainda possível potenciar atividades de educação ambiental e de visitação, desenvolvendo, deste modo, um laboratório através do qual a floresta nativa poderá ser valorizada, tornando-se um ativo do território.” Instituições de Porto de Mós e de Lisboa também premiadas A Associação Vertigem, com sede em Portela Vale de Espinho, Porto de Mós, tem como principal objetivo a valorização do património cultural, natural e da biodiversidade. O Centro de Interpretação da Abelha e do Mel (CIAM) será criado precisamente para envolver a comunidade e os apicultores locais e para educar em relação à sociedade das abelhas. A criação do CIAM numa antiga escola, em plena Serra de Aires e Candeeiros, é a ação mais visível do projeto da Associação Vertigem, segunda classificada no Prémio AGIR. Mas a Associação pretende também criar oportunidades para o sector da apicultura e do turismo, aumentar a proteção ambiental, o crescimento económico e desenvolver novas oportunidades de emprego. Para tal, tem como objetivo envolver mais de 5.000 pessoas nos primeiros três anos em ações de formação, atividades de educação ambiental e visitas ao CIAM. De acordo com o projeto, o CIAM passará a ser um polo congregador e dinamizador da apicultura e do turismo próximo da natureza no concelho de Porto de Mós. Está ainda prevista a criação de um web site de suporte promocional com ligações ao turismo local, regional e nacional que irá contribuir para esse objetivo. O Prémio AGIR 2023 será dedicado à Promoção do Desenvolvimento Sustentável, em linha com a Agenda 2030 , criada em 2015 pelas Nações Unidas e que a REN incorpora na sua estratégia de sustentabilidade. A Agenda 2030 contém 17 Objetivos e 169 metas de Desenvolvimento Sustentável, aborda várias dimensões do desenvolvimento sustentável (sócio, económico, ambiental) e pretende ser uma visão comum para a Humanidade, um contrato entre os líderes mundiais e os povos, para a promoção da paz, justiça e instituições eficazes. Na edição de 2023 do Prémio AGIR, a REN irá apoiar projetos que promovam soluções sustentáveis para o cumprimento de um ou mais dos ODS e suas respetivas metas, promovendo assim o desenvolvimento sustentável, segundo a informação a que o SUPERCASA Notícias teve acesso.
Fonte: Unsplash Autor: Redação O município de Braga anunciou em conferência de impressa que pretende investir até 500 mil euros num programa municipal de combate à pobreza energética das habitações do concelho. Segundo o Presidente da Câmara, Ricardo Rio, o programa reflete o sentido de responsabilidade do município para uma fração da população mais desfavorecida, que consequentemente está a ser afetada pelo aumento dos custos energéticos que não mostram sinais de abrandamento. O autarca sublinha que este é um programa que tem impacto imediato e duradouro sendo um contributo para a defesa da sustentabilidade e no âmbito de iniciativa social. O grande objetivo deste programa é a redução da fatura da energia das famílias , contudo, visa também a redução da pegada ecológica , de modo a ajudar o planeta. É de salientar que a previsão de duração desta iniciativa seja até finais de 2023 , ficando em aberto a possibilidade de continuidade em futuros orçamentos municipais . Será atribuído um voucher , podendo ser utilizado apenas nos fornecedores parceiros que constem na lista elabora pela Associação Empresarial de Braga . O que estamos a fazer é criar condições para utilização mais racional da energia. Este é um programa que tem um retorno concreto , disse o autarca. Os apoios irão variar entre janelas energicamente eficientes, isolamento térmico, sistemas de aquecimento ou arrefecimento e instalação de caldeiras ou painéis solares.
Fonte: Pexels Autor: Redação A Schneider Electric, empresa global na transformação digital da gestão e automação da energia, anunciou o lançamento de uma nova tecnologia para as suas gamas XB4 e XB5 , que mudará a forma como os OEMs desenham as funções de iluminação, segundo comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias. Agora, as gamas incorporam um único bloco LED que se adapta a todas as cabeças de função de iluminação, melhorando a luminosidade e as cores, agilizando a seleção de materiais e a gestão de stocks e reduzindo os tempos de instalação. Até agora, a cor da função de iluminação conseguia-se através da combinação do díodo de cor ligado a uma cabeça da mesma cor. Agora, um único bloco indicador adaptar-se-á a todas as cabeças de função de iluminação, independentemente da sua cor. Por outro lado, a cor dos pilotos, dos botões ou dos seletores de luz será determinada exclusivamente pela cabeça do produto. Este novo LED branco universal proporciona homogeneidade entre as cores da gama, uma vez que passam a ter a mesma intensidade de luz atrás de cada cabeça, obtendo-se uma cor mais intensa, e ao mesmo tempo eliminando-se possíveis pontos de luz no centro dos pilotos. Para completar a gama, as cores das cabeças foram otimizadas e melhoradas, para se conseguirem cores mais puras e se distinguir cada tom (principalmente vermelho, laranja e amarelo), esteja a função iluminada ou não. As vantagens de um único LED branco A utilização de um novo bloco de LEDs branco único traz muitas vantagens. Em primeiro lugar, os fabricantes de máquinas e quadros elétricos deixam de precisar de emparelhar as cabeças com os blocos de luz correspondentes, o que facilita a seleção de materiais e evita possíveis erros de montagem. Para além disso, a simplificação da estrutura de iluminação economiza tempo considerável na seleção e instalação do produto. Por outro lado, os centros de distribuição poderão gerir os seus stocks de forma mais eficiente e ter menos referências em stock , encurtando assim os prazos de entrega. Ao reduzir-se o número de blocos LED , a manutenção também será simplificada. Com esta inovação, a nova gama da Schneider Electric reduz em 80% o número de referências de blocos LED vendidos isoladamente ou em subconjunto. “Sendo líder da indústria de interfaces homem/máquina, a Schneider Electric tem vindo a atualizar constantemente a sua oferta Harmony™, tornando as suas inovações no padrão do mercado,” comenta Enric Caralps, Offer Manager Control & Signaling Iberia da Schneider Electric. “Este é também o objetivo dos novos desenvolvimentos que foram agora incorporados nas gamas XB4 de metal e XB5 de plástico, e que simplificam e melhoram significativamente o seu desempenho.”
Fonte: Global Press Autor: Redação A Solzaima, uma empresa 100% portuguesa, fundada em 1978 em Águeda, vai ser responsável este inverno pelo aquecimento das casas dos portugueses, espanhóis e franceses, com aquecimento económico e renovável. Em 2021, registou um crescimento de 60%, atingindo uma faturação superior a 20M€. No 1º semestre de 2022, já registava um crescimento de 27% face ao 1º semestre de 2021. França é já o segundo mercado, Espanha e Irlanda em forte crescimento. A exportação cresceu ao longo dos últimos anos e representa já mais de 50% das vendas da empresa, segundo comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias . Com uma forte implementação no mercado nacional, a Solzaima é, desde 2021, o maior player ibérico na construção de soluções para o aquecimento doméstico, com recursos à biomassa (lenha e pellet). Conta desde 2020 com a unidade fabril mais moderna do setor do aquecimento, que representou um investimento de 13M€. Além de ser um líder ibérico, a Solzaima tem estado a crescer de forma acentuada em França, Espanha e Irlanda. “Espanha foi o primeiro território onde conseguimos ter sucesso junto dos distribuidores e dos instaladores, depois veio França, que embora tenha levado mais tempo, é agora um importante mercado para os nossos produtos. Com o crescimento conseguido ao longo dos anos, temos a gratificação de ser, neste momento, o maior player ibérico”, refere Nuno Sequeira, CEO da Salzaima. O tempo frio está à espreita, os custos da energia não param de subir, e esta é efetivamente uma das principais preocupações dos portugueses e dos europeus em geral, em consequência dos custos enormes de energia. Apesar do aumento do preço do pellet, para cerca de 10€/saco, a biomassa (lenha e pellet) continua a ser energia mais barata para o aquecimento das casas este inverno. Biomassa (lenha e pellet) é mais barata que gás e eletricidade 1 - A Lenha continua a ser a forma mais económica de aquecer as casas portuguesas, com uma economia de cerca de 80% face ao gás natural e de 89% face à eletricidade. 2 - O Pellet, apesar de ter tido uma subida de 100% nas últimas semanas, é a segunda forma mais económica de aquecer as casas, com uma economia de cerca de 32% face ao gás natural e de 64% face à eletricidade. A Solzaima fabrica três marcas com posicionamentos muito distintos: A Solzaima - dedicada às soluções técnicas para aquecimento central das casas a lenha e pellet e também às soluções de aquecimento local – é uma marca cujo ADN é ser o melhor preço/qualidade do mercado. Encontra-se estes produtos nos instaladores e distribuidores especializados em aquecimento e climatização. A Fogo Montanha – é a marca premium, com produtos cuidados e com atenção ao detalhe. Dedicada às soluções de aquecimento a lenha e pellets para aquecer uma sala ou um quarto. Encontra-se à venda nos lojistas da especialidade. A Red Pod , uma marca jovem, com produtos de lenha e pellet menos complexos, por forma a servir o cliente final com soluções de fácil instalação. Encontra-se à venda nas lojas de bricolage e faça você mesmo.
O processo de certificação energética é efetuado por um Perito Qualificado e deve suceder com base na melhor informação disponível associada à casa que se pretende analisar. Neste sentido, é fundamental reunir os documentos necessários, conduzindo o processo de certificação do modo mais adequado. Segundo a Rede de Certificação Energética, os documentos essenciais são: Caderneta predial urbana atualizada; Certidão de registo na conservatória; Dados do proprietário e NIF; Projeto de arquitetura ou plantas/cortes do imóvel; Projetos de especialidades; Ficha técnica da habitação assinada pelo promotor imobiliário e pelo técnico responsável da obra; Fichas ou especificações técnicas dos materiais e/ou sistemas construtivos utilizados. Outra informação solicitada pelo Perito Qualificado. Devido à sua importância, se possível, deve-se também entregar cópias dos seguintes elementos: Projeto de comportamento térmico carimbado pela Câmara Municipal e termo de responsabilidade assinado pelo diretor técnico da obra comprovando que o construído se encontra de acordo com o referido projeto, assim como documentação comprovativa de eventuais intervenções na envolvente; Marcação CE ou etiqueta ClassE+ das caixilharias Características dos equipamentos de aquecimento, arrefecimento e produção de águas quentes sanitárias, documentação comprovativa da idade dos mesmos (na sua ausência a idade dos equipamentos será estimada); Licença de utilização ou documento que comprove o ano de construção do imóvel (na sua ausência o ano será estimado); No caso de frações de comércio/serviços, características dos sistemas de iluminação e outros equipamentos com consumo de energia. De destacar que no dia da vistoria, ou seja, da análise à casa, deve-se estar presente o proprietário do imóvel ou declarante no sentido de assinar a declaração referente ao processo de certificação energética no âmbito do disposto no ponto 3.2 do Anexo I da Portaria 349-A/2013 de 29 de novembro. Em situação de adjudicação, para a abertura do processo, são precisos: Para efeitos de agendamento da vistoria - Morada completa do imóvel a certificar (incluindo código postal) bem como nome e contacto da pessoa que facultará o acesso ao mesmo; Para efeitos de posterior faturação - Nome, morada completa (incluindo código postal) e número de contribuinte.
Uma grande parte das perdas e dos ganhos de calor indesejáveis tem origem nas janelas. Contudo, geralmente, isto apresenta um custo, dado que as janelas são um dos aspetos mais fragilizados durante as construções no que à climatização diz respeito. Janelas eficientes: Saiba como escolher As janelas , através das suas características e qualidades, oferecem uma contribuição real para a otimização do isolamento acústico e térmico dos edifícios, diminuindo, desta forma, o consumo de energia associado com a climatização dos espaços , uma diminuição que pode rondar os 50%. Por outro lado, ainda proporcionam mais conforto térmico, possibilitando a diminuição das infiltrações de água e ar, reduzindo também o risco de advertências como bolor e humidade. Na escolha de janelas mais eficientes para a sua casa, estas podem dispor de caixilhos em PVC, alumínio com corte térmico ou madeira, ou ainda uma combinação de todos. Além desta seleção, deve-se ainda ter em conta um vidro duplo, podendo optar por um gás nobre como o árgon para separar as duas lâminas do vidro. Pode sempre optar por solicitar aconselhamento com um profissional especialista no assunto antes de escolher os materiais. Este saberá apontar corretamente sobre as melhores opções para cada caso, considerando as limitações da construção, a orientação das janelas, o clima, etc. Janelas eficientes e os gastos com a climatização Alguns dos detalhes a considerar no momento de calcular a diminuição dos gastos energéticos no futuro são o posicionamento, o tamanho, o tipo do vidro escolhido e os caixilhos/esquadrias. Estes devem estar presentes na estratégia de poupança . Nos novos edifícios, estes são componentes fundamentais durante a fase de planeamento e construção, dado que os gastos energéticos podem e devem ser diminuídos através do uso das janelas eficientes . Desta forma, tanto traz efeitos reais em poupança nos gastos com aquecimento, como acarreta um impacto positivo no ambiente, sendo que esta deve ser uma preocupação crescente atualmente. Janelas convencionais Uma habitação que apresente 5 janelas em alumínio, sem corte térmico e de correr, e que disponha de um vidro simples, ocupando uma área de 9 metros quadrados, tem um gasto anual com climatização a rondar os 325€. Janelas eficientes Tendo em conta a mesma casa, após instaladas janelas eficientes com corte térmico, abertura oscilo-batente e vidro duplo, o consumo anual deve rondar a ordem dos 116€. O resultado Ou seja, a substituição das janelas simples por janelas eficientes que sejam de classe A possibilita uma poupança de até 209€ nos gastos com a climatização. Etiqueta energética Existe uma maneira fácil de o consumidor avaliar o nível de eficiência energética das janelas e de compreender em termos de conforto e poupança com o que pode contar. As etiquetas energética CLASSE+ utilizam uma escala de cores, indo de F a A+, abrangendo mais informações técnicas, ao pormenor. Como ler a etiqueta energética das janelas eficientes: Identificação do Fabricante; ID CLASSE+; Classe Energética Nível de conforto (Verão/Inverno); Transmissão térmica da janela; Características técnicas do vidro; Classe de permeabilidade ao ar; Atenuação acústica; QR Code. Dicas para selecionar janelas eficientes Se considera realizar certas mudanças em casa , nomeadamente a colocação de janelas, siga as dicas que podem ser essenciais no processo de escolha: Atente à questão do desempenho acústico, principalmente se viver numa zona com bastante movimento em áreas urbanas. Dê especial atenção ao conforto sonoro, uma vez que isso vai fazer a diferença na sua qualidade de vida. Não se esqueça de abrir as janelas com regularidade. Fazendo jus ao nome, estas bloqueiam a entrada de ar de forma mais eficiente, por isso, favorecem as condensações. Lembre-se de permitir a renovação de ar nos ambientes. Siga todas as recomendações feitas pelo fornecedor no que diz respeito à manutenção e às limpezas. Isso vai fazer com que mantenham as suas qualidades de isolamento por mais tempo.
As empresas que rejeitarem a troca de janelas ou portas energeticamente eficientes, o revestimento de paredes ou a instalação de painéis fotovoltaicos ao abrigo do Vale Eficiência podem ser afastadas do programa, segundo revela o Ministério do Ambiente numa notícia do Eco. Os vales que totalizam 1.300 euros e que financiam a troca de janelas ou portas energeticamente eficientes, o revestimento de paredes ou a compra de equipamentos, como painéis fotovoltaicos para a produção de energia para autoconsumo, estão a ser usados a um andamento muito demorado. Conforme os dados do Ministério do Ambiente, só 11% dos vales concedidos foram verdadeiramente usados. A obstinação de determinadas empresas em prestar serviços pagos por estes vales fundamenta parte da pouca adesão, no entanto, o Ministério do Ambiente certifica que acompanha a situação decorrente. Os vales eficiência tiverem o propósito de auxiliar as famílias carenciadas a tornar as suas casas mais eficientes. Foram lançados a 31 de agosto de 2021 e já contabilizam cerca de 14 mil candidaturas submetidas, de acordo com os dados atualizados do Fundo Ambiental. Mais de 8.523 candidaturas foram consideradas elegíveis e 3.271 foram rejeitadas. Contudo, o processo continua. Após a confirmação de conceção do vale é preciso que os beneficiários se candidatem a medidas específicas. Nesta primeira fase do programa ainda só foram submetidas 1.185 candidaturas, das quais 993 foram consideradas elegíveis e estão já pagas ou em pagamento (959), correspondendo a 11,8% dos vales atribuídos, segundo continua o Eco. Quando o programa foi lançado previa-se a conceção de 20 mil vales em 2021, contudo, face à fraca adesão, o Governo decidiu prolongar por 2022 as candidaturas a esta primeira fase até que a meta seja atingida, isto é, até que se esgote a verba prevista e financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de 31,98 milhões de euros. A fonte oficial do Ministério, agora liderado por Duarte Cordeiro, refere, conforme a notícia do Eco, que a adesão ao Programa tem registado um arranque mais baixo que o esperado, mas a sua execução está em constante acompanhamento e avaliação”. Contudo, as expectativas permanecem. O mesmo responsável pretende “que decorra nos moldes em que foi aprovado e com enfoque em três áreas: simplificar o procedimento; reforçar a comunicação do programa e reforçar as parcerias para dotar o programa de maior apoio às famílias”. “A ideia é criar canais de proximidade com os possíveis beneficiários, para que possam usufruir do apoio disponibilizado de forma célere e ágil”, adicionou. O Ministério já acompanha a rejeição das empresas em aceitar prestar os serviços ao abrigo dos Vales Eficiência. No entanto, indica agora que “as empresas fornecedoras que recusem Vales podem deixar de ser elegíveis para continuarem no programa”. O Ministério estava “a fazer a inventariação dos fornecedores nesta situação” e “nas sessões de esclarecimento que tem vindo a desenvolver com os fornecedores”, informou-os que “tal é um incumprimento”. Conforme os dados do Fundo Ambiental, há 1.316 candidaturas submetidas para fornecedores, sendo que 939 foram consideradas elegíveis. Interrogado sobre a possibilidade de as verbas usadas continuarem tão baixas como até aqui o Ministério considera ampliar o cheque por família ou realocar o dinheiro a outro programa. Duarte Cordeiro explicou que a “execução do programa está em constante acompanhamento e avaliação, pelo que poderão ser introduzidas alterações quando se considerar justificável”. O programa Vale Eficiência tenciona entregar 100 mil vales a famílias economicamente vulneráveis até 2025, no valor de 1.300 euros mais de IVA cada, para investirem na melhoria do conforto térmico das suas casas. No entanto, existe ainda outra dimensão: “Estimular e dinamizar o desenvolvimento económico e social, com o envolvimento das empresas, locais e nacionais”, que vão prestar os serviços às famílias ao abrigo deste programa, “impulsionando a recuperação da economia, a geração de riqueza e a criação de emprego”, finaliza o Eco.
O que é o conforto térmico? Este termo consiste no estado de satisfação do homem com o ambiente térmico que o rodeia em casa. Por outras palavras, o conceito relaciona-se com as pessoas e de que forma esse ambiente possibilita que as mesmas se sintam confortáveis, sendo esses fatores que variam de indivíduo para indivíduo. Projeto do conforto térmico volta a ser obrigatório O Decreto-Lei n.º 102/2021, de 19 de novembro, introduziu a primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro, repondo a obrigatoriedade de apresentação do projeto de conforto térmico enquanto projeto de especialidade, segundo uma notícia do Imojuris. O diploma estabelece requisitos quer para edifícios novos, quer para edifícios existentes sujeitos a renovações, tendo em vista alcançar um parque imobiliário com necessidades quase nulas de energia. Uma revisão importante que deu mote à conferência ‘As novas regras da eficiência energética dos edifícios’, promovida pelo Imojuris e a Morais Leitão no dia 24 de novembro, no âmbito da programação da Semana da Reabilitação Urbana do Porto. Na opinião de Joana Duro, Associada Principal da Morais Leitão, o novo enquadramento legal «simplifica alguns procedimentos e é mais transparente». Contudo, em determinados pontos «tem gerado algumas dúvidas», desde logo no que diz respeito à norma transitória que, segundo a advogada, suscita dificuldades de interpretação. Uma das alterações mais controversas deste novo enquadramento legal foi a exclusão do projeto de conforto térmico, que desde 1 de julho tinha deixado de ser obrigatório enquanto projeto de especialidade no âmbito dos requisitos mínimos de desempenho energético de edifícios novos. Técnicos, arquitetos, engenheiros e engenheiros técnicos «discordaram por completo desta decisão», disse Bento Machado Aires, coordenador do Colégio de Eng.ª Civil da Ordem dos Engenheiros – Região Norte, também presente nesta conferência. Tanto que, recentemente, o Governo fez publicar o Decreto-Lei n.º 102/2021, de 19 de novembro, que altera o Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro, «repondo a obrigatoriedade de apresentação do projeto de conforto térmico enquanto projeto de especialidade», sublinhou Bento Machado Aires. Já Rui Fragoso, Diretor de Projetos Técnicos da ADENE, também orador nesta conferência, destacou a «maior simplificação e melhor organização do novo quadro normativo», não obstante as dúvidas que ainda suscita e as alterações que ainda venham a ser necessárias. O responsável da ADENE assinalou ainda que «há uma preocupação de trazer o perito qualificado mais cedo para o processo de certificação energética», o que considera um aspeto positivo. Subida do preço da energia gera sérias preocupações Num país em que o futuro se apresenta cada vez mais elétrico, a subida do preço da energia gera enormes preocupações pelo seu impacto na economia. Na opinião de Bento Machado Aires, a par de iniciativas como os programas “Vale Eficiência” e “Edifícios Mais Sustentáveis”, «é necessário tomar medidas de reação à subida do preço da energia», visto que Portugal «continua a ser um país de casas energeticamente pobres».
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. 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No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . 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