Fonte: Freepik Autor: Redação A sustentabilidade é um tema que tem trazido mudanças também na área da construção. Prova disso é que cada vez mais há um interesse acrescido em materiais de construção mais ecológicos e igualmente económicos . A verdade é que a utilização destes materiais é uma escolha vantajosa a longo prazo, e que tenderá a ser um ótimo investimento, uma vez que haverá maior valorização do imóvel. Madeira Nos últimos anos tem-se registado um aumento na popularidade das casas de madeira. Esta tendência está progressivamente a afirmar-se como uma alternativa aos métodos tradicionais, principalmente num momento de crise na habitação e aumento dos preços dos materiais de construção. Tijolos de cânhamo São uma alternativa sustentável e eficiente em relação ao tijolo normal. Têm um excelente isolamento térmico e são produzidos de forma ecológica, reduzindo a pegada de carbono na construção. Microcimento É um material extremamente impermeável, aderente, resistente e versátil, sob a forma de revestimento liso, muito usado para fins decorativos e que não exige a aplicação de juntas, permitindo o revestimento de grandes superfícies. É composto por partículas mais finas de cimento, resinas de base aquosa e pigmentos minerais. Argamassa de argila Este material pode ser utilizado de duas formas distintas: como revestimento ou para unir blocos, funcionando tal como o cimento e, portanto, sendo o seu substituto ideal e mais económico. Os acabamentos finais alcançados são tão bons como os tradicionais, além de que é super-resistente à humidade e promove excelentes desempenhos em termos acústicos. Betão polido A aparência de superfície lisa faz as delícias de muitos compradores, e tem sido uma tendência muito pedida. Painéis e telhas solares A eficiência energética tem cada vez maior importância, verificando-se um padrão na adoção destas opções de energia renovável. Além dos painéis (que têm sido um dos mais populares no que toca a energias renováveis), as telhas solares são muito resistentes e sustentáveis, enquanto geram energia suficiente para as necessidades de cada pessoa. Uso de IA e drones Na era da Inteligência Artificial, os drones podem facilitar o acompanhamento e evolução da obra, desde a fase anterior à construção, e permite também o registo de infraestruturas existentes para ver o que pode ser melhorado. Isolamento térmico e acústico A preocupação com o conforto vem aliada à sustentabilidade e esta é uma tendência que veio para ficar. Desde a aplicação de materiais isolantes no chão, com o objetivo de aquecer a divisão, ou nas paredes, a cortiça ou a lã de rocha são boas opções neste campo. Claro que apostar também na utilização de vidros duplos também ajuda a reduzir o barulho exterior. Construção modular Vai ser muito recorrente a construção de casas modulares, casas passivas, casas pré-fabricadas, por serem muito mais sustentáveis e eficientes a longo prazo, uma vez que é uma ótima alternativa para reduzir custos na construção de uma casa. 3D As primeiras casas 3D já chegaram a Portugal. Esta inovação traduz-se num avanço que pode revolucionar a forma como são construídas as habitações, permitindo responder às vulnerabilidades do setor da habitação, nomeadamente no que diz respeito à falta de casas no mercado face à procura. Demoram muito menos tempo a ficar prontas e proporcionam muito conforto. Leia mais sobre: Vai remodelar a casa? Conheça as despesas associadas e Procura nova construção? Encontre 6 ótimas opções no SUPERCASA
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Quando andam à procura de casa, muitas pessoas não abdicam de uma garagem. Ao ter uma casa com garagem, beneficia de vantagens que imóveis sem esta divisão não lhe conseguem garantir, nomeadamente lugares de estacionamento e espaço extra de arrumação. Além disso, ter uma garagem é, nos dias de hoje, muito mais do que ter um espaço onde pode arrumar o seu carro ou outros veículos, tratando-se de uma divisão extra da sua casa que pode organizar da forma que quiser . Poderá transformá-la numa oficina para as suas bricolages , num estúdio de dança ou de ioga, num ginásio ou até num pequeno oásis natural , fechado, onde desfruta de tempo de qualidade. Portanto, uma garagem é uma vantagem enorme e um dos atributos mais procurados. Se está à procura de casa, e procura uma especificamente com esta característica, consulte as 7 opções que o SUPERCASA lhe traz hoje e não hesite em contactar o anunciante para agendar uma visita! Apartamento T3 em Gondomar, Porto - 250.000€ Moradia Geminada T2 Triplex em Nazaré, Leiria - 280.000€ Moradia T6 em Sintra, Lisboa - 385.000€ Apartamento T1 em Grândola, Setúbal - 440.000€ Moradia Isolada T4 Duplex em Nazaré, Leiria - 465.000€ Apartamento T3 em Cascais, Lisboa - 573.000€ Apartamento T2 na Estrela, Lisboa - 950.000€ Descubra também Comprar casa na faixa litoral: 8 opções imperdíveis
Fonte: Freepik Autor: Redação A Selectra , especialista em tarifas de energia, efetuou vários cálculos onde constata uma notável variação nos consumos energéticos relacionados com o arrefecimento das casas, dependendo dos aparelhos utilizados , tendo enviado-os em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias . Para responder quanto representa, em média, o arrefecimento na fatura de eletricidade de três configurações familiares em dois mercados distintos, foi possível chegar à conclusão que o mercado regulado é, em média, cerca de 6,20% mais caro. Nestes cálculos, foram utilizados os valores do preço base, isentos de impostos . Para uma configuração familiar sem filhos, considerou-se o uso de um ar condicionado fixo. Para famílias com dois filhos, foram incorporados dois ar condicionados fixos e uma ventoinha de teto. Por fim, para famílias com quatro filhos, foram incluídos dois ar condicionados fixos, duas ventoinhas de teto e um ar condicionado portátil. No que diz respeito aos aparelhos que conferem o maior peso na despesa energética, apresenta-se um panorama mais claro dos custos reais associados a cada modalidade de arrefecimento. Desta forma, foi possível identificar que o ar condicionado fixo é a opção menos económica, seguido pelo ar condicionado portátil e, por último, a ventoinha de teto. Estas análises visam fornecer aos consumidores informações transparentes e detalhadas para poderem tomar decisões informadas e prudentes em relação ao consumo de energia e às escolhas para arrefecer os seus lares. Ao compreender plenamente as opções disponíveis e os respetivos custos associados, as famílias poderão adotar medidas eficazes para poupar energia e reduzir as despesas, sem comprometer o seu conforto. Foram reunidas ainda algumas recomendações para ajudar os consumidores a alcançarem este objetivo com sucesso: Coloque o ar condicionado a uma temperatura entre 24 ºC e 25 ºC , pois cada grau que baixar o consumo de energia aumentará em 8%; 80% do consumo do ar condicionado resulta do arrefecimento do ar que recolhe. Assim, é muito mais barato utilizar uma ventoinha que, embora não arrefeça o ar, fá-lo circular; Baixe as persianas ou feche as cortinas para evitar que a casa seja aquecida pelo sol. É também importante que, ao ligar o ar condicionado, todas as janelas estejam fechadas e que feche as divisões que não necessita de arrefecer; Se for comprar um aparelho de ar condicionado, certifique-se de que tem uma etiqueta energética A. Se esta for A+++, a poupança de energia será cerca de 40%; Desligue os aparelhos que não estão a ser utilizados , pois deixá-los em stand-by representa 10% a 16% do consumo doméstico de eletricidade, pelo que é aconselhável desligar o maior número possível dos mesmos; Aproveite a ventilação natural nos momentos mais frescos do dia, como ao início da manhã ou ao final da tarde; Verifique se a casa possui um bom isolamento térmico , pois evitará a entrada de calor indesejado e garantirá que a temperatura interna permaneça mais estável. Gostou das dicas? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais informações semelhantes
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Os dias quentes estão à porta, pedindo serões passados na rua. De preferência, em espaços exteriores agradáveis e confortáveis, como um jardim e terraço e, a um salto do verão, estes tornam-se no sonho de muitos proprietários. No que respeita a atividades ao ar livre em casa, os terraços são ideais para quem tem crianças ou animais, vantajosos pela sua baixa manutenção. Se está a pensar comprar uma casa, é importante considerar que, ao escolher uma com este tipo de espaços exteriores, viverá com uma maior qualidade de vida , pois terá logo ao virar da esquina um espaço de refúgio e no qual poderá aproveitar os dias quentes , podendo até personalizá-lo e decorá-lo para o tornar ainda mais apetecível e confortável. Descubra a seleção de imóveis à venda no SUPERCASA com estas características e sonhe com longos banhos de sol no conforto da sua casa! Apartamento T4 em Barreiro e Lavradio, Setúbal - 589.000€ Moradia T3 em Valado dos Frades, Nazaré - 590.000€ Moradia T3 Triplex em Celorico de Basto, Braga - 600.000€ Moradia T3 Duplex em Mafra, Lisboa - 685.000€ Moradia T4+1 Triplex em Nogueiró e Tenões, Braga - 750.000€ Moradia T4 em Cascais e Estoril, Lisboa - 949.000€ Descubra também Comprar um terreno para construir: tudo o que precisa de saber ou Póvoa de Varzim: viaje para esta terra portuguesa
Fonte: Freepik Autor: Redação A EDP Comercial comunicou esta segunda-feira, 8 de abril, uma descida, a partir de junho, nas faturas de eletricidade e gás natural. Assim, as faturas mensais de eletricidade podem descer 7%, enquanto o gás natural deverá cair 14%, sentidas pelo impacto da queda dos preços no mercado livre, que apresenta uma melhoria das condições. O preço da energia da eletricidade vai descer para os 10% , conforme indica a EDP, ao passo de que, no gás natural, a queda chega aos 20% , criando um impacto no preço final muito mais limitado pela componente das tarifas de acesso às redes. Já na semana passada, também a Galp anunciou uma queda dos preços da eletricidade e do gás natural, em média. Esta baixa começou no início do mês, com os preços a cair, em média, 28% na eletricidade e 19% no gás natural, com a justificação, à semelhança da EDP, a recair no facto de os mercados grossistas de eletricidade e gás natural apresentarem, atualmente, baixas cotações. Acompanhe outros temas semelhantes: Tarifa social de gás natural: desconto de 3,1% vai manter-se
Fonte: Pexels Autor: Redação O mercado grossista de eletricidade tem vindo a sofrer uma redução nos seus preços , aliviando comercializadores de eletricidade que a compram diretamente aos produtores. Este alívio pode significar que o ano seja de preços mais reduzidos face à última década, apesar de existirem alertas por parte do setor quanto a possíveis entraves à viabilização de projetos renováveis. Neste sentido, surge uma necessidade de equilibrar o mercado , para a qual surgem soluções como as baterias, uma reestruturação do mercado ou a atração de grandes consumidores. Pedro Amaral Jorge, presidente da APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, aponta: da forma como o mercado ibérico funciona, sempre que as renováveis conseguem suprir [as necessidades de] uma hora, o preço [da hora] é zero , o que aconteceu mesmo no arranque do mês de abril, com algumas horas perto de marcar valores negativos. Do lado dos produtores, é um problema que vamos ter de resolver (...) ninguém pode vender a zero algo que custa dinheiro , aponta o dirigente da APREN, sublinhando que esta é uma situação insustentável do ponto de vista financeiro, pois de acordo com as projeções de preço atuais, conforme indica Pedro Amaral Jorge, nenhum investidor quererá investir. Assim, para permitir uma contratação das renováveis, terá de se desenhar um sistema que remunere as centrais renováveis e impeça que os preços possam descer a zero. Relacionado: Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta
Fonte: Freepik Autor: Redação A Autoridade Tributária e Aduaneira passa a contemplar aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados à captação e aproveitamento de energia na taxa reduzida de IVA, a 6%. Esta alteração inclui não só a compra deste tipo de equipamentos, mas também a sua instalação, reparação e manutenção. Através da redução do imposto, é criado um incentivo às famílias portuguesas que ainda não têm este tipo de aparelhos nas suas casas , facilitando o acesso através de um investimento menos significativo. No ofício circulado, publicado pela Autoridade Tributária e Aduaneira, ficam contemplados à taxa reduzida do IVA a aquisição, entrega e instalação, manutenção e reparação de aparelhos, máquinas e outros equipamentos destinados exclusiva ou principalmente à captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica e de outras formas alternativas de energia . Estão contemplados, por exemplo, painéis solares, térmicos ou fotovoltaicos, aerogeradores, como turbinas eólicas, e bombas de calor, nas quais estão abrangidos, também, os aparelhos de ar condicionado reversíveis. Sobre o tema sustentabilidade, recomendamos: Nova diretiva de eficiência energética recebe aprovação do PE , Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta e Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância
Fonte: Freepik Autor: Redação Será discutida esta terça-feira, em reunião do Executivo da Câmara de Coimbra, a proposta para a criação de uma comunidade renovável através da concessão dos telhados de vários bairros sociais do município, para a instalação de 1.500 painéis fotovoltaicos . Através desta instalação, prevê-se uma poupança de 47% no custo da energia. Será proposta, assim, a concessão dos telhados de prédios nos bairros do Ingote, Misericórdia, Fonte da Talha e Parque Nómada, e ainda os dos edifícios municipais do Algar e da Pedrulha, beneficiando 370 famílias. De acordo com a proposta, a concessão dos telhados terá um período de 20 anos , para garantir a poupança imediata aos residentes dos bairros contemplados, bem como para os consumidores que integrarão a comunidade de energia renovável (CER), visto que esta beneficia qualquer pessoa que viva num raio de dois quilómetros em torno dos painéis instalados. Com esta medida, as famílias podem poupar até cerca de 30 mil euros por ano, os edifícios municipais 10.500 euros por ano e os restantes membros da CER, até 9.500 euros. Continue a ler: Nova diretiva de eficiência energética recebe aprovação do PE , Como potenciar os recursos naturais na construção
Fonte: Pexels Autor: Redação O homefullness é uma tendência em crescimento no mundo do design de interiores, e que pode transformar por completo a forma como são sentidas e reconhecidas as sensações provocadas pelo ambiente da casa onde vive. É um conceito que parte da adaptação entre o bem-estar e a decoração , tendo como objetivo gerar sentimentos de tranquilidade e de equilíbrio . E hoje, para poder transformar também a sua casa com base neste conceito, o SUPERCASA traz-lhe tudo o que precisa de saber. O que pressupõe o Homefullness? A principal premissa deste conceito é a organização. A harmonia , a ordem e a organização são fatores-chave para alcançar o homefullness em sua casa, com truques que, apesar de simples à primeira vista, podem demorar algum tempo a interiorizar no seu quotidiano, sobretudo se viver com animais e/ou crianças. Manter os espaços em ordem é mais difícil do que se esperaria, contudo, pode adotar algumas técnicas para manter a ordem visual, ou seja, a ordem que vê à primeira vista. Dicas simples para conseguir atingir o homefullness Sabemos que, na correria do dia a dia, sobretudo se viver com outras pessoas, pode não ser simples concretizar todos os objetivos que aqui propomos, mas há técnicas que o podem ajudar a desvendar a ordem por detrás do caos . 1. Descomplique e desfaça-se do que já não usa Uma casa harmoniosa pressupõe espaços serenos sem grandes confusões visuais, que ofereçam espaço para relaxar. Aqui, para o ajudar nesta meta, é importante que olhe à sua volta, nas várias divisões da sua casa, e perceba exatamente quais são os elementos que lhe provocam ansiedade, sensação de desorganização e que fazem parecer a sua divisão parecer mais apertada. São esses os objetos dos quais se deve desfazer, se não tiverem nada a acrescentar ao seu bem-estar. Simplificar a decoração da sua casa vai ajudá-lo a atingir a sensação de homefullness, acreditando que “menos é mais”, e uma casa com menos tralha vai fazê-lo sentir-se mais confortável. 2. Conecte-se com elementos naturais Uma das estratégias que o pode ajudar a atingir uma harmonia interior com os espaços da sua casa é através da utilização de elementos naturais , como plantas que pode espalhar pela sua casa, em lugares estratégicos. Invista nestes elementos decorativos e certifique-se, também, caso tenha jardim, de que este se encontra bem cuidado e lhe desperte vontade em passar mais tempo ao ar livre . 3. Crie espaços sagrados Uma vida organizada pressupõe, também, que tire tempo para si . Para isto, é fundamental que existam, em sua casa, espaços sagrados onde pratica o seu bem-estar e se reúne consigo mesmo , seja para ler um livro, ouvir música ou simplesmente dormir uma sesta. Rodeie-se de elementos tranquilos e relaxantes, como as tais plantas que mencionámos acima, velas aromáticas e cores neutras. A verdade é que o homefullness pode não ser para todos, mas é certamente um passo em direção a uma vida mais tranquila e relaxada, mesmo para os mais desorganizados. E caso não consiga pôr em prática todos os conselhos, o importante é que se sinta bem com o espaço que criou para si, na sua casa. Fique para mais dicas de Lifestyle com o SUPERCASA Notícias . Saiba quais as peças usar na decoração da sua cozinha , Descubra os 5 serviços domésticos mais contratados em 2023 ou Transforme a sua casa sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação A Secretária de Estado da Energia e Clima, divulgou esta terça-feira, em Diário da República, o despacho que antecipa a submissão da proposta de tarifas de gás natural para o período entre outubro deste ano e setembro de 2025. Assim, a tarifa social para o fornecimento de gás natural regulada vai continuar em vigor em 2024, mantendo o desconto de 31,2% aplicado às tarifas transitórias de venda a clientes finais, da qual se exclui o IVA, impostos, contribuições e taxas de mora aplicáveis. Assim, a partir do dia 1 de outubro deste ano, o desconto será aplicado, tratando-se, conforme afirmou a Secretária de Estado, Ana Fountoura Gouveia, de uma medida urgente e inadiável , ficando a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) responsável pela submissão da proposta, que deverá apresentar até ao final deste mês de março. A tarifa social trata-se de um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética, traduzido-se num importante instrumento de política pública e de justiça social, garantindo o acesso a este serviço essencial com menor esforço financeiro e maior estabilidade tarifária para este universo de consumidores, conforme indica o despacho. O mesmo diploma adianta que a operacionalização da medida vai consistir numa aplicação automática do desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão, permitindo o aumento do seu alcance, assegurando a sua aplicabilidade independentemente da intervenção dos seus beneficiários. Temas relacionados: Sabe quanto gasta a preparar comida em casa? Descubra , Energia renovável atinge um dos melhores registos europeus e ERSE recomenda consumidores a consultar simuladores
Fonte: Freepik Autor: Redação Já lhe tínhamos enumerado, em artigos anteriores, os passos necessários para dar início ao processo de venda de uma casa . Se ainda não leu o artigo anterior, faça-o em “ Primeiro passo para vender casa: o que fazer ?” e descubra exatamente o que o espera. O SUPERCASA Notícias guia-o nesta jornada, explicando-lhe passo a passo tudo o que precisa de saber em cada um dos processos – neste, em concreto, as estratégias que deve adotar para valorizar o seu imóvel. O que deve fazer para valorizar o seu imóvel? Esta será uma das primeiras coisas a fazer antes de avançar com a divulgação do imóvel. Nesta fase, é essencial que adote uma visão crítica do imóvel que está a vender, de forma a compreender exatamente quais são os pontos que podem ser melhorados e quais aqueles que deve utilizar como argumentos fortes na venda. Olhe para o seu imóvel, veja o que poder ser necessário melhorar, e coloque mãos à obra! Não falamos de obras muito complexas ou que lhe exijam um grande investimento, mas sim de pequenas melhorias que farão toda a diferença no momento da divulgação. Ao ter um imóvel envelhecido, mal cuidado, a necessitar de intervenções, menos valor os compradores vão querer dar por ele, pelo que, se quiser um bom retorno da venda, deve ter em conta estas necessidades. Por mais bonita ou confortável que considere a sua casa, um investidor poderá não olhar para ela da mesma forma, pelo que é essencial colocar-se no papel de quem compra e executar o máximo de intervenções possíveis para aumentar o valor justo de venda. 1. Peça ajuda Antes de se iniciar no processo de valorização, caso não saiba exatamente por onde começar, o nosso conselho – e que lhe vai servir para todos os passos ao longo do processo – é contratar a ajuda de um profissional especializado. Esta é a forma mais eficaz para atingir melhores resultados. Um profissional experiente do ramo imobiliário vai saber dizer-lhe exatamente quais são os pontos mais ou menos valorizados por um comprador. Assim, encontre um mediador ou agência imobiliária, agende com eles uma visita ao imóvel, e peça aconselhamento. Sendo que estes profissionais estão munidos de ferramentas próprias, como plataformas que conseguem gerar Análises Comparativas de Mercado , eles serão as pessoas indicadas para lhe dizerem exatamente o que tem de fazer para adicionar valor à sua casa. 2. Melhore a qualidade energética do imóvel Um dos pontos mais apreciados por compradores é a eficiência energética de um imóvel. Vivemos numa época em que as preocupações ambientais são cada vez maiores , existindo um maior cuidado com materiais e equipamentos. Se a sua casa não for propriamente nova, é aconselhável que a melhore do ponto de vista energético, pois acrescentará valor e terá maiores argumentos de venda. Além disso, e porque o certificado energético é um documento obrigatório na venda de um imóvel, terá maiores probabilidades de uma venda mais bem sucedida ao apresentar um documento com bons dados energéticos, passando com distinção na avaliação dos peritos que forem inspecionar a eficiência da casa. Alguns exemplos sobre como pode melhorar a qualidade energética da casa que vai vender: • Coloque janelas eficientes: pode parecer um investimento avultado, mas terá o retorno depois da venda, sendo que esta é uma das intervenções que mais aumenta o valor de um imóvel; • Instale painéis fotovoltaicos: atualmente, através de empresas de energia elétrica, já é possível contratar a instalação destes equipamentos de uma forma acessível e económica, o que aumenta, também, o valor do imóvel. 3. Faça uma limpeza profunda Se for um imóvel que não habita, é extremamente importante que o limpe antes de começar o processo de divulgação. Não quererá fotografias onde a casa parece descuidada, escura ou desarrumada, pois influenciará na qualidade do anúncio da venda e gerará menos interessados. O mesmo se aplica caso seja uma casa onde vive habitualmente. Limpe e organize-a, de forma a parecer luminosa, cuidada e desafogada de muitos objetos – sobretudo objetos pessoais. Assim, antes de apresentar a sua casa ao mundo, colocando-a no mercado, certifique-se de que tem bom aspeto e de que está apelativa, sobretudo num momento imediatamente anterior à visita do mediador imobiliário, que poderá aproveitar para lhe tirar fotografias. 4. Pinturas, arranjos e intervenções O objetivo aqui não é renovar a casa na totalidade, ou investir em grandes alterações, pois à partida, quando está a comprar uma casa, o investidor já terá de parte algum dinheiro para obras deste calibre. Contudo, pequenas pinturas, arranjos e intervenções têm influência no processo de compra. Portanto, se o seu imóvel tiver alguns defeitos ou imperfeições que necessitem de cuidados, é importante que trate deles antes da divulgação da sua casa online. Arranje, por exemplo, aquela torneira que pinga, o soalho que está a levantar, ou pinte as paredes mais manchadas. Embeleze a casa o máximo que puder, não deixando de fora os espaços exteriores – se tiver um jardim, apare a relva, cuide as plantas, desimpeça o caminho e prepare o espaço para receber visitas. E não se esqueça: a fachada do imóvel vai ser o primeiro contacto de um potencial comprador com a sua casa, pelo que é fulcral que cause uma boa impressão! Se seguir estes conselhos, ficará um passo mais perto de um processo célere, fácil e despreocupado! Prepare o imóvel para a venda e, com a ajuda do consultor imobiliário que o acompanha, torne-o num investimento imperdível. E, depois de concluída esta fase, vai avançar para a próxima: colocar o imóvel no mercado. Fique atento aos próximos artigos para descobrir exatamente o que tem de fazer!
Fonte: Freepik Autor: Redação A Diretiva de Eficiência Energética em Edifícios (EPBD), revista e aprovada pelo Parlamento Europeu, estabelece uma série de medidas progressivas que visam transformar o setor da construção numa componente fundamental da transição para uma economia de baixo carbono. Neste sentido, a decisão do Parlamento Europeu de apoiar a imposição de metas ambiciosas para a neutralidade de carbono em edifícios reflete um compromisso renovado com a redução das emissões de gases de efeito estufa, bem como o combate às mudanças climáticas. A nova legislação exige que todos os edifícios novos sejam neutros em carbono a partir de 2030, com uma data de corte mais imediata para edifícios ocupados por autoridades públicas, estabelecida em 2028. Além disso, a EPBD prevê metas de redução de energia primária para edifícios residenciais e não residenciais até 2030 e 2035, respetivamente, incentivando a adoção de tecnologias renováveis e medidas de eficiência energética. A eliminação gradual de caldeiras a gás e diesel e a proibição de subsídios para essas tecnologias a partir de 2025 marcam uma mudança significativa na política energética da UE, impulsionando a transição para sistemas de aquecimento e resfriamento mais sustentáveis. No entanto, a diretiva também reconhece a importância de preservar o património arquitetónico e histórico, permitindo que certos edifícios sejam excluídos das exigências de eficiência energética, desde que justificado com base em critérios específicos. Embora algumas propostas, como a melhoria obrigatória de edifícios com classificação energética baixa, tenham sido retiradas da legislação final, espera-se que os Estados-membros da UE desenvolvam planos nacionais abrangentes para impulsionar a eficiência energética e promover a adoção de tecnologias renováveis nos seus setores de construção. O compromisso da UE com a descarborização do setor imobiliário reflete não apenas uma preocupação com a sustentabilidade ambiental, mas também uma visão de longo prazo para uma economia mais resiliente e próspera. Leia mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O direito de preferência aplica-se na compra ou na venda de um imóvel. Na prática funciona como um meio legal para dar preferência a determinada pessoa ou entidade, na compra ou venda do imóvel em questão. A quem se aplica? Este é um direito legal, previsto no artigo 65.º da Constituição da República Portuguesa, e no DL n.º 89/2021, de 03 de Novembro, em que quem está a vender tem a obrigação de dar prioridade ao titular deste direito (inquilinos ou entidades públicas). Inquilinos Os inquilinos podem usufruir do direito de preferência na compra do imóvel, desde que obedeçam a alguns requisitos: estar a viver no imóvel por um período superior a dois anos, e pretenderem comprar a casa para habitação própria. Não esquecer que o inquilino perde o direito de preferência nos casos em que queira comprar a casa para fins de alojamento local ou para arrendamento. Na prática, isto significa que, se, por exemplo, é proprietário de um imóvel (e o mesmo está arrendado há mais de dois anos) e pretende vendê-lo, os inquilinos que lá vivem têm direito de preferência a querer comprar a casa , de forma igual face a todos os interessados em adquirir o imóvel. O senhorio do imóvel deve enviar carta registada com aviso de receção a comunicar ao inquilino que vai vender a casa e qual o preço. Desta forma, se o inquilino se enquadrar nos requisitos acima mencionados , pode, no espaço de 30 dias, responder a indicar a sua intenção de usufruir do direito de preferência. No entanto, é necessário saber se o imóvel está localizado nalguma zona onde entidades públicas podem ter direito de preferência sobre a casa. Entidades Públicas Se o imóvel está na chamada zona de pressão urbanística (ZPU) ou em zonas previamente identificadas no Programa Nacional de Habitação , as entidades públicas têm direito de preferência nestes casos. Por entidades públicas entenda-se autarquias, câmaras municipais, o Estado e, claro, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. As zonas de pressão urbanística (ZPU) são zonas onde, por norma, a oferta habitacional é escassa ou desadequada face ao que a maioria das pessoas consegue pagar. Este é um problema que tem vindo a afetar cada vez mais jovens em Portugal, mas também famílias com rendimentos muito abaixo da média. As câmaras municipais são a entidade prioritária a poder exercer direito de preferência (em segundo lugar estão as regiões autónomas da Madeira e Açores e por último o Estado), desde que o imóvel esteja localizado numa zona de pressão urbanística, numa zona protegida ou de reabilitação e tenha sido classificado ou esteja em vias de ser. Para colmatar o problema habitacional, as autarquias, câmaras e regiões autónomas fazem uso do direito de preferência nestas zonas, previamente delimitadas e aprovadas no Diário da República e publicadas nos Boletins municipais e no site das câmaras municipais. Esta delimitação tem a duração de cinco anos, e pode sofrer alterações com vista à redução ou ampliação, consoante critérios definidos no Decreto-Lei n.º 67/2019, de 21 de maio. Nas ZPU também se podem incluir imóveis devolutos há mais de dois anos que estejam localizados nas zonas delimitadas. O meu imóvel está numa ZPU – o que fazer? Pode saber se a sua casa está situada em zona de pressão urbanística pode consultar o site do Diário da República , o site das câmaras municipais ou o boletim municipal onde o imóvel está localizado. Pode também consultar o site da Direção-Geral do Património Cultural para imóveis que ainda não foram classificados (mas estão em via de ser). Antes de colocar a casa à venda, deve publicar o anúncio no portal Casa Pronta, através da opção “Novo Anúncio” e preencher o formulário, para que, desta forma, possa ser exercido o direito legal de preferência. Este anúncio tem um custo de 15 €. As entidades públicas podem, assim, manifestar interesse de exercer o direito ou de não o exercer. Este é um serviço disponibilizado pelo Ministério da Justiça. O anunciante pode, posteriormente, consultar e acompanhar o estado do pedido. Ficou interessado? Leia mais sobre: Diferença entre domicílio fiscal e morada fiscal ou Diferenças entre um fiador e um avalista: entenda-as
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação Antes de avançar com um processo de arrendamento, há uma série de direitos, deveres e etapas burocráticas que são importantes considerar, de forma a garantir a salvaguarda das partes envolvidas . Podem haver custos associadas e alguns cuidados a ter, pelo que é importante, antes mesmo de avançar com a assinatura de um contrato, conhecer exatamente os trâmites necessários para saber no que se vai meter. Quais são as obrigações de um senhorio? Antes de celebrar um contrato de arrendamento, atente que existem obrigações de carácter legal que um senhorio deve assegurar , nomeadamente a obtenção do certificado energético do imóvel , que é obrigatório conforme o Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto. Contudo, não fica por aqui, pois cabe também ao senhorio definir o preço da renda a cobrar , através de cálculos que avaliarão as despesas mensais que tem com o imóvel que pretende arrendar, e os quais vão incidir sobre impostos como o IMI, sobre as rendas, mas também valor do seguro, despesas de manutenção, quotas de condomínio e valor das prestações do crédito habitação, se aplicável. Muitas destas despesas, apesar de serem dedutíveis no IRS, serão somadas para totalizar o valor da renda a cobrar, salvaguardando as despesas que senhorio tem para com o imóvel. Este cálculo da renda pode ser feito com base nas Estatísticas de Rendas da Habitação , que encontra no site do Instituto Nacional de Estatística. Nesta plataforma, pode consultar os valores das rendas praticados em novos contratos de arrendamento, bem como a média de preços praticados por metro quadrado, nas diversas localidades nacionais. Contrato de arrendamento: no que consiste? Depois de pesar todas as variantes acima mencionadas, sabendo exatamente quais são as suas responsabilidades enquanto senhorio, poderá avançar com o contrato de arrendamento, um documento que estipula os direitos e deveres das partes envolvidas (senhorio e inquilino) . Neste documento, podem ainda ser estipulados os direitos e obrigações de um fiador, se aplicável. É importante ter em conta que este é um documento importante e com várias responsabilidades legais a si acarretadas, pelo é que aconselhável que peça ajuda a um advogado ou solicitador para rever a informação estipulada ou contratar os seus serviços para a sua elaboração. Toda a informação constante deve ser clara e correta, para garantir o cumprimento da lei. Para celebrar um contrato de arrendamento, enquanto senhorio, terá de pedir ao inquilino os seus documentos de identificação pessoal, a última declaração de IRS e, ainda, os últimos recibos de vencimento. Os mesmos se aplicam caso haja um fiador. Da parte do proprietário, deve ser apresentada a seguinte documentação: • Caderneta predial/certidão de teor • Certificado energético • Licença de habitação Como elaborar um contrato de arrendamento? Um contrato de arrendamento só será válido se conter determinadas informações obrigatórias, e por isso, para garantir que tudo está em conformidade com aquilo que manda a lei, deve consultar um profissional especializado para o ajudar com a revisão das cláusulas . Depois de tudo validado e assinado entre ambas as partes, pode submetê-lo no portal das finanças. Mas antes, descubra o que não pode faltar. Identificação das partes envolvidas no contrato Ainda antes da redação do contrato deve ter do seu lado toda a informação necessária sobre o seu futuro inquilino , nomeadamente nome completo, estado civil, número do cartão de cidadão e respetiva validade, número de contribuinte, naturalidade, morada e data de nascimento. Estas são as informações que terá de preencher logo no primeiro parágrafo, identificando-se a si e ao inquilino com estas informações. 1.ª Cláusula – objeto do contrato Nesta cláusula, identificará o objeto para o qual se está a celebrar o contrato, o qual corresponde ao imóvel . Assim, deve indicar todos os elementos que identifiquem o imóvel, e que deverão corresponder à letra da fração autónoma, andar, nome da rua, número do prédio/porta, freguesia e concelho. Deve indicar, também, o número sob o qual está identificado na Conservatória do Registo Predial, o Artigo de inscrição na matriz predial e o número, data, e município onde está registada a licença de habitação. 2.ª Cláusula – finalidade do contrato Aqui terá de indicar o primeiro outorgante , que será o proprietário que arrenda, e o segundo outorgante, correspondente ao inquilino que toma a fração identificada na primeira cláusula de arrendamento. É também nesta cláusula que indica para que fim se destina o contrato, indicando que é exclusivo a habitação própria do segundo outorgante. 3.ª Cláusula – prazo do contrato Deve estipular a duração do contrato que, por lei, é no mínimo de 1 ano , com renovação a 3 anos seguintes. 4.ª Cláusula – valores Indique nesta cláusula o valor da renda mensal a ser paga pelo segundo outorgante , bem como o dia do limite do pagamento e o meio de pagamento, mas também o valor da caução e das rendas antecipadas que pretende receber. Por lei, só podem ser exigidas até duas rendas antecipadas e uma única caução , que pode equivaler a duas rendas. 5.ª Cláusula – despesas associadas Nesta cláusula fica estipulado quem deve proceder ao pagamento de despesas relacionadas com eletricidade, água, gás, telecomunicações e outras. Tanto pode ser o senhorio, como o inquilino, contudo, é uma informação que deve constar no contrato, definindo as obrigações de cada uma das partes. 6.ª Cláusula – sublocação e cessão Fica estipulado nesta cláusula que o imóvel não pode ser subolocado ou cedido pelo inquilino sem o consentimento expresso, e por escrito, do proprietário. 7.ª Cláusula – informação sobre obras Fica aqui estipulada sobre quem recai a responsabilidade da realização de obras de melhoramento no imóvel, de forma a evitar futuros mal entendidos. É o inquilino, geralmente, quem fica responsável por este tipo de intervenções, tendo a autorização prévia e escrita do proprietário, excetuando reparações urgentes. 8.ª Cláusula – conservação do imóvel Neste ponto, fica indicada a obrigação do inquilino de proceder à preservação do imóvel , mantendo-o no estado em que o encontrou, nomeadamente as suas instalações, canalizações, paredes, pavimentos, pinturas, eletrodomésticos, recheio da habitação, entre outros. 9.ª Cláusula – inventário Deve indicar que foi feita uma vistoria ao imóvel, na presença do inquilino, na qual foi elaborada uma lista do inventário completo e do estado de conservação do imóvel. Esta é uma informação que deve ficar anexada ao contrato para salvaguarda de ambas as partes. 10.ª Cláusula – lei do arrendamento Aqui ficará indicada a lei atualmente em vigor em Portugal, com a devida legislação atualizada. 11.ª Cláusula – deveres Nesta última cláusula, deve ficar declarado que o inquilino concorda com todas as cláusulas do contrato e se compromete a respeitar e cumprir tudo o que ficou estipulado na íntegra . Caso se aplica, fica também comprometido a respeitar o regulamento do condomínio, com uma declaração anexa ao contrato. Cláusulas opcionais Além das cláusulas de que já lhe falámos, existem outras que pode incluir o contrato de arrendamento e que podem incidir, por exemplo, na presença de animais em casa, mas também sobre a fiança, caso existam fiadores . A mais comum diz respeito às condições em que o proprietário pode proceder a visitas ao imóvel, que devem ser moderadas, mas, ainda assim, permitir ao senhorio poder aceder ao imóvel em situações especificadas e acordadas pelas partes. O contrato fica válido depois de assinado pelas partes envolvidas, devendo constar, no final do mesmo, o local e o dia da sua celebração. Submeter o contrato nas Finanças: como fazer? Depois de celebrado, o contrato deve ser entregue pelo senhorio à Autoridade Tributária no prazo de 30 dias , o qual pode ser feito diretamente num balcão de uma repartição das Finanças ou online. Cuidados a ter em conta O arrendamento de uma casa pode significar uma fonte de rendimento estável e rentável para o senhorio que é proprietário do imóvel, contudo, deve ter atenção aos cuidados implícitos para evitar problemas. Antes de avançar com a assinatura de um contrato, certifique-se de que encontra o inquilino certo , tomando tempo para conhecer o perfil da pessoa ou agregado interessado , e se reúne as condições necessárias para assegurar o pagamento da renda e despesas associadas. Defenda os seus direitos, garantindo também as suas obrigações, e faça uma escolha ponderada e informada. Se pretende obter mais informações úteis acerca de arrendamento, sugerimos que leia Vai ser inquilino? Cuidados a ter antes e depois , Regras do subarrendamento: conheça-as todas e Os seguros obrigatórios para senhorios e inquilinos: descubra
Fonte: Freepik Autor: Redação O prazo para a limpeza de terrenos está perto de terminar, pelo que é essencial, caso seja o proprietário de um terreno, proceder às medidas necessárias para assegurar o cumprimento da lei em vigor. Lembramos que o prazo termina no dia 30 de abril, e por isso, caso ainda não tenha procedido à limpeza do seu terreno, faça-o entretanto, evitando multas avultadas. Quais são as multas em vigor para quem não cumpre a limpeza Cumpra o seu dever e evite despesas nas quais não se quer meter, pois se é o proprietário de um terreno florestal ou baldio, caso não proceda à devida limpeza, as multas podem chegar aos 10.000€. Aplicam-se também a pessoas coletivas, com os valores a poderem atingir os 120.000€. Abaixo, consulte as multas: Tipo de proprietário • Pessoa singular: a multa varia entre os 280€ e os 10.000€ • Pessoa coletiva: a multa varia entre os 1.600€ os 120.000€ Gravidade da infração • Nível 1 (infração menor): pode ir dos 280€ aos 2.500€ • Nível 2 (infração média): pode ir dos 2.501€ aos 5.000€ • Nível 3 (infração grave): pode ir dos 5.001 aos 10.000€ para pessoas singulares e dos 30.001€ aos 120.000€ para pessoas coletivas Tenha em conta que as multas podem ser superiores conforme a área do terreno e, além das multas, pode ainda ser notificado para proceder à limpeza do terreno, sob pena de a mesma ser realizada de forma coerciva pela Câmara Municipal – tendo de ser o proprietário e cobrir os custos –, e ainda, habilitar-se a que os seus terrenos sejam objeto de desapropriação , em casos de incumprimento reiterado ou quando a limpeza coerciva se verifique inviável ou excessivamente onerosa. Em caso de dúvidas, e para verificar toda a informação na íntegra, deve consultar o Decreto-Lei n.º 143/2023 de 28 de agosto de 2023, onde estão definidas as regras para a limpeza de terrenos florestais e baldios, bem como as multas aplicáveis aos proprietários que não cumpram as devidas obrigações. Passo a passo para a limpeza de um terreno Conforme lhe explicámos em artigos anteriores, deve ter consciência de que a limpeza de um terreno pode evitar situações graves como incêndios, sobretudo nas épocas de maior calor , sendo importante cumprir os prazos estipulados e as normas estabelecidas. Caso tenha dúvidas que persistam, deve consultar autoridades competentes, como Ligas de Bombeiros ou a Guarda Nacional Republicana. Para o ajudar na limpeza, preparámos uma checklist do que deve assegurar. 1. Limpe o terreno Nesta fase, é importante que retire toda a vegetação seca, arbustos e materiais combustíveis, utilizando métodos apropriados como o corte manual ou através de máquinas desmatadoras. Se forem terrenos de pasto, poderá utilizar pastoreio controlado. Depois de retirada a vegetação e outros materiais combustíveis, deve criar faixas de proteção, mantendo uma faixa de 100 metros limpa em torno de aglomerados habitacionais, parques de campismo, aterros sanitários ou áreas industriais , procedendo igualmente à poda de árvores, sendo que as copas destas devem estar a, pelo menos, 4 metro do solo e os ramos não podem tocar nas casas ou linhas elétricas. 2. Documente a limpeza Esta documentação pode servir como garantia para o procedimento realizado. Assim, deverá tirar fotografias do antes e do depois e guardar todos os recibos e comprovativos do pagamento de quaisquer serviços de limpeza contratados. 3. Mantenha o terreno limpo Depois de limpo, é importante que mantenha o terreno assim, eliminando resíduos e monitorizando-o periodicamente para identificar e remover potenciais perigos, como árvores mortas ou galhos secos. Faça vistorias regulares para remover o lixo que se possa formar, bem como folhas secas e/ou outros materiais que possam aumentar o risco de incêndio . Lembre-se de que as suas ações podem salvar outros, e a limpeza de terrenos nutre um papel fundamental na prevenção de incêndios florestais e na proteção de vidas e bens . Cumpra as normas estipuladas e evite multas ou penalizações, aproveitando para cuidar do seu terreno e contribuir para um ambiente mais seguro para todos. Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais artigos informativos do seu interesse