Fonte: Freepik Autor: Redação A rede social Facebook é, atualmente, uma das ferramentas mais utilizadas por empresas e empreendedores, tendo-se tornado indispensável no sucesso destes negócios, que crescem pelo seu reconhecimento e dinamismo online . Para agências e consultores imobiliários, é também um canal de comunicação em ascensão , que funciona como uma plataforma estratégica pela proximidade exclusiva com novos potenciais clientes . No entanto, para se conseguir destacar face aos milhares de outros utilizadores, é crucial ter do seu lado uma estratégia de partilha de imóveis sólida e integrada no seu CRM. 1. Um blogue vai ajudá-lo A utilização do Facebook pode ser complementada com um blogue no seu site , que pode explorar com conteúdo interessante e pertinente para a sua área de atuação. Depois de ter esse conteúdo publicado no seu blogue, pode partilhá-lo no seu Facebook e, assim, gerar tráfego entre plataformas , captando a atenção de novos utilizadores que ainda não conheçam a sua agência. Esta estratégia vai ajudá-lo a gerar mais conversões e, sobretudo, a chegar a um público mais abrangente e que poderá, através dos seus conteúdos, colocar questões, interagir com a sua página e consultar os imóveis e informações que lhe são relevantes . 2. Implemente um discurso de “ call to action ” É importante, sempre que faça um post no Facebook ou partilhe alguma coisa, que na descrição desse mesmo conteúdo insira um discurso que motive à interação . Utilizar uma call to action , que é nada mais do que uma chamada à ação, incentivará o seu público a interagir com as suas publicações, deixando like ou partilhando-as, e assim, mais tráfego e crescimento online. 3. Complete e detalhe a informação do seu perfil Um perfil bem preenchido, com toda a informação útil, não só fará com que a sua página tenha melhor performance aos olhos da rede social, como atrairá mais potenciais clientes e seguidores que vejam na sua página informação de confiança. Quanto mais completa for a informação do seu perfil, mais facilmente as pessoas que o seguirem conseguirão chegar diretamente até si, através dos contactos que proporcionar, obtendo assim leads mais qualificadas e que se poderão transformar em verdadeiras oportunidades de venda. As informações ficarão disponíveis na área de “Sobre” da sua página, que deve conter contactos telefónicos, sites e ligações, informações básicas (como horário, intervalo de preço e serviços), endereço eletrónico, morada e área, e tipo de serviço. 4. Invista em boas legendas Além da utilização de boas fotografias, recomendamos vivamente que capriche nas descrições e legendas das suas publicações , sobretudo nas de imóveis. Ao descrever bem uma publicação, estará a criar ligação e conexão com a pessoa que está a ver o post , fomentando o desejo da visita ao imóvel ou na aquisição de um serviço. Descreva os pontos fortes daquilo que está a vender e crie o desejo no utilizador , não esquecendo de mencionar as principais características do imóvel, preço e localização. 5. Utilize o Facebook para mais além de imóveis A sua página de Facebook não precisa de conter, em exclusivo, posts promocionais e/ou comerciais. Utilize-a de forma inteligente, e com recurso a uma estratégia de marketing bem pensada para atrair um público mais abrangente. Sugerimos que, além de publicações onde tenta vender ou arrendar um imóvel, ou apresentar diversas opções da sua carteira, invista em posts com conteúdo interessante, onde mostre o backstage do sua dia a dia, apresente a sua equipa ou informe os seus clientes e potenciais clientes acerca de novidades relacionadas com o setor. Esta diversidade de informação vai tornar o seu Facebook apelativo, interessante e convidativo a que mais pessoas de fora possam demonstrar interesse pelo seu trabalho. Dica extra: integre o Facebook com o seu CRM O CRM vai desempenhar um papel fundamental na gestão da sua agência, seja com questões burocráticas, de gestão de comissões, faturação ou de leads e, ao tê-lo integrado com as suas redes sociais, nomeadamente o Facebook, poderá tirar o maior partido do seu tempo e recursos. O CRM eGO Real Estate permite esta integração , funcionando de forma eficiente para oferecer uma automatização do fluxo de trabalho e uma recolha das leads que surgem da rede social, organizando-as e canalizando-as com eficiência. Além disto, tornará mais fácil acompanhar o desempenho das suas campanhas de marketing, já que as poderá criar diretamente no CRM, ficando com a perceção de cliques, visualizações, contactos que receberam as suas campanhas e quantas leads surgiram daí. Terá acesso a um mundo de possibilidades, de forma integrada e com recurso a tecnologia de ponta, que ajudará o seu negócio a obter mais leads e seguidores. Faça esta gestão integrada e não perca tempo: peça a sua demonstração aqui .
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Escolher a vida no campo é uma decisão sensata por acarretar uma série de mais-valias e vantagens, associadas não só a uma maior qualidade de vida, em contacto com a natureza, como pela tranquilidade que estas áreas oferecem aos seus residentes . A aquisição de uma casa rústica ou quinta apresenta, assim, um conjunto de vantagens que a distinguem de outras opções de habitação. Se procura uma estilo de vida mais tranquilo, em contacto com a natureza e com a possibilidade de autossuficiência, esta poderá ser a escolha ideal para si, e encontra milhares de imóveis deste género à venda no SUPERCASA . Para tomar a decisão mais informada, e obter o máximo de opções possíveis, selecionámos as 6 melhores opções para si, mas convidamo-lo a consultar mais opções em supercasa.pt e a investir numa mudança para o paraíso rural. Quintinha T5 em Alcobaça, Leiria - 300.000€ Quinta T3 em Santiago do Cacém, Setúbal - 390.000€ Quinta T3 em Silves, Algarve - 590.000€ Quintinha T4 em Portimão, Algarve - 599.000€ Quinta T5 em Montemor-o-Novo, Évora - 790.000€ Herdade T7 em Peniche, Leiria - 1.955.000€ Descubra mais opções sugeridas à venda no SUPERCASA : Comprar casa com garagem: 7 sugestões a não perder , Comprar casa na faixa litoral: 8 opções imperdíveis
Fonte: Freepik Autor: Redação A comunicação visual é a arte de transmitir informações, ideias, conceitos e valores através de elementos visuais , nas suas várias formas e possibilidades, e que podem contemplar imagens, cores, tipografia ou vídeo. No mercado imobiliário, este tipo de comunicação é a arma secreta das empresas com maior notoriedade , funcionando como um ativo intangível da sua marca, uma vez que é representativa daquilo que a empresa é e oferece. Não só funciona como um elemento catalisador da sua presença no mercado , como pode ser utilizada para atrair clientes, despertar o interesse num imóvel e, mais importante que tudo, fechar vendas. No marketing, sobretudo no marketing digital , é exigida força no discurso, criatividade e originalidade, pelo que este tipo de comunicação fará toda a diferença se pretende fazer avançar o seu negócio e levá-lo a bom porto. Fique para saber como. Comunicação Visual: o bê-á-bá de uma boa estratégia de marketing Olhe para a imagem da sua marca e faça este exercício: o que representam as cores, formas e posições envolvidas no seu branding ? Esta será a sua primeira noção do que trata a comunicação visual, e que passa pela imagem visual daquilo que está a comunicar. Na comunicação visual, importam as formas, os gráficos, as fotografias, as cores, as fontes, sobretudo na criação de peças de comunicação, como mailshots , assinaturas de redes sociais ou campanhas de comunicação, onde terá de fazer uso daquilo que está ao seu dispor, no livro de normas da sua marca, para a fazer passar com reconhecimento, coerência e notoriedade. Através desta estratégia, estará a transmitir profissionalismo, brio e parte dos seus valores institucionais , que pode transpor não só para o seu logótipo como, por exemplo, para o seu site. A imagem conta muito, e será a primeira impressão que um potencial cliente terá de si e do seu negócio . Estratégias para uma comunicação visual eficaz 1. Conheça o seu público-alvo Ao compreender as necessidades, desejos e aspirações dos seus clientes e potenciais clientes, ficará com uma ideia daquilo que pode ou não fazer, dos limites associados à sua imagem, e daquilo que vai atrair mais curiosidade. Detalhes como as tonalidades das cores que escolhe na sua comunicação, ou do tratamento que dá às imagens que utiliza, farão a diferença mediante o seu tipo de público, que reconhecerá na sua marca os elementos que costumam estar patentes naquilo que lhes comunica e divulga. 2. Crie uma identidade visual forte A sua marca tem de ser memorável e consistente em todas as suas peças de comunicação, nomeadamente quaisquer campanhas de comunicação que inicie. Utilize cores, logótipos e tipografia de forma estratégica para transmitir a personalidade da sua empresa. 3. Utilize imagens de alta qualidade Fotografias e vídeos profissionais dos imóveis que está a vender são essenciais para mostrar aos seus clientes e potenciais clientes como seria viver neles, e assim, alimentar o seu desejo de compra . Invista em imagens que capturem a essência das casas que vende e despertem o interesse em visitá-lo, promovendo oportunidades de venda mais qualificadas e com maior sucesso . 4. Conte histórias A comunicação visual é um ótimo canal de transmissão de histórias , não se tratando apenas de mostrar imagens bonitas e apelativas. Assim, tire o maior partido da sua estratégia visual e conte histórias, através da sua comunicação, que façam o público conectar-se. 5. Mantenha a consistência É importante que utilize a mesma identidade visual em todos os seus materiais e campanhas de marketing, desde folhetos a anúncios online , mas também no seu site e redes sociais. Só assim conseguirá alcançar o máximo de notoriedade e reconhecimento, quer dentro, como fora do seu meio. Como pode aplicar estas estratégias, na prática? A comunicação visual é fácil de desenvolver quando há criatividade e ideias concretas para o rumo que é pretendido para uma determinada marca ou produto. Assim, para passar da teoria à ação, é importante ter do seu lado as ferramentas certas para o ajudarem com qualquer processo que envolva esta estratégia de marketing, seja no desenvolvimento de artes gráficas para a sua marca, como logótipos, folhetos ou outros materiais, seja na conceção do seu site , que é a montra da sua marca e uma das primeiras plataformas onde potenciais clientes encontrarão informações sobre a sua empresa. Assim, deve investir num CRM que lhe proporcione o máximo de possibilidades, nomeadamente no eGO Real Estate , que oferece não só uma plataforma integrada de gestão imobiliária, como ferramentas que farão o seu negócio destacar-se, de entre as quais a possibilidade de ter folhetos e logótipos personalizados, mas também sites e templates únicos e que farão a sua presença no digital ser mais proeminente e bem sucedida. Foque-se em aprimorar • Folhetos, informativos e atraentes, que apresentem os principais detalhes do imóvel, ou imóveis, com fotografias, plantas e informações de contacto; • Templates, que pode utilizar para diversas interações, personalizáveis e que lhe permitam criar estratégias de marketing consistentes; • Logótipo, que seja forte, memorável e dite a identidade visual da sua marca, e que pode pedir ao eGO Real Estate para lhe desenvolver; • Site, profissional, que mostre os seus imóveis e serviços de forma atraente e informativa; • Redes Sociais, para partilhar fotografias, vídeos e informações sobre os seus imóveis, de preferência com leads integradas no seu CRM, e que pode obter com o eGO. Assim, já sabe, trabalhe a sua marca e a imagem que passa ao seu público, gerando conexões mais qualificadas e maiores taxas de conversão. A comunicação visual é essencial para conseguir sucesso no mercado imobiliário, sobretudo por ser um fator que o destacará da concorrência , mas também por atrair mais leads e clientes. Fique a conhecer as possibilidades que o CRM eGO Real Estate lhe oferece neste campo e tenha à sua disposição todas as ferramentas fundamentais para criar comunicação visual forte, eficaz e capaz de impulsionar os seus negócios. Clique aqui para saber mais.
Fonte: Freepik Autor: Redação As habitações nas quais a morada fiscal tiver sido de 12 meses, e que forem vendidas para reinvestimento do valor noutro imóvel, vão passar a beneficiar da isenção da tributação das mais-valias , reduzindo este prazo dos atuais 24 meses exigidos, conforme aprovou o Governo, na reunião do Conselho de Ministros extraordinário que teve lugar na passada segunda-feira, 27 de maio. De acordo com a medida, as mais-valias que resultem da venda de um imóvel passam a estar isentas se o imóvel tiver sido a morada fiscal do proprietário durante 12 meses , reduzindo o prazo mínimo implementado pela lei do Programa Mais Habitação, que o fixava nos 24 meses. Com esta atualização, segundo o Executivo, pretende-se eliminar obstáculos fiscais à mobilidade geográfica por motivos laborais, permitindo que o valor das mais-valias, resultantes da venda do imóvel onde há 12 meses o proprietário residia, como morada habitual e permanente, seja reinvestido numa nova habitação para o mesmo fim. Desta forma, o período passa de 24 para 12 meses, do período anterior à data de transmissão da habitação própria e permanente, comprovada através do respetivo domicílio fiscal, necessário para que seja excluída a tributação das mais-v alias . Poderá interessar-lhe também: Reembolsos IRS: Fisco já pagou quase 2 mil milhões , Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias? e Habitação: Pinto Luz indica urgência na resolução de problemas
Fonte: Freepik Autor: Redação Os municípios portugueses vão poder beneficiar de formação especializada no âmbito da construção sustentável e eficiência energética , através do projeto Municípios Sustentáveis, dinamizado pelo Portal da Construção Sustentável (PCS). Através desta ação, é pretendido fomentar os conhecimentos das autarquias, nomeadamente dos técnicos da administração pública. Serão abordadas informações sobre materiais de construção sustentável, bem como práticas amigas do ambiente , e podem realizar-se em âmbito interno ou com abertura ao público, carecendo de qualquer custo associado. De acordo com a CEO do PCS, Aline Guerreiro: o combate à desinformação nesta área é urgente, aparecem muitos produtos no mercado que não são amigos do ambiente e são apelidados de sustentáveis. Não havendo informação disponível para avaliar a sua sustentabilidade, é difícil perceber a credibilidade dos mesmos. É por isso que é preciso, cada vez mais, desmistificar o tema, e combater aquilo a que se chama de greenwashing . O greenwashing tem sido uma das preocupações da União Europeia, que aprovou uma diretiva que proíbe a utilização de afirmações ambientais falsas, nomeadamente em ações publicitárias . Assim, os consumidores poderão exercer uma escolha mais concreta, sem serem levados ao engano. No que respeita à construção, tem vindo a ser uma tendência, sobretudo no setor, apelar a escolhas mais amigas do ambiente e de carácter sustentável, com várias medidas tomadas neste sentido para atenuar os efeitos dos processos tradicionais, visto que é, atualmente, o setor que mais consome energia e faz utilização de uma grande percentagem de recursos naturais disponíveis. Sobre este tema, sugerimos: Construção: o que são Tiny Houses e o que diz a legislação? , Sustentabilidade no design de uma casa: tudo o que deve saber e Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta
Fonte: Freepik Autor: Redação Segundo o Ministério das Finanças, a receita do Adicional ao IMI (AIMI) cresceu em 2023, tendo o valor pago ficado acima dos 148,3 milhões de euros, o que, face a 2022, representa uma subida de 3%. Foram emitidas 87.793 notas de cobrança para sujeitos passivos singulares e coletivos , indicou o Executivo. Desta forma, os proprietários pagaram um total de 148 milhões de euros, ficando alinhado com o valor do total dos anos de 2018, 2019 e 2020 , e que corresponde a um acréscimo relativamente aos 144 milhões de euros gerados pelo imposto em 2021 e 2022. Somam-se ainda as liquidações dos verbetes , ou seja, dos imóveis com caderneta predial não atualizada, e a qual ainda não está associada ao NIF dos proprietários, e que totaliza 29.205 liquidações, tendo sido pagos, no total, 325 mil euros. Acompanhe também: BdP comprou 3,6 mil milhões de euros em dívida pública nacional ou Garantia pública na compra de casa só vai até 15% do empréstimo
Fonte: JLL Autor: Redação A equipa de Office Leasing da JLL e a Openbook Real Estate estão a comercializar dois edifícios de escritórios localizados no centro da cidade de Lisboa , na Rua Camilo Castelo Branco e na Avenida Fontes Pereira de Melo, junto ao Marquês de Pombal, conforme indicou a consultora imobiliária à redação do SUPERCASA Notícias . Os dois edifícios, propriedade do Fundo BPI Imofomento, contam com 8 pisos de escritórios cada e mais de 15.000 m 2 de área locável total. Ambos estão a ser objeto de uma profunda renovação com a revisão completa das redes de infraestruturas, novo layout e acabamentos. O investimento colocará estes dois edifícios entre os melhores espaços de escritórios em Lisboa. Esta renovação tem como pressuposto e objetivo a obtenção da certificação de sustentabilidade Breeam Excellent. A nível de amenities , os ativos contam com auditório e foyer para eventos, diversas salas de reunião, zonas de trabalho informal e colaborativo, bem como estacionamentos para EV´s, para bicicletas e balneários. “Estas características têm sido cada vez mais procuradas, especialmente num mercado escasso como tem sido o nosso, com este tipo de oferta. As novas tendências do mundo do trabalho têm feito com que o setor de escritórios evolua num sentido de maior colaboração e, por isso, com novas exigências, não só nesta ótica, como sendo edifícios certificados e sustentáveis” , afirma Sofia Tavares, Head of Office Leasing na JLL. “Estes espaços têm todo o potencial para serem dois dos melhores ativos de escritórios em Lisboa, não só pela localização privilegiada, junto a vários meios de transporte e no centro da cidade, mas também por toda a envolvência. Desde jardins, comércio ou restaurantes, estes ativos ficarão totalmente prontos para receber empresas ou serviços, assegurando a qualidade das instalações, principalmente numa altura em que sabemos que muitas empresas procuram espaços com certificações de sustentabilidade e que é uma tendência crescente.”, acrescenta Sofia, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso. “Investimentos na reabilitação de edifícios no centro da cidade, como estes que a BPI Gestão de Ativos está a fazer para o Fundo BPI Imofomento, são essenciais para a vitalidade da cidade, tornando a nossa capital ainda mais atrativa a novos negócios”, afirma Eduardo Craveiro Lopes, Real Estate Investment and Asset Management Director da Openbook Real Estate. Prevê-se que estejam prontos no segundo semestre de 2026. Continue a ler: Mercado de escritórios de Lisboa e Porto regista dinamismo , Síntese estatística da habitação: consumo de cimento subiu 2,1%
Fonte: Freepik Autor: Redação A mais recente análise da Savills ao mercado de escritórios de Lisboa e Porto , enviado em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias , dá conta do dinamismo registado em ambas as cidades nos primeiros quatro meses do ano. Lisboa De janeiro a abril de 2024, Lisboa alcançou 97.436 m² de volume de absorção, superando em grande escala os 24.838 m² registados no mesmo período de 2023. Foram realizadas 56 operações nos primeiros quatro meses de 2024, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, com uma área média de 1.740 m² por operação. A Zona do Parque das Nações destacou-se com a melhor performance, registando 16.919 m² ocupados em abril e 45.589 m² no acumulado de janeiro a abril de 2024. Este desempenho foi impulsionado por duas grandes operações que incluem o pré-arrendamento de 26.709 m² pela Caixa Geral de Depósitos no Edifício WELLBE e pelo arrendamento por parte da Universidade Europeia de 15.835 m2 no Oriente Green Campus. Em abril, o setor de Outros Serviços liderou a absorção com 16.429 m². No entanto, e no acumulado, o setor de Serviços Financeiros foi o que registou maior dinâmica, com 49.800 m² absorvidos em oito operações. No que respeita ao take-up, as duas operações anteriormente mencionadas impactaram significativamente o setor que mais se destacou, no entanto, não podemos deixar de referir as TMTs continuam a ter um peso relevante nas colocações. No final do primeiro trimestre de 2024, o mercado de escritórios de Lisboa contava com um stock total de 4,4 milhões de m² e uma oferta disponível de aproximadamente 445.000 m², com uma taxa de disponibilidade de 10,02%, com o “corredor oeste” a apresentar a maior taxa de disponibilidade – 19,66%. De destacar ainda que, no que à taxa de disponibilidade concerne, os valores reais praticados nas zonas prime são cerca de metade, uma vez que as restantes não preenchem os atuais requisitos dos ocupantes. Até ao final deste ano, espera-se a conclusão de aproximadamente 135.000 m² de novos espaços de escritórios, dos quais 15% já estão destinados a pré-arrendamento e 53% a ocupação própria. A renda prime manteve-se estável nos 28€/m²/mês, posicionando Lisboa como uma das cidades europeias com valor de renda prime mais competitivo, competindo com mercados como Atenas, Praga e Varsóvia. Frederico Leitão de Sousa, Head of Offices da Savills Portugal, afirma: “é extremamente gratificante observar que o mercado ocupacional de escritórios em Lisboa continua a apresentar números bastante positivos, contrariando a tendência observada em muitos outros mercados, como o mais evidente o Americano. A solidez dos fundamentos do nosso mercado sugere que essa resiliência será mantida, o que, sem dúvida, exerce um impacto positivo no mercado de investimento. Este cenário otimista reforça a confiança na estabilidade e no crescimento contínuo do setor imobiliário em Lisboa, nomeadamente no segmento de escritórios“ . Porto No Porto, o mercado de escritórios registou um volume total de absorção de 21.284 m² nos primeiros quatro meses de 2024, refletindo um aumento de 82% em relação ao mesmo período de 2023, tornando este o melhor resultado dos últimos cinco anos. Foram concluídas 27 operações neste período temporal, o que representa um aumento de 42% em relação ao ano anterior, com uma área média de 788 m² por operação. Registaram-se ainda 8 operações com áreas acima dos 1.000 m². A Zona de Matosinhos apresentou a melhor performance com 7.827 m² de volume de absorção, o que se traduz num aumento de 168% em relação ao período homólogo de 2023, seguida pela Zona CBD Boavista com 6.531 m² e que regista assim um aumento de 135%. O setor de TMTs & Utilities foi o mais dinâmico até abril de 2024, tendo sido responsável por 59% do volume total de absorção. Até ao final de 2024, espera-se a conclusão de 44.189 m² distribuídos por 10 projetos, dos quais 35% já estão pré-arrendados e 28% destinados a ocupação própria. A renda prime da região norte apresentou uma trajetória ascendente, fechando o primeiro trimestre em 19€/m², o que representa um aumento de 5,5% em comparação com o quarto trimestre de 2023. A maior subida do valor de renda verificou-se na ZEP - Zona de Expansão - devido ao crescente número de edifícios novos em comercialização que primam pela qualidade e eficiência. Graça Ribeiro da Cunha, Offices Associate da Savills Portugal | Porto Division, sublinha: “a trajetória positiva que se verifica no volume de absorção no mercado de Escritórios do Porto, comprova o crescente dinamismo deste segmento do setor imobiliário. Por outro lado, o aumento das rendas prime, refletem a colocação de produtos de qualidade no mercado, o que tem sido também notório.” Mantenha-se a acompanhar o SUPERCASA Notícias para mais temas como este
Fonte: Freepik Autor: Redação No primeiro trimestre de 2024, conforme informou a AICCOPN em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias , o consumo de cimento no mercado nacional observou um aumento de 2,1%, em termos homólogos, variação que traduz um significativo abrandamento face aos +13,4%, registados nos três primeiros meses do ano. No que concerne ao nível do licenciamento municipal, até ao final de março, verificou-se uma redução, em termos homólogos, de 14,5% no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. De forma semelhante, o número de fogos licenciados em construções novas registou um expressivo decréscimo de 23,1%, face ao período homólogo, passando de 9.033 fogos, no primeiro trimestre de 2023, para apenas 6.942 alojamentos, neste trimestre. No mês de março, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,61%, o que traduz um aumento de 1,78 pontos percentuais, face ao mesmo mês de 2023. Relativamente ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário , no mês de março de 2024, verificou-se uma valorização de 6,5%, em termos homólogos, em resultado de variações de 5,7% nos apartamentos e de 9,2% nas moradias. Região em destaque: Grande Lisboa Na Região da Grande Lisboa, o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em março de 2024, foi de 3.748, o que traduz uma redução de 11%, face aos 4.209 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 34% são de tipologia T2, 40% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,5% no mês de março. Fique pelo SUPERCASA Notícias para acompanhar mais temas como este
Fonte: Freepik Autor: Redação O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai financiar um valor superior a 2.000 milhões de euros para obras, estando previsto que o Governo assine, já este mês, contratos de obras com várias autarquias portuguesas , e que segundo o Ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, estabelecerão a requalificação e construção de escolas, casas de habitação e centros de saúde, obras de construção civil que terão de estar concluídas em junho de 2026 . O Ministro, que esteve em Monchique, no distrito de Faro, para a assinatura dos primeiros contratos de requalificação de um total de 4 escolas secundárias, indicou que, nos próximos 15 dias, serão assinados os restantes, a contemplar o parque escolar do Norte e do Alentejo , e para os quais está alocado um valor de 450 milhões de euros do PRR. Espero que haja capacidade no nosso país para concretizar todas as obras até meados de 2026, que é o prazo limite para ter as obras concluídas , indicou, deixando a ressalva de que o Governo se encontra em contrarrelógio, com muita pressa mesmo, em assinar os contratos que permitam aos presidentes das câmaras municipais abrir os concursos para que as obras possam começar ainda este ano. Sobre esta pressa na execução, sublinha: peço diligência máxima às autarquias para pôr as obras a concurso. Trata-se de um esforço exigente de todos . As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) têm exercido pressão sobre o Governo para que as candidaturas sejam apreciadas em tempo útil, deixando a ressalva de que um dia de atraso pode ser importante para a execução destas empreitadas. Se as obras não estiverem prontas em junho de 2026, cai o financiamento e não haja ilusões porque a Europa não vai, garantidamente, prorrogar os prazos , sublinhou. Outros temas que lhe podem interessar: Mais-valias: Governo reduz prazo da morada fiscal , Reabilitação Urbana: principais indicadores estabilizaram
Fonte: Freepik Autor: Redação A declaração de IRS referente aos rendimentos do ano passado pode ser entregue até ao dia 30 de junho, sendo que, conforme indicou o Ministério das Finanças na passada sexta-feira, 31 de maio, o valor global dos reembolsos já pagos é superior a 1.833,3 milhões de euros, com registo de 3.549.462 declarações liquidadas. De acordo com o Fisco, até ao dia 29 de maio, foram submetidas 3.549.462 declarações e pagos 1.901.064 reembolsos , e, até à data dos dados apurados, o valor médio deste ano dos reembolsos fixa-se nos 964,35 euros, com o pagamento a ser efetuado num prazo médio de 22,4 dias. A campanha de entrega do IRS deste ano arrancou a 1 de junho, tendo sido entregues, desde então, 543.613 declarações, das quais 1.580.768 dizem respeito ao IRS automático e 2.950.443 através da entrega normal do Modelo 3. Fique para ler: Pagamentos com numerário caíram 28% no espaço de 5 anos , Governo vai aprovar redução da carga fiscal no IRS Jovem ou Crédito habitação: taxas Euribor em queda
Fonte: Freepik Autor: Redação Divulgar em portais imobiliários continua a ser um dos métodos mais eficientes para concretizar a venda de imóveis. No entanto, muitos profissionais do imobiliário focam-se de tal forma na divulgação massiva da sua carteira de imóveis que se esquecem de divulgar também a agência e dar-lhe o destaque merecido. 1 – Ganhe visibilidade através do logótipo No portal SUPERCASA poderá destacar a agência de várias formas, sendo que uma delas é através do logótipo . Parece simples e, de facto, é. O seu potencial cliente pesquisa imóveis nos portais imobiliários, por isso, ao consultar a listagem dos anúncios irá ver o logótipo da sua agência no canto superior direito na listagem de imóveis. É uma ótima forma de promover a agência e trabalhar a sua visibilidade e posicionamento. Imagine o logótipo da sua imobiliária ser um dos principais a aparecer e a destacar-se no meio de tantos imóveis? Isto significa que aparecerá mais vezes e, consequentemente, terá maior probabilidade de ser contactado por vários interessados nos seus imóveis. 2 – Um bom banner publicitário é uma entrada direta O banner é uma excelente maneira de aumentar a visibilidade da sua imobiliária nas páginas de pesquisa de imóveis. Desta forma, um potencial cliente que entre no portal SUPERCASA dá logo de caras com o anúncio da sua agência. A grande vantagem é que este banner aparece ao seu potencial cliente em várias páginas de pesquisa, e vai trazer reconhecimento e visibilidade, uma vez que, quem clicar no banner, vai ser direcionado de imediato para a página da sua agência, onde está toda a sua carteira de imóveis. 3 – Destaque a agência no concelho onde atua Também pode destacar a sua imobiliária no concelho onde atua , aparecendo nos resultados de pesquisa de imobiliárias dessa zona. Ter em consideração estes fatores pode ajudá-lo a encontrar mais facilmente compradores para os seus imóveis e estar à frente dos concorrentes. A maneira mais fácil de ter a sua agência sempre bem visível no portal SUPERCASA é optar por uma das estratégias acima, e ver a magia acontecer! Clique aqui para dar o merecido destaque e reconhecimento à sua imobiliária! Leia mais sobre: 3 dicas para melhorar o rendimento dos seus anúncios , Anúncios de Imóveis: conheça os 5 aspetos mais valorizados
Fonte: Freepik Autor: Redação Após mais de dois anos de aumentos constantes nas prestações das casas, as taxas Euribor começam a inverter a tendência, proporcionando um alívio para as famílias com crédito à habitação. Em maio, a Euribor a 6 meses, principal indexante dos empréstimos habitacionais, registou uma taxa média de 3,79%, o valor mais baixo do último ano. Essa tendência de queda refletir-se-á em junho, trazendo uma redução adicional nas prestações das casas para os contratos que terão as suas taxas revistas. Segundo cálculos do ECO, pelo segundo mês consecutivo, todos os contratos indexados às taxas Euribor a 3, 6 e 12 meses verão uma diminuição nas prestações. Desde outubro, as taxas Euribor começaram a inverter a tendência de subida observada desde a primavera de 2022. Este comportamento abrandou as atualizações das prestações dos créditos à habitação, permitindo que as famílias começassem a sentir uma redução no valor das suas prestações mensais. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas Euribor continuem a cair, refletindo a esperada mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deverá realizar o primeiro corte das taxas diretoras na reunião de 6 de junho. Este movimento é apoiado por vários membros do Conselho do BCE, incluindo o vice-presidente Luis de Guindos e o governador do banco central francês, François Villeroy de Galhau. Até os mais cautelosos, como Klaas Knot e Joachim Nagel, governadores dos bancos centrais dos Países Baixos e do Bundesbank, respetivamente, concordam com a necessidade de cortes. Contudo, ainda há incertezas significativas que podem afetar o ritmo de redução das taxas de juro , e consequentemente, das taxas Euribor. Apesar disso, a tendência atual oferece um alívio importante para muitas famílias que têm enfrentado aumentos contínuos nas prestações das suas casas. Leia também: Sustentabilidade no design de uma casa: tudo o que deve saber
Fonte: Freepik Autor: Redação O setor do turismo em Portugal registou uma diminuição no número de hóspedes e de dormidas em abril de 2024 , conforme uma estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Essa quebra foi influenciada pelo calendário da Páscoa, que este ano foi celebrada no final de março, afetando as estadias tanto em março quanto em abril. No ano passado, o período de férias concentrou-se em abril, resultando numa comparação desfavorável para este ano. Em abril de 2024, o setor de alojamento turístico contabilizou 2,6 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas, representando variações de -3,7% e -4,3%, respetivamente. Em contraste, em março de 2024, houve um crescimento significativo de 12,3% e 12,8% nas mesmas categorias. As dormidas de residentes em Portugal caíram 12,5%, totalizando 1,8 milhões, após dois meses de crescimento. Já as dormidas de não residentes diminuíram apenas 0,8%, alcançando 4,8 milhões, marcando a primeira queda desde março de 2021. O INE destacou que estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário , ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa. Em 2023, a Páscoa concentrou-se em abril, enquanto em 2024 se dividiu entre março e abril, afetando as comparações anuais. Principais Mercados Emissores e Desempenho Regional Os dez principais mercados emissores representaram 75,2% do total de dormidas de não residentes em abril. O mercado britânico, com uma quota de 18,2%, foi o maior emissor, apesar de uma ligeira diminuição de 0,2%. A Alemanha, com 11,7% de participação, registou um crescimento de 2%. Por outro lado, o mercado espanhol sofreu uma queda significativa de 42,5%, com uma quota de 6,9%. Entre as regiões portuguesas, o Alentejo e o Algarve apresentaram as maiores quedas nas dormidas em abril, com diminuições de 11,3% e 9,9%, respetivamente. A região Centro também registou uma redução de 8,3%. Em contraste, a Região Autónoma dos Açores teve o maior aumento nas dormidas, com um crescimento de 7,5%. A Região Autónoma da Madeira, o Oeste e Vale do Tejo, e a Grande Lisboa também registaram crescimentos, embora mais modestos, com aumentos de 0,8%, 0,5%, e 0,1%, respetivamente. Estadias Médias e Indicadores Regionais A estadia média nos estabelecimentos de alojamento turístico em abril de 2024 foi de 2,48 noites, uma diminuição de 0,6% em comparação com o aumento de 0,4% em março. As estadias mais longas continuaram a ser observadas na Região Autónoma da Madeira (4,45 noites) e no Algarve (3,73 noites). Em contraste, as estadias mais curtas ocorreram no Centro (1,68 noites) e no Alentejo (1,77 noites). Esses dados refletem a influência do calendário da Páscoa nas dinâmicas turísticas e destacam a variabilidade no desempenho regional dentro do setor de turismo em Portugal. Acompanhe estes e outros temas em SUPERCASA Notícias
Fonte: JLL Autor: Redação A equipa de Office Leasing da JLL e a Openbook Real Estate estão a comercializar dois edifícios de escritórios localizados no centro da cidade de Lisboa , na Rua Camilo Castelo Branco e na Avenida Fontes Pereira de Melo, junto ao Marquês de Pombal, conforme indicou a consultora imobiliária à redação do SUPERCASA Notícias . Os dois edifícios, propriedade do Fundo BPI Imofomento, contam com 8 pisos de escritórios cada e mais de 15.000 m 2 de área locável total. Ambos estão a ser objeto de uma profunda renovação com a revisão completa das redes de infraestruturas, novo layout e acabamentos. O investimento colocará estes dois edifícios entre os melhores espaços de escritórios em Lisboa. Esta renovação tem como pressuposto e objetivo a obtenção da certificação de sustentabilidade Breeam Excellent. A nível de amenities , os ativos contam com auditório e foyer para eventos, diversas salas de reunião, zonas de trabalho informal e colaborativo, bem como estacionamentos para EV´s, para bicicletas e balneários. “Estas características têm sido cada vez mais procuradas, especialmente num mercado escasso como tem sido o nosso, com este tipo de oferta. As novas tendências do mundo do trabalho têm feito com que o setor de escritórios evolua num sentido de maior colaboração e, por isso, com novas exigências, não só nesta ótica, como sendo edifícios certificados e sustentáveis” , afirma Sofia Tavares, Head of Office Leasing na JLL. “Estes espaços têm todo o potencial para serem dois dos melhores ativos de escritórios em Lisboa, não só pela localização privilegiada, junto a vários meios de transporte e no centro da cidade, mas também por toda a envolvência. Desde jardins, comércio ou restaurantes, estes ativos ficarão totalmente prontos para receber empresas ou serviços, assegurando a qualidade das instalações, principalmente numa altura em que sabemos que muitas empresas procuram espaços com certificações de sustentabilidade e que é uma tendência crescente.”, acrescenta Sofia, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso. “Investimentos na reabilitação de edifícios no centro da cidade, como estes que a BPI Gestão de Ativos está a fazer para o Fundo BPI Imofomento, são essenciais para a vitalidade da cidade, tornando a nossa capital ainda mais atrativa a novos negócios”, afirma Eduardo Craveiro Lopes, Real Estate Investment and Asset Management Director da Openbook Real Estate. Prevê-se que estejam prontos no segundo semestre de 2026. Continue a ler: Mercado de escritórios de Lisboa e Porto regista dinamismo , Síntese estatística da habitação: consumo de cimento subiu 2,1%
Fonte: Freepik Autor: Redação A mais recente análise da Savills ao mercado de escritórios de Lisboa e Porto , enviado em comunicado à redação do SUPERCASA Notícias , dá conta do dinamismo registado em ambas as cidades nos primeiros quatro meses do ano. Lisboa De janeiro a abril de 2024, Lisboa alcançou 97.436 m² de volume de absorção, superando em grande escala os 24.838 m² registados no mesmo período de 2023. Foram realizadas 56 operações nos primeiros quatro meses de 2024, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, com uma área média de 1.740 m² por operação. A Zona do Parque das Nações destacou-se com a melhor performance, registando 16.919 m² ocupados em abril e 45.589 m² no acumulado de janeiro a abril de 2024. Este desempenho foi impulsionado por duas grandes operações que incluem o pré-arrendamento de 26.709 m² pela Caixa Geral de Depósitos no Edifício WELLBE e pelo arrendamento por parte da Universidade Europeia de 15.835 m2 no Oriente Green Campus. Em abril, o setor de Outros Serviços liderou a absorção com 16.429 m². No entanto, e no acumulado, o setor de Serviços Financeiros foi o que registou maior dinâmica, com 49.800 m² absorvidos em oito operações. No que respeita ao take-up, as duas operações anteriormente mencionadas impactaram significativamente o setor que mais se destacou, no entanto, não podemos deixar de referir as TMTs continuam a ter um peso relevante nas colocações. No final do primeiro trimestre de 2024, o mercado de escritórios de Lisboa contava com um stock total de 4,4 milhões de m² e uma oferta disponível de aproximadamente 445.000 m², com uma taxa de disponibilidade de 10,02%, com o “corredor oeste” a apresentar a maior taxa de disponibilidade – 19,66%. De destacar ainda que, no que à taxa de disponibilidade concerne, os valores reais praticados nas zonas prime são cerca de metade, uma vez que as restantes não preenchem os atuais requisitos dos ocupantes. Até ao final deste ano, espera-se a conclusão de aproximadamente 135.000 m² de novos espaços de escritórios, dos quais 15% já estão destinados a pré-arrendamento e 53% a ocupação própria. A renda prime manteve-se estável nos 28€/m²/mês, posicionando Lisboa como uma das cidades europeias com valor de renda prime mais competitivo, competindo com mercados como Atenas, Praga e Varsóvia. Frederico Leitão de Sousa, Head of Offices da Savills Portugal, afirma: “é extremamente gratificante observar que o mercado ocupacional de escritórios em Lisboa continua a apresentar números bastante positivos, contrariando a tendência observada em muitos outros mercados, como o mais evidente o Americano. A solidez dos fundamentos do nosso mercado sugere que essa resiliência será mantida, o que, sem dúvida, exerce um impacto positivo no mercado de investimento. Este cenário otimista reforça a confiança na estabilidade e no crescimento contínuo do setor imobiliário em Lisboa, nomeadamente no segmento de escritórios“ . Porto No Porto, o mercado de escritórios registou um volume total de absorção de 21.284 m² nos primeiros quatro meses de 2024, refletindo um aumento de 82% em relação ao mesmo período de 2023, tornando este o melhor resultado dos últimos cinco anos. Foram concluídas 27 operações neste período temporal, o que representa um aumento de 42% em relação ao ano anterior, com uma área média de 788 m² por operação. Registaram-se ainda 8 operações com áreas acima dos 1.000 m². A Zona de Matosinhos apresentou a melhor performance com 7.827 m² de volume de absorção, o que se traduz num aumento de 168% em relação ao período homólogo de 2023, seguida pela Zona CBD Boavista com 6.531 m² e que regista assim um aumento de 135%. O setor de TMTs & Utilities foi o mais dinâmico até abril de 2024, tendo sido responsável por 59% do volume total de absorção. Até ao final de 2024, espera-se a conclusão de 44.189 m² distribuídos por 10 projetos, dos quais 35% já estão pré-arrendados e 28% destinados a ocupação própria. A renda prime da região norte apresentou uma trajetória ascendente, fechando o primeiro trimestre em 19€/m², o que representa um aumento de 5,5% em comparação com o quarto trimestre de 2023. A maior subida do valor de renda verificou-se na ZEP - Zona de Expansão - devido ao crescente número de edifícios novos em comercialização que primam pela qualidade e eficiência. Graça Ribeiro da Cunha, Offices Associate da Savills Portugal | Porto Division, sublinha: “a trajetória positiva que se verifica no volume de absorção no mercado de Escritórios do Porto, comprova o crescente dinamismo deste segmento do setor imobiliário. Por outro lado, o aumento das rendas prime, refletem a colocação de produtos de qualidade no mercado, o que tem sido também notório.” Mantenha-se a acompanhar o SUPERCASA Notícias para mais temas como este
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Escolher a vida no campo é uma decisão sensata por acarretar uma série de mais-valias e vantagens, associadas não só a uma maior qualidade de vida, em contacto com a natureza, como pela tranquilidade que estas áreas oferecem aos seus residentes . A aquisição de uma casa rústica ou quinta apresenta, assim, um conjunto de vantagens que a distinguem de outras opções de habitação. Se procura uma estilo de vida mais tranquilo, em contacto com a natureza e com a possibilidade de autossuficiência, esta poderá ser a escolha ideal para si, e encontra milhares de imóveis deste género à venda no SUPERCASA . Para tomar a decisão mais informada, e obter o máximo de opções possíveis, selecionámos as 6 melhores opções para si, mas convidamo-lo a consultar mais opções em supercasa.pt e a investir numa mudança para o paraíso rural. Quintinha T5 em Alcobaça, Leiria - 300.000€ Quinta T3 em Santiago do Cacém, Setúbal - 390.000€ Quinta T3 em Silves, Algarve - 590.000€ Quintinha T4 em Portimão, Algarve - 599.000€ Quinta T5 em Montemor-o-Novo, Évora - 790.000€ Herdade T7 em Peniche, Leiria - 1.955.000€ Descubra mais opções sugeridas à venda no SUPERCASA : Comprar casa com garagem: 7 sugestões a não perder , Comprar casa na faixa litoral: 8 opções imperdíveis
Fonte: Freepik Autor: Redação Segundo o Ministério das Finanças, a receita do Adicional ao IMI (AIMI) cresceu em 2023, tendo o valor pago ficado acima dos 148,3 milhões de euros, o que, face a 2022, representa uma subida de 3%. Foram emitidas 87.793 notas de cobrança para sujeitos passivos singulares e coletivos , indicou o Executivo. Desta forma, os proprietários pagaram um total de 148 milhões de euros, ficando alinhado com o valor do total dos anos de 2018, 2019 e 2020 , e que corresponde a um acréscimo relativamente aos 144 milhões de euros gerados pelo imposto em 2021 e 2022. Somam-se ainda as liquidações dos verbetes , ou seja, dos imóveis com caderneta predial não atualizada, e a qual ainda não está associada ao NIF dos proprietários, e que totaliza 29.205 liquidações, tendo sido pagos, no total, 325 mil euros. Acompanhe também: BdP comprou 3,6 mil milhões de euros em dívida pública nacional ou Garantia pública na compra de casa só vai até 15% do empréstimo
Fonte: Freepik Autor: Redação A rede social Facebook é, atualmente, uma das ferramentas mais utilizadas por empresas e empreendedores, tendo-se tornado indispensável no sucesso destes negócios, que crescem pelo seu reconhecimento e dinamismo online . Para agências e consultores imobiliários, é também um canal de comunicação em ascensão , que funciona como uma plataforma estratégica pela proximidade exclusiva com novos potenciais clientes . No entanto, para se conseguir destacar face aos milhares de outros utilizadores, é crucial ter do seu lado uma estratégia de partilha de imóveis sólida e integrada no seu CRM. 1. Um blogue vai ajudá-lo A utilização do Facebook pode ser complementada com um blogue no seu site , que pode explorar com conteúdo interessante e pertinente para a sua área de atuação. Depois de ter esse conteúdo publicado no seu blogue, pode partilhá-lo no seu Facebook e, assim, gerar tráfego entre plataformas , captando a atenção de novos utilizadores que ainda não conheçam a sua agência. Esta estratégia vai ajudá-lo a gerar mais conversões e, sobretudo, a chegar a um público mais abrangente e que poderá, através dos seus conteúdos, colocar questões, interagir com a sua página e consultar os imóveis e informações que lhe são relevantes . 2. Implemente um discurso de “ call to action ” É importante, sempre que faça um post no Facebook ou partilhe alguma coisa, que na descrição desse mesmo conteúdo insira um discurso que motive à interação . Utilizar uma call to action , que é nada mais do que uma chamada à ação, incentivará o seu público a interagir com as suas publicações, deixando like ou partilhando-as, e assim, mais tráfego e crescimento online. 3. Complete e detalhe a informação do seu perfil Um perfil bem preenchido, com toda a informação útil, não só fará com que a sua página tenha melhor performance aos olhos da rede social, como atrairá mais potenciais clientes e seguidores que vejam na sua página informação de confiança. Quanto mais completa for a informação do seu perfil, mais facilmente as pessoas que o seguirem conseguirão chegar diretamente até si, através dos contactos que proporcionar, obtendo assim leads mais qualificadas e que se poderão transformar em verdadeiras oportunidades de venda. As informações ficarão disponíveis na área de “Sobre” da sua página, que deve conter contactos telefónicos, sites e ligações, informações básicas (como horário, intervalo de preço e serviços), endereço eletrónico, morada e área, e tipo de serviço. 4. Invista em boas legendas Além da utilização de boas fotografias, recomendamos vivamente que capriche nas descrições e legendas das suas publicações , sobretudo nas de imóveis. Ao descrever bem uma publicação, estará a criar ligação e conexão com a pessoa que está a ver o post , fomentando o desejo da visita ao imóvel ou na aquisição de um serviço. Descreva os pontos fortes daquilo que está a vender e crie o desejo no utilizador , não esquecendo de mencionar as principais características do imóvel, preço e localização. 5. Utilize o Facebook para mais além de imóveis A sua página de Facebook não precisa de conter, em exclusivo, posts promocionais e/ou comerciais. Utilize-a de forma inteligente, e com recurso a uma estratégia de marketing bem pensada para atrair um público mais abrangente. Sugerimos que, além de publicações onde tenta vender ou arrendar um imóvel, ou apresentar diversas opções da sua carteira, invista em posts com conteúdo interessante, onde mostre o backstage do sua dia a dia, apresente a sua equipa ou informe os seus clientes e potenciais clientes acerca de novidades relacionadas com o setor. Esta diversidade de informação vai tornar o seu Facebook apelativo, interessante e convidativo a que mais pessoas de fora possam demonstrar interesse pelo seu trabalho. Dica extra: integre o Facebook com o seu CRM O CRM vai desempenhar um papel fundamental na gestão da sua agência, seja com questões burocráticas, de gestão de comissões, faturação ou de leads e, ao tê-lo integrado com as suas redes sociais, nomeadamente o Facebook, poderá tirar o maior partido do seu tempo e recursos. O CRM eGO Real Estate permite esta integração , funcionando de forma eficiente para oferecer uma automatização do fluxo de trabalho e uma recolha das leads que surgem da rede social, organizando-as e canalizando-as com eficiência. Além disto, tornará mais fácil acompanhar o desempenho das suas campanhas de marketing, já que as poderá criar diretamente no CRM, ficando com a perceção de cliques, visualizações, contactos que receberam as suas campanhas e quantas leads surgiram daí. Terá acesso a um mundo de possibilidades, de forma integrada e com recurso a tecnologia de ponta, que ajudará o seu negócio a obter mais leads e seguidores. Faça esta gestão integrada e não perca tempo: peça a sua demonstração aqui .
Fonte: Freepik Autor: Redação As habitações nas quais a morada fiscal tiver sido de 12 meses, e que forem vendidas para reinvestimento do valor noutro imóvel, vão passar a beneficiar da isenção da tributação das mais-valias , reduzindo este prazo dos atuais 24 meses exigidos, conforme aprovou o Governo, na reunião do Conselho de Ministros extraordinário que teve lugar na passada segunda-feira, 27 de maio. De acordo com a medida, as mais-valias que resultem da venda de um imóvel passam a estar isentas se o imóvel tiver sido a morada fiscal do proprietário durante 12 meses , reduzindo o prazo mínimo implementado pela lei do Programa Mais Habitação, que o fixava nos 24 meses. Com esta atualização, segundo o Executivo, pretende-se eliminar obstáculos fiscais à mobilidade geográfica por motivos laborais, permitindo que o valor das mais-valias, resultantes da venda do imóvel onde há 12 meses o proprietário residia, como morada habitual e permanente, seja reinvestido numa nova habitação para o mesmo fim. Desta forma, o período passa de 24 para 12 meses, do período anterior à data de transmissão da habitação própria e permanente, comprovada através do respetivo domicílio fiscal, necessário para que seja excluída a tributação das mais-v alias . Poderá interessar-lhe também: Reembolsos IRS: Fisco já pagou quase 2 mil milhões , Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias? e Habitação: Pinto Luz indica urgência na resolução de problemas
Fonte: Freepik Autor: Redação A Câmara Municipal do Porto anunciou um novo concurso de arrendamento acessível, oferecendo 27 habitações localizadas em diversas áreas da cidade. As tipologias das casas variam de T0 a T4, atendendo a diferentes necessidades familiares. As candidaturas começam nesta sexta-feira e podem ser submetidas até às 18 horas do dia 13 de junho. Segundo o comunicado oficial do município, liderado por Rui Moreira, os valores das rendas são pelo menos 20% inferiores aos praticados no mercado atual. Desde o início do programa, a autarquia já disponibilizou mais de 300 habitações com rendas acessíveis, sendo que o valor médio das rendas é de 428 euros. Além disso, a Câmara do Porto destaca a possibilidade de atribuição de subsídios ao arrendamento para candidatos que cumpram determinados critérios estabelecidos no programa Porto com Sentido. Este apoio visa tornar mais acessível obter habitação digna na cidade. Este é o 26.º concurso de arrendamento acessível lançado pela autarquia, que busca ativamente mitigar a crise habitacional que afeta o país. A iniciativa foi anunciada poucos dias após o Governo ter apresentado o programa Construir Portugal: Nova Estratégia para a Habitação, com um pacote de medidas para enfrentar o desafio habitacional. As candidaturas podem ser feitas através do site da empresa municipal Porto Vivo, SRU, ou pessoalmente no Balcão da Habitação Acessível, localizado na Loja de Cidadão. Com estas ações, a Câmara Municipal do Porto reafirma o seu compromisso em promover condições de habitação digna e acessível para todos os cidadãos, contribuindo para a qualidade de vida e bem-estar da comunidade portuense. Acompanhe também: Municípios vão ser responsáveis pela execução de projetos
Fonte: Freepik Autor: Redação 1 – Uma pesquisa aprofundada é essencial Se está em processo de procura de casa para arrendar , é muito importante que pesquise nos portais imobiliários , como o SUPERCASA e o CASASAPO , para encontrar a casa que melhor se enquadra nas condições que procura. No SUPERCASA a pesquisa é muito fácil e intuitiva , basta escrever uma rua ou só um ponto de referência que lhe devolve resultados completos com as opções disponíveis consoante os filtros que selecionou. 2 – Visite e avalie minuciosamente cada pormenor das casas Depois de uma pesquisa bem aprofundada, faça uma seleção dos imóveis que pretende visitar. Na visita veja se a casa corresponde ao que estava no anúncio, em que estado se encontra, se tudo funciona corretamente. 3 – Verifique todas as informações que constam no contrato Antes de avançar com um contrato de arrendamento há algumas informações a que deve estar atento na hora de assinar os documentos. Ainda antes da redação do contrato deve ter do seu lado toda a informação necessária. Leia com muita atenção tudo o que consta no contrato e acrescente todos os detalhes que considere importantes . Defina bem as obrigações de cada uma das partes: quem deve proceder ao pagamento das despesas de água, luz, gás, telecomunicações, e outras. Não se esqueça de validar também como e em que condições ficou acordado o pagamento da renda (se pode ter a possibilidade de pedir o pagamento antecipado ou não, se está contemplada a obrigação de o senhorio emitir o recibo eletrónico do valor da renda, entre outros). 4 – Tome nota de tudo o que vai influenciar a nova casa Antes de assinar o que seja, lembre-se de que há outros fatores que influenciam o seu contrato de arrendamento, nomeadamente a localização e o recheio do imóvel . Isto porque se a casa que está prestes a arrendar se situar no centro da cidade, o custo de vida será mais alto. Conte sempre com todas as despesas que vai ter no dia a dia, tais como o passe de transportes públicos, o combustível caso tenha carro próprio, custos adicionais que poderá ter no caso de a casa não ser mobilada. Já sabe de antemão que o valor da renda será muito mais elevado se considerar todos estes gastos. Veja o impacto financeiro no seu orçamento e certifique-se de que o contrato de arrendamento contempla estes detalhes e outros como, por exemplo, se tem ou não autorização do senhorio para fazer pequenas obras e modificações , e se fica definido para as duas partes todas as questões relacionadas com arranjos e substituições de eletrodomésticos . Se realmente estiver consciente de que quer mesmo avançar, veja aqui como fazer um contrato de arrendamento passo a passo. Ficou interessado? Leia mais: Que tipos de contratos de arrendamento existem? Conheça
Fonte: Freepik Autor: Redação Os municípios portugueses vão poder beneficiar de formação especializada no âmbito da construção sustentável e eficiência energética , através do projeto Municípios Sustentáveis, dinamizado pelo Portal da Construção Sustentável (PCS). Através desta ação, é pretendido fomentar os conhecimentos das autarquias, nomeadamente dos técnicos da administração pública. Serão abordadas informações sobre materiais de construção sustentável, bem como práticas amigas do ambiente , e podem realizar-se em âmbito interno ou com abertura ao público, carecendo de qualquer custo associado. De acordo com a CEO do PCS, Aline Guerreiro: o combate à desinformação nesta área é urgente, aparecem muitos produtos no mercado que não são amigos do ambiente e são apelidados de sustentáveis. Não havendo informação disponível para avaliar a sua sustentabilidade, é difícil perceber a credibilidade dos mesmos. É por isso que é preciso, cada vez mais, desmistificar o tema, e combater aquilo a que se chama de greenwashing . O greenwashing tem sido uma das preocupações da União Europeia, que aprovou uma diretiva que proíbe a utilização de afirmações ambientais falsas, nomeadamente em ações publicitárias . Assim, os consumidores poderão exercer uma escolha mais concreta, sem serem levados ao engano. No que respeita à construção, tem vindo a ser uma tendência, sobretudo no setor, apelar a escolhas mais amigas do ambiente e de carácter sustentável, com várias medidas tomadas neste sentido para atenuar os efeitos dos processos tradicionais, visto que é, atualmente, o setor que mais consome energia e faz utilização de uma grande percentagem de recursos naturais disponíveis. Sobre este tema, sugerimos: Construção: o que são Tiny Houses e o que diz a legislação? , Sustentabilidade no design de uma casa: tudo o que deve saber e Comunidade de energia renovável: Coimbra apresenta proposta
Fonte: Freepik Autor: Redação A declaração de IRS referente aos rendimentos do ano passado pode ser entregue até ao dia 30 de junho, sendo que, conforme indicou o Ministério das Finanças na passada sexta-feira, 31 de maio, o valor global dos reembolsos já pagos é superior a 1.833,3 milhões de euros, com registo de 3.549.462 declarações liquidadas. De acordo com o Fisco, até ao dia 29 de maio, foram submetidas 3.549.462 declarações e pagos 1.901.064 reembolsos , e, até à data dos dados apurados, o valor médio deste ano dos reembolsos fixa-se nos 964,35 euros, com o pagamento a ser efetuado num prazo médio de 22,4 dias. A campanha de entrega do IRS deste ano arrancou a 1 de junho, tendo sido entregues, desde então, 543.613 declarações, das quais 1.580.768 dizem respeito ao IRS automático e 2.950.443 através da entrega normal do Modelo 3. Fique para ler: Pagamentos com numerário caíram 28% no espaço de 5 anos , Governo vai aprovar redução da carga fiscal no IRS Jovem ou Crédito habitação: taxas Euribor em queda
Fonte: Freepik Autor: Redação O setor do turismo em Portugal registou uma diminuição no número de hóspedes e de dormidas em abril de 2024 , conforme uma estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Essa quebra foi influenciada pelo calendário da Páscoa, que este ano foi celebrada no final de março, afetando as estadias tanto em março quanto em abril. No ano passado, o período de férias concentrou-se em abril, resultando numa comparação desfavorável para este ano. Em abril de 2024, o setor de alojamento turístico contabilizou 2,6 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas, representando variações de -3,7% e -4,3%, respetivamente. Em contraste, em março de 2024, houve um crescimento significativo de 12,3% e 12,8% nas mesmas categorias. As dormidas de residentes em Portugal caíram 12,5%, totalizando 1,8 milhões, após dois meses de crescimento. Já as dormidas de não residentes diminuíram apenas 0,8%, alcançando 4,8 milhões, marcando a primeira queda desde março de 2021. O INE destacou que estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário , ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa. Em 2023, a Páscoa concentrou-se em abril, enquanto em 2024 se dividiu entre março e abril, afetando as comparações anuais. Principais Mercados Emissores e Desempenho Regional Os dez principais mercados emissores representaram 75,2% do total de dormidas de não residentes em abril. O mercado britânico, com uma quota de 18,2%, foi o maior emissor, apesar de uma ligeira diminuição de 0,2%. A Alemanha, com 11,7% de participação, registou um crescimento de 2%. Por outro lado, o mercado espanhol sofreu uma queda significativa de 42,5%, com uma quota de 6,9%. Entre as regiões portuguesas, o Alentejo e o Algarve apresentaram as maiores quedas nas dormidas em abril, com diminuições de 11,3% e 9,9%, respetivamente. A região Centro também registou uma redução de 8,3%. Em contraste, a Região Autónoma dos Açores teve o maior aumento nas dormidas, com um crescimento de 7,5%. A Região Autónoma da Madeira, o Oeste e Vale do Tejo, e a Grande Lisboa também registaram crescimentos, embora mais modestos, com aumentos de 0,8%, 0,5%, e 0,1%, respetivamente. Estadias Médias e Indicadores Regionais A estadia média nos estabelecimentos de alojamento turístico em abril de 2024 foi de 2,48 noites, uma diminuição de 0,6% em comparação com o aumento de 0,4% em março. As estadias mais longas continuaram a ser observadas na Região Autónoma da Madeira (4,45 noites) e no Algarve (3,73 noites). Em contraste, as estadias mais curtas ocorreram no Centro (1,68 noites) e no Alentejo (1,77 noites). Esses dados refletem a influência do calendário da Páscoa nas dinâmicas turísticas e destacam a variabilidade no desempenho regional dentro do setor de turismo em Portugal. Acompanhe estes e outros temas em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação A Comissão Europeia atribuiu o financiamento de 4,9 milhões de euros à Câmara de Coimbra para a promoção de um projeto de turismo sustentável, sendo que esta foi a única cidade portuguesa selecionada pela European Urban Initiative, numa iniciativa que pretende desenvolver e apoiar práticas sustentáveis. Liderado pela autarquia de Coimbra, o projeto vai envolver vários parceiros locais e tem por objetivo o desenvolvimento de ferramentas de monitorização e de apoio ao desenvolvimento de práticas mais sustentáveis . Segundo a Câmara de Coimbra, este projeto vai responder aos desafios associados à mobilidade, à criação de emprego, à qualidade do serviço prestado e à perceção dos residentes sobre o impacto do turismo . Este financiamento surgiu no seguimento da candidatura de Coimbra ao programa European Urban Initiative, suportado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional da Comissão Europeia. Depois de 22 candidaturas aprovadas, a única cidade portuguesa a conseguir ser selecionada foi Coimbra, destacando-se de entre as 112 candidaturas apresentadas por 12 estados-membros da União Europeia . Segundo a autarquia: estes parceiros vão, agora, trabalhar em conjunto na implementação das ações e das medidas propostas , referindo-se aos vários parceiros, como o Turismo de Portugal, a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Coimbra, entre outros, que se decidiram juntar ao projeto. Assim, com a colaboração de todos, o projeto vai colocar Coimbra de uma forma inovadora no radar turístico nacional, internacional e das instituições europeias, incluindo a própria Comissão Europeia, e muito contribuirá para a afirmação criativa da marca Coimbra, concorrendo de forma sólida para o desenvolvimento turístico, cultural e ambiental do concelho de Coimbra , sublinha José Manuel Silva, Presidente da Câmara de Coimbra. Encontre mais temas como este em SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o portal ePortugal , até hoje já foram submetidos 157.389 pedidos ao prémio salarial de valorização de qualificações , com tendência a aumentar. O apoio, conhecido por devolução de propinas , dirige-se a todos os que tenham obtido o grau de licenciado ou mestre, que tenham ficado a trabalhar em Portugal e cumpram os requisitos de elegibilidade ao apoio. Se obteve o grau de licenciado ou mestre e ainda não fez a sua candidatura, saiba que tem até ao dia 31 de maio de 2024 , aceder ao ePortugal, fazer a simulação e submeter o pedido. Não se esqueça de que deve também entregar a declaração de IRS, pois as Finanças irão verificar se teve rendimentos no ano de 2023. No caso de não haver rendimentos declarados, a devolução das propinas poderá ser recusada. Relativamente aos pedidos já submetidos, a Direção-Geral do Ensino Superior irá proceder à verificação das informações fornecidas, no que ao grau académico diz respeito. Por sua vez, a Autoridade Tributária terá 30 dias para validar o pedido , para avançar com o respetivo pagamento do prémio para o IBAN indicado. Encontre mais temas como este no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação O alargamento do apoio a alojamento para estudantes deslocados sem bolsa foi aprovado esta quinta-feira, 23 de maio, em Conselho de Ministros, permitindo que estes possam receber 50% do complemento de alojamento atualmente previsto a estudantes bolseiros. De acordo com o Governo, este pode chegar a 13.000 alunos sem bolsa. No documento aprovado esta quinta-feira lê-se: para todos os estudantes cujos rendimentos familiares o excluem do acesso ao complemento de alojamento por um valor marginal, será concedido o apoio do complemento de alojamento, no montante de 50% do valor atual . Esta medida vai contemplar os agregados com rendimento per capita superior a 23 IAS e igual ou inferior a 28 IAS, isto é, rendimentos mensais entre 836 e 1.018 euros, conforme indicou Margarida Balseiro Lopes, Ministra da Juventude e Modernização. Assim, os estudantes serão selecionados com base no rendimento do agregado, para efeitos de atribuição do apoio, e até que se esgote a dotação orçamental, para a qual está alocado um valor total anual de 32 milhões de euros. Contudo, de acordo com o Governo, a medida pode vir a contemplar mais de 13.000 estudantes não bolseiros. Governo anuncia reforço da oferta da camas para estudantes Esta não foi a única medida aprovada pelo Governo de Luís Montenegro, que anunciou o reforço da oferta de camas para estudantes do ensino superior , através da capacidade fornecida pelas Pousadas da Juventude e INATEL, com protocolos que vão permitir aumentar o número de camas disponíveis para um total de 709. A Ministra da Juventude e Modernização indicou: sabemos que há um plano nacional para o alojamento estudantil em execução, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência até 2026, mas há um problema ao dia de hoje e o Governo tem obrigação de apresentar soluções. Na última semana, em negociações com a Movijovem e a Inatel, conseguimos juntar 709 camas, com equilíbrio territorial, para dar uma resposta já a estes alunos ou aos jovens que não são alunos porque ainda não tiveram oportunidade de aceder ao ensino superior , concluiu. Acompanhe também: 450M€ do PRR vão ser utilizados para obras em escolas
Fonte: Unsplash Autor: Redação De acordo com o estudo Custos dos instrumentos de pagamento de retalho em Portugal, do Banco de Portugal (BdP), divulgado esta terça-feira, 28 de maio, o número de pagamentos com numerário tem vindo a cair em detrimento da preferência por pagamentos eletrónicos ou com recurso a cartão. Esta é uma tendência que foi inflacionada pela pandemia, que resultou numa diminuição do uso de dinheiro físico. Entre 2017 e 2022, conforme apurou o BdP, o uso de dinheiro físico em pagamentos caiu 28% , para 2,4 mil milhões de transações, ainda que, por outro lado, tenham sido registados 2,6 mil milhões de euros em pagamentos com cartões de débito ou crédito, correspondente a um acréscimo de 60%, no mesmo período de cinco anos. Assim, os pagamentos com numerário representaram 43% dos 5,7 mil milhões de pagamentos realizados em 2022, enquanto que os cartões foram o meio mais utilizado, em 46% do total dos pagamentos , liderando as preferências dos consumidores com uma diferença e 3%. Contudo, ao analisar esta evolução em valor, os pagamentos com cartões superam bastante os pagamentos com numerário, que foram utilizados, maioritariamente, em valores irrisórios, de cerca de 12€ por pagamento face aos 50€ por transação paga com cartão. Assim, por cada 100€ de pagamentos com dinheiro físico, os consumidores realizaram pagamentos no valor de 448,25€ com cartões em 2022, o que representa que o dobro dos pagamentos dos cinco anos anteriores. O SUPERCASA Notícias sugere a leitura: Participação de portugueses no setor de TIC era de 4,5% em 2023 , Economia portuguesa pode crescer este ano e no próximo
Fonte: Freepik Autor: Redação Conforme divulgou o Eurostat na passada sexta-feira, dia 24 de maio, voltou a aumentar o número de pessoas a trabalhar no setor das tecnologias de informação e comunicação (TIC), tendo atingido, no ano passado, quase 10 milhões de pessoas. De acordo com os dados apurados, o aumento corresponde a 4,8% do total dos empregos na União Europeia (UE), sendo que, em Portugal, a fatia dos trabalhadores no ativo nesta área, apesar de também ter crescido, ainda se posiciona abaixo da média comunitária. Segundo documentou o gabinete estatístico europeu, em 2023, 9,8 milhões de pessoas trabalharam como especialistas de TIC na União Europeia, o que representa 4,8% do total do emprego. Nos últimos anos, tem havido uma tendência de crescimento dos especialistas de TIC, sendo que o número de pessoas a trabalhar nessa área subiu 1,5 pontos percentuais desde 2013 e 0,2 pontos percentuais face a 2022. No que respeita aos países do bloco comunitário onde foi registada a maior incidência de trabalhadores neste setor, o destaque vai para a Suécia, com 9,8% em 2023, seguido do Luxemburgo, com 8,0% e da Finlândia, com 7,6%. Por outro lado, os países com menos percentagem de trabalhadores empregados em TIC são a Grécia, com 2,4%, a Roménia, com 2,5% e a Eslovénia, com 3,8%. No caso de Portugal, conforme apurou o Eurostat, em 2023 apenas 4,5% dos trabalhadores estava associado ao setor de TIC como especialista , o que apesar de representar um aumento de 0,2 pontos percentuais face ao ano anterior , representa um valor abaixo da média dos países da União Europeia. Ainda assim, Portugal consegue destacar-se pela sua percentagem de mulheres no setor de TIC, que corresponde a 20%, ficando acima da média da UE, que é de 19,4%. Porém, houve um recuo de 0,3 pontos percentuais no que respeita ao crescimento deste indicador, que na média comunitária cresceu 0,5 pontos percentuais, entre 2022 e 2023. Fique para mais temas como este: OCDE teve crescimento de 0,4% do PIB no 1.º trimestre do ano , Salários: 56% dos trabalhadores portugueses está descontente e Investimentos estratégicos vão ter novo sistema de incentivos
Fonte: Freepik Autor: Redação Em Portugal existem três principais tipos de contratos de arrendamento que seguem diretrizes próprias. Num processo de arrendamento, em que existem obrigações e deveres, tanto para o senhorio como para o inquilino, é essencial assegurar o cumprimento da lei, e para isso, conhecer exatamente cada um dos três tipos e para que servem. Se já conhece os tipos de contratos de arrendamento que existem e procura mais informação sobre obrigações, informações que devem constar no contrato ou como elaborar um, passo a passo, sugerimos a leitura do seguinte artigo, para o ajudar nas etapas: Como fazer um contrato de arrendamento passo a passo Fique então a conhecer as regras, bem como as exceções, e torne o arrendamento num processo fácil e simples para si. Tal como lhe dissemos acima, são três os tipos de contratos de arrendamento em Portugal: 1. Contrato de arrendamento habitacional 2. Contrato de Arrendamento Comercial 3. Contrato de Arrendamento Rural Fique a conhecer cada um destes em maior detalhe 1. Contrato de arrendamento habitacional Tal como indica o nome, este tipo de contrato pressupõe o arrendamento de habitação permanente, sendo dos mais praticados em Portugal . Nele, o senhorio cede ao inquilino o uso e fruição de um imóvel, e pode ser celebrado a prazo certo, com duração definida entre 1 a 5 anos, ou por tempo indeterminado , ou seja, sem definição de uma data limite pré-estabelecida. Assim, com variáveis que devem ser definidas e acordadas entre as partes envolvidas, o contrato de arrendamento habitacional pressupõe que o senhorio forneça o imóvel em condições de habitabilidade , ficando o mesmo responsável pelas reparações necessárias durante o período do contrato. Em algumas situações pode ser o senhorio a ficar responsável pelo pagamento das despesas com água, luz e eletricidade, no entanto, esta é uma situação mais comum no arrendamento de quartos. Ao inquilino, cabe o pagamento da renda, taxas de condomínio, se aplicável, e consumos de água, luz e gás. Responsabilidades e direitos O senhorio • Tem o direito de aceder ao imóvel para vistorias e obras, desde que em horários previamente acordados; • Tem de receber a renda mensal acordada no contrato; • Pode exigir o pagamento de taxas de condomínio e dos consumos de água, luz e gás; • Pode terminar o contrato no final do prazo definido ou com aviso prévio, de 3 a 6 meses, no caso de contrato por tempo indeterminado e desde que cumpra os requisitos legais. O inquilino • Deve pagar a renda dentro dos prazos estabelecidos; • Tem a obrigação de manter o imóvel num bom estado de conversação e entregá-lo ao senhorio, no final do contrato, nas mesmas condições; • Assume a responsabilidade do pagamento das taxas de condomínio e consumos de água, luz e gás; • Deve permitir que o senhorio aceda ao imóvel para vistorias e obras; • Pode exigir obras ou reparações necessárias à habitabilidade do imóvel; • Pode terminar o contrato a qualquer momento, desde que com o aviso prévio de 3 a 6 meses e dentro dos requisitos legais. 2. Contrato de arrendamento comercial No mundo dos negócios, este tipo de contrato assume um papel fundamental, pois será através dele que o senhorio cede ao inquilino a utilização de um espaço para, tal como o nome indica, fins comerciais ou industriais. Este acordo pode impulsionar o crescimento económico da área geográfica onde se localiza o imóvel e, no que respeita à duração do contrato, esta deve ser previamente acordada, podendo ser a tempo certo ou a tempo indeterminado. Responsabilidades e direitos O senhorio • Tem de entregar o imóvel em condições de funcionamento, com infraestruturas adequadas à atividade comercial ou industrial do inquilino; • Deve permitir que o inquilino possa aceder ao imóvel para a execução das obras necessárias à exploração comercial; • Tem de receber a renda mensal acordada no contrato; • Pode exigir o pagamento de taxas de condomínio e dos consumos de água, luz e gás; • Pode terminar o contrato no final do prazo definido ou com aviso prévio, de 3 a 6 meses, no caso de contrato por tempo indeterminado e desde que cumpra os requisitos legais. O inquilino • Pode exigir obras ou reparações necessárias à atividade do imóvel; • Deve pagar a renda dentro dos prazos estabelecidos; • Pode terminar o contrato a qualquer momento, desde que com o aviso prévio de 3 a 6 meses e dentro dos requisitos legais. Documentos essenciais Para este tipo de contrato vai precisar do documento de identificação do arrendatário, do senhorio e, caso seja aplicável, do fiador , mas também da Certidão do Registo Comercial, da Certidão do Registo Predial , da Caderneta Predial e da Licença de Utilização. 3. Contrato de arrendamento rural Em regiões rurais, este tipo de contrato pode representar um desenvolvimento da agricultura, pecuária ou florestal, pois é através desta celebração contratual que são cedidos os espaços de exploração de prédios rústicos. Assim, este tipo de contrato contempla áreas de terreno e/ou habitação do arrendatário, construções que se destinem a fins próprios da exploração agrícola ou pecuária, como estábulos, lagares, palheiros ou adegas, bem como a vegetação permanente não florestal, como árvores de fruto. Trata-se de um contrato que deve ter um prazo mínimo de 7 anos, com possibilidade de renovação por igual período, e está isento do pagamento do imposto de selo , ao contrário do que sucede com o contrato de arrendamento habitacional. Responsabilidades e direitos O senhorio • Tem de receber a renda mensal acordada no contrato; • Pode exigir o pagamento de taxas de condomínio e dos consumos de água, luz e gás (se aplicável); • Pode terminar o contrato no final do prazo definido ou com aviso prévio de 1 ano, no caso de contrato por tempo indeterminado e desde que cumpra os requisitos legais; • Deve permitir que o inquilino possa aceder ao imóvel para a execução das obras necessárias à exploração comercial. O inquilino • Deve explorar o imóvel de forma sustentável e seguindo as boas práticas agrícolas, florestais ou pecuárias; • Pode exigir obras ou reparações necessárias à habitabilidade do imóvel; • Pode terminar o contrato a qualquer momento, desde que com o aviso prévio de 3 a 6 meses e dentro dos requisitos legais. Informação que não pode faltar neste tipo de contrato É necessária a identificação completa das partes outorgantes, nomeadamente do número de identificação fiscal e residência, ou sede fiscal, mas também a identificação completa do prédio a arrendar, com informação acerca do fim a que se destina, o valor da renda e a indicação da data de celebração do contrato. Depois de celebrado, o senhorio dispõe de 30 dias para entregar o documento original ao balcão das Finanças da sua residência ou sede social. Em qualquer um dos tipos de contrato, é fundamental que cumpra os seus direitos e obrigações, procedendo a uma leitura atenta das cláusulas definidas antes de avançar com a assinatura do mesmo. Garanta uma relação harmoniosa, seja senhorio ou inquilino, e em caso de dúvidas procure aconselhamento profissional.
Fonte: Freepik Autor: Redação Antes de avançar com um processo de arrendamento, há uma série de direitos, deveres e etapas burocráticas que são importantes considerar, de forma a garantir a salvaguarda das partes envolvidas . Podem haver custos associadas e alguns cuidados a ter, pelo que é importante, antes mesmo de avançar com a assinatura de um contrato, conhecer exatamente os trâmites necessários para saber no que se vai meter. Quais são as obrigações de um senhorio? Antes de celebrar um contrato de arrendamento, atente que existem obrigações de carácter legal que um senhorio deve assegurar , nomeadamente a obtenção do certificado energético do imóvel , que é obrigatório conforme o Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto. Contudo, não fica por aqui, pois cabe também ao senhorio definir o preço da renda a cobrar , através de cálculos que avaliarão as despesas mensais que tem com o imóvel que pretende arrendar, e os quais vão incidir sobre impostos como o IMI, sobre as rendas, mas também valor do seguro, despesas de manutenção, quotas de condomínio e valor das prestações do crédito habitação, se aplicável. Muitas destas despesas, apesar de serem dedutíveis no IRS, serão somadas para totalizar o valor da renda a cobrar, salvaguardando as despesas que senhorio tem para com o imóvel. Este cálculo da renda pode ser feito com base nas Estatísticas de Rendas da Habitação , que encontra no site do Instituto Nacional de Estatística. Nesta plataforma, pode consultar os valores das rendas praticados em novos contratos de arrendamento, bem como a média de preços praticados por metro quadrado, nas diversas localidades nacionais. Contrato de arrendamento: no que consiste? Depois de pesar todas as variantes acima mencionadas, sabendo exatamente quais são as suas responsabilidades enquanto senhorio, poderá avançar com o contrato de arrendamento, um documento que estipula os direitos e deveres das partes envolvidas (senhorio e inquilino) . Neste documento, podem ainda ser estipulados os direitos e obrigações de um fiador, se aplicável. É importante ter em conta que este é um documento importante e com várias responsabilidades legais a si acarretadas, pelo é que aconselhável que peça ajuda a um advogado ou solicitador para rever a informação estipulada ou contratar os seus serviços para a sua elaboração. Toda a informação constante deve ser clara e correta, para garantir o cumprimento da lei. Para celebrar um contrato de arrendamento, enquanto senhorio, terá de pedir ao inquilino os seus documentos de identificação pessoal, a última declaração de IRS e, ainda, os últimos recibos de vencimento. Os mesmos se aplicam caso haja um fiador. Da parte do proprietário, deve ser apresentada a seguinte documentação: • Caderneta predial/certidão de teor • Certificado energético • Licença de habitação Como elaborar um contrato de arrendamento? Um contrato de arrendamento só será válido se conter determinadas informações obrigatórias, e por isso, para garantir que tudo está em conformidade com aquilo que manda a lei, deve consultar um profissional especializado para o ajudar com a revisão das cláusulas . Depois de tudo validado e assinado entre ambas as partes, pode submetê-lo no portal das finanças. Mas antes, descubra o que não pode faltar. Identificação das partes envolvidas no contrato Ainda antes da redação do contrato deve ter do seu lado toda a informação necessária sobre o seu futuro inquilino , nomeadamente nome completo, estado civil, número do cartão de cidadão e respetiva validade, número de contribuinte, naturalidade, morada e data de nascimento. Estas são as informações que terá de preencher logo no primeiro parágrafo, identificando-se a si e ao inquilino com estas informações. 1.ª Cláusula – objeto do contrato Nesta cláusula, identificará o objeto para o qual se está a celebrar o contrato, o qual corresponde ao imóvel . Assim, deve indicar todos os elementos que identifiquem o imóvel, e que deverão corresponder à letra da fração autónoma, andar, nome da rua, número do prédio/porta, freguesia e concelho. Deve indicar, também, o número sob o qual está identificado na Conservatória do Registo Predial, o Artigo de inscrição na matriz predial e o número, data, e município onde está registada a licença de habitação. 2.ª Cláusula – finalidade do contrato Aqui terá de indicar o primeiro outorgante , que será o proprietário que arrenda, e o segundo outorgante, correspondente ao inquilino que toma a fração identificada na primeira cláusula de arrendamento. É também nesta cláusula que indica para que fim se destina o contrato, indicando que é exclusivo a habitação própria do segundo outorgante. 3.ª Cláusula – prazo do contrato Deve estipular a duração do contrato que, por lei, é no mínimo de 1 ano , com renovação a 3 anos seguintes. 4.ª Cláusula – valores Indique nesta cláusula o valor da renda mensal a ser paga pelo segundo outorgante , bem como o dia do limite do pagamento e o meio de pagamento, mas também o valor da caução e das rendas antecipadas que pretende receber. Por lei, só podem ser exigidas até duas rendas antecipadas e uma única caução , que pode equivaler a duas rendas. 5.ª Cláusula – despesas associadas Nesta cláusula fica estipulado quem deve proceder ao pagamento de despesas relacionadas com eletricidade, água, gás, telecomunicações e outras. Tanto pode ser o senhorio, como o inquilino, contudo, é uma informação que deve constar no contrato, definindo as obrigações de cada uma das partes. 6.ª Cláusula – sublocação e cessão Fica estipulado nesta cláusula que o imóvel não pode ser subolocado ou cedido pelo inquilino sem o consentimento expresso, e por escrito, do proprietário. 7.ª Cláusula – informação sobre obras Fica aqui estipulada sobre quem recai a responsabilidade da realização de obras de melhoramento no imóvel, de forma a evitar futuros mal entendidos. É o inquilino, geralmente, quem fica responsável por este tipo de intervenções, tendo a autorização prévia e escrita do proprietário, excetuando reparações urgentes. 8.ª Cláusula – conservação do imóvel Neste ponto, fica indicada a obrigação do inquilino de proceder à preservação do imóvel , mantendo-o no estado em que o encontrou, nomeadamente as suas instalações, canalizações, paredes, pavimentos, pinturas, eletrodomésticos, recheio da habitação, entre outros. 9.ª Cláusula – inventário Deve indicar que foi feita uma vistoria ao imóvel, na presença do inquilino, na qual foi elaborada uma lista do inventário completo e do estado de conservação do imóvel. Esta é uma informação que deve ficar anexada ao contrato para salvaguarda de ambas as partes. 10.ª Cláusula – lei do arrendamento Aqui ficará indicada a lei atualmente em vigor em Portugal, com a devida legislação atualizada. 11.ª Cláusula – deveres Nesta última cláusula, deve ficar declarado que o inquilino concorda com todas as cláusulas do contrato e se compromete a respeitar e cumprir tudo o que ficou estipulado na íntegra . Caso se aplica, fica também comprometido a respeitar o regulamento do condomínio, com uma declaração anexa ao contrato. Cláusulas opcionais Além das cláusulas de que já lhe falámos, existem outras que pode incluir o contrato de arrendamento e que podem incidir, por exemplo, na presença de animais em casa, mas também sobre a fiança, caso existam fiadores . A mais comum diz respeito às condições em que o proprietário pode proceder a visitas ao imóvel, que devem ser moderadas, mas, ainda assim, permitir ao senhorio poder aceder ao imóvel em situações especificadas e acordadas pelas partes. O contrato fica válido depois de assinado pelas partes envolvidas, devendo constar, no final do mesmo, o local e o dia da sua celebração. Submeter o contrato nas Finanças: como fazer? Depois de celebrado, o contrato deve ser entregue pelo senhorio à Autoridade Tributária no prazo de 30 dias , o qual pode ser feito diretamente num balcão de uma repartição das Finanças ou online. Cuidados a ter em conta O arrendamento de uma casa pode significar uma fonte de rendimento estável e rentável para o senhorio que é proprietário do imóvel, contudo, deve ter atenção aos cuidados implícitos para evitar problemas. Antes de avançar com a assinatura de um contrato, certifique-se de que encontra o inquilino certo , tomando tempo para conhecer o perfil da pessoa ou agregado interessado , e se reúne as condições necessárias para assegurar o pagamento da renda e despesas associadas. Defenda os seus direitos, garantindo também as suas obrigações, e faça uma escolha ponderada e informada. Se pretende obter mais informações úteis acerca de arrendamento, sugerimos que leia Vai ser inquilino? Cuidados a ter antes e depois , Regras do subarrendamento: conheça-as todas e Os seguros obrigatórios para senhorios e inquilinos: descubra
Fonte: Freepik Autor: Redação A permuta e a venda de uma casa são conceitos completamente diferentes , e que deve entender, caso esteja a tentar aprofundar os seus conhecimentos acerca do mercado imobiliário. Com preços cada vez mais altos e uma oferta mais restrita, comprar uma casa é, aos dias de hoje, um processo de mais difícil acesso pelos custos e burocracias que envolve, nomeadamente os encargos com impostos e o próprio crédito habitação. Neste sentido, a permuta de uma casa surge como uma solução algo atrativa, sobretudo no que respeita a encargos com impostos. Para lhe explicar exatamente o que é este conceito, reunimos para uma série de informações que lhe serão úteis, quer esteja a pensar vender ou comprar uma casa, e que o podem ajudar, enquanto proprietário ou comprador, a tomar a decisão mais adequada para si. O que é a permuta de imóveis? Esta transação, que envolve um contrato escrito, também designado como contrato oneroso , funciona com duas partes que transmitem, recíproca e simultaneamente, os seus diretos sobre um bem para integrar, sob o contrato estipulado, o património dos respetivos outorgantes. Assim, na prática, pode interpretar a permuta de imóveis como uma troca de casas entre proprietários . Esta decorre, geralmente, entre imóveis de valor semelhante, mas caso não sejam, é feito um acerto da diferença do valor. Veja, por exemplo, este exemplo: o Rodrigo e a Nádia são dois proprietários, cada um com o seu imóvel, e decidiram fazer um contrato de permuta. O Rodrigo quer vender a sua casa por 200.000 mil euros, ao passo que a Nádia tem o seu imóvel à venda no SUPERCASA por 350.000 mil euros. Nesta situação, fazem a permuta, e o Rodrigo paga à Nádia 150.000 mil euros, correspondentes à diferença dos valores dos dois imóveis. O que diz a lei portuguesa sobre a permuta? No ordenamento jurídico português, a permuta de imóveis não tem um diploma legal específico, contudo, há vários artigos do Código Civil Português (CCP) e do Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (CIMT) fazem a regulação desta modalidade, e que estipulam que, à semelhança dos contratos de compra e venda, estes devem ser por escrito e assinados por ambas as partes. O documento deve ainda conter informações como: • Identificação completa dos permutantes; • Descrição detalhada dos imóveis permutados (com informação da área, localização, registo predial e valor atribuído a cada um); • Condições de pagamento de eventuais diferenças de valor entre os imóveis permutados; • Prazo para a entrega dos imóveis; • Cláusulas específicas, nomeadamente de arrependimento ou de resolução por incumprimento Que passos são necessários tomar? Em primeiro lugar, deve ser assinado um Contrato-Promessa Compra e Venda e, caso existam hipotecas, pedir o distrate que comprove o pagamento das dívidas – ou registos provisórios das novas hipotecas. Depois disto, e caso os imóveis não tenham um valor semelhante, em que seja necessário o pagamento de uma diferença, é necessário o pagamento do Imposto de Selo e do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT). Vai precisar dos seguintes documentos: • Identificação e número fiscal das partes outorgantes; • Certidão Permanente do Registo Predial; • Caderneta predial urbana ou pedido de inscrição do prédio na matriz (modelo I do IMI); • Licença de utilização do imóvel – caso esta seja posterior a 30 de março de 2004, deve ser apresentada, também, o Ficha Técnica de Habitação; • Certificado Energético; • Comprovativo do pagamento do Imposto de Selo; • Comprovativo do pagamento do IMT. Depois de reunidos todos estes documentos, é efetuada a escritura, que pode ser através do Serviço Casa pronta ou com recurso a Documento Particular Autenticado . Vantagens e desvantagens A permuta de imóveis tanto pode ser vantajosa, como apresentar algumas contrapartidas, que lhe passamos a enumerar. Pontos positivos • Redução de custos; • Agilidade no processo; • Possibilidade de trocar a sua casa por um imóvel com características específicas. Pontos negativos • Dificuldade em encontrar um imóvel equivalente àquele que quer permutar ou vender; • Necessidade de investimento em obras de remodelação, se aplicável; • Implicações fiscais. No entanto, seja qual for a sua decisão, tomando consciência dos pontos positivos e negativos deste tipo de transação, deve entender que a ajuda de um profissional especializado será essencial para o processo, nomeadamente de um advogado especializado em direito imobiliário ou de uma agência imobiliária especializada neste tipo de negócios . Com esta ajuda, poderá obter informação valiosa, adequada à sua situação, e opções de imóveis correspondentes aos seus objetivos. O que fazer se existir crédito habitação? Se o imóvel que quer permutar tem crédito habitação, tem de contemplar alterações muito concretas e significativas no que respeita às alterações do imóvel que serve como garantia . Este pode ser um momento para renegociar o seu crédito , se estiverem reunidas as condições para tal. Situação de herança ou copropriedade: como funciona Nas situações em que há copropriedade, na sequência de partilhas por herança , ao efetuar a permuta de quotas pode permitir a aquisição justa e plena do bem herdado. Damos o exemplo: a Tânia e a Catarina são irmãs, coproprietárias de dois imóveis em partes iguais, 50/50. Ao permutarem as suas quotas, vão permitir tornarem-se as proprietárias exclusivas de um dos imóveis, ficando cada uma com a proporção das suas quotas. Assim, a permuta é uma solução justa para a divisão do património , que funciona de forma amigável, evitando conflitos, bem como a necessidade da venda forçada de um dos imóveis. Contudo, há que entender que só funciona se existir o acordo entre os herdeiros, o qual deve ser formalizado por escrito e conter todas as informações relevantes à permuta , como a descrição dos imóveis, valores atribuídos e condições especificadas. Na copropriedade, a permuta pode ser uma solução para destravar um bem imóvel quando não há acordo sobre venda. Assim, já sabe: a permuta pode ser uma excelente opção nas situações que lhe apresentámos, permitindo menores encargos com impostos e resolução de conflitos no caso de se tratar de uma situação de copropriedade. Informe-se junto de uma agência imobiliária para obter mais informações, caso tenha ficado com dúvidas, e encontre a sua casa de sonho! O SUPERCASA pode ajudá-lo. Clique aqui e encontre a agência imobiliária mais próxima de si.
Fonte: Pexels Autor: Redação A decisão de comprar uma casa deve ser ponderada e analisada . Tratando-se de um investimento avultado e com uma série de etapas e burocracias associadas, trata-se de uma das mudanças e decisões mais importantes na vida de uma pessoa, representando um marco. Por ser um investimento que exige bastante esforço financeiro e alguma paciência para encontrar a casa ideal, é recomendado que pense antes de dar início ao processo, de forma a obter o máximo de informação e conhecimento possível. Sendo um processo algo moroso, podem surgir dúvidas relativamente às várias etapas num processo de compra, contudo, para o ajudar e mantê-lo informado, o SUPERCASA preparou o guia dos 10 passos a dar antes de se atirar de cabeça para a compra de um imóvel. Anote as nossas recomendações e tome decisões informadas. 1. Comprar ou arrendar? A primeira decisão Se procura um local para viver, quer se trate da primeira habitação ou porque precisa de mudar de casa, deve pensar sobre as suas opções, existindo a possibilidade de comprar ou arrendar . Nas duas situações, e como em todas as decisões que terá de tomar ao longo da sua vida, poderão existir vantagens e desvantagens. Ao optar por comprar uma casa, estará, à partida, a tomar uma decisão mais importante , pois é necessário entender que são necessários vários passos até ter efetivamente o seu imóvel, e ainda um grande capital disponível de forma a conseguir suportar os custos com a compra , nomeadamente a entrada inicial e os impostos. Por outro lado, decidir arrendar uma casa é uma decisão mais leve, sem tanto compromisso, pois bastar-lhe-á encontrar o imóvel certo para si e oficializar um contrato de arrendamento com o senhorio , tratando-se de um processo muito mais simples e que não exige tanto investimento. Pese os pós e os contras, medindo as suas capacidades financeiras para qualquer uma das situações, e analise o que lhe pode compensar, a longo prazo, considerando que, ao tornar-se no proprietário de um imóvel, deve também assegurar os custos com manutenção, impostos anuais, seguros e, caso precise de um crédito , as prestações mensais ao banco. 2. Quer comprar? Então saiba que tem de poupar Se de facto quiser avançar com a compra de um imóvel, é preciso considerar que não basta entrar num banco e pedir um empréstimo . Nestas instituições, será analisada a sua capacidade financeira, calculada a sua taxa de esforço e validadas as suas capacidades para se tornar, ou não, no proprietário de um imóvel. O mais aconselhado é que, caso esteja a pensar comprar um imóvel, comece a poupar o mais cedo possível. Com tempo, terá margem de manobra para amealhar o máximo de capital possível, reunindo, se tudo correr bem, o suficiente para uma entrada. Os bancos não financiam créditos a 100%, tendo o proprietário de entrar com, pelo menos, 10% a 20% do capital . Assim, certifique-se de que está habilitado a esta despesa, considerando que, a longo prazo, terá sempre de reunir dinheiro para assegurar despesas de manutenção e impostos . 3. Analise bem a localização do imóvel onde quer investir Este é um ponto muito importante, e sobre o qual não recai, tantas vezes, a atenção que deveria. E é importante porque, ao decidir que quer comprar uma casa, terá de se certificar que escolhe a área geográfica certa para si e para as suas ambições profissionais ou familiares. Além disso, os impostos como o IMI variam conforme o município onde reside, pelo que é importante pesquisar sobre os valores praticados, informar-se sobre as taxas e ter a certeza de que escolhe uma zona adequada às suas necessidades. Calcule quanto lhe pode custar viver em determinada zona, tendo em conta as acessibilidades, necessidade de utilizar, ou não, transportes, custo de vida e oferta de comodidades e serviços públicos. E finalmente, ao analisar bem a localização do imóvel onde pretende investir, ficará, também, com uma ideia de como será a sua vizinhança, evitando possíveis problemas no futuro, caso não se identifique com o bairro ou com a área onde escolheu o imóvel que pretende comprar. 4. Verifique se não existem ónus sobre o imóvel Numa fase em que já tenha decidido avançar com a compra de determinado imóvel, é importante certificar-se de que não existem quaisquer ónus sobre o mesmo. Isto é, deve confirmar se não há dívidas associadas àquela propriedade, de antigos proprietários, de forma a evitar assumir uma dívida que não é sua. Para confirmar esta situação, pode dirigir-se à Conservatória do Registo Predial, online ou num balcão de atendimento, requisitando a Certidão de Teor. Neste documento, terá acesso a tudo o que diz respeito ao imóvel, nomeadamente possíveis dívidas, penhoras ou hipotecas que possam a ele estar associadas. Com este documento, poderá verificar também se existem, ou não, herdeiros associados, ou contratos de arrendamento ou de usufruto por terceiros, garantindo um registo limpo do imóvel antes de o comprar. Se eventualmente existir registo de uma hipoteca, a mesma deve ser cancelada , podendo solicitar esta intervenção nas Finanças. 5. Informe-se sobre despesas de condomínio Há imóveis que, estando dentro de uma urbanização ou tratando-se de frações de prédio, têm a si associados o pagamento obrigatório de condomínio. Trata-se de uma mensalidade que servirá para garantir a manutenção dos espaços comuns a todos os residentes, como piscinas, elevadores, jardins ou parques. Antes de avançar com qualquer contrato-promessa compra e venda, informe-se sobre os valores do condomínio e tente perceber como funcionam os pagamentos, se existem, ou não, reuniões de condomínio, e como funcionará a dinâmica da habitação na qual está interessado, nomeadamente através da informação sobre quais dos espaços pode ou não beneficiar. 6. Informe-se sobre seguros Além das demais obrigações com condomínios e prestações de crédito habitação, vai ter de assegurar os dois tipos de seguros obrigatórios na compra de casa, que são o seguro de vida do crédito habitação e o seguro multirriscos de habitação . Estes dois seguros são exigidos pela instituição financeira como uma garantia de risco e podem ser feito através do banco com o qual contraiu o crédito ou com seguradoras parceiras ou companhias de seguros. É importante tentar obter várias propostas para seguros, pois os valores vão certamente variar de entidade para entidade. Faça os cálculos, informe-se de forma completa acerca dos seus deveres e obrigações e tome a decisão mais acertada para si e para a sua carteira. 7. Analise o mercado Seja para escolher a casa ideal ou para obter as melhores condições na contração de crédito ou seguro , é importante que faça uma análise ao mercado para perceber as melhores opções à sua disposição. Na procura de casa, recomendamos que procure os serviços de uma agência imobiliária para o ajudar a encontrar o imóvel mais acertado para si, dentro do que procura . Estes profissionais têm acesso a plataformas de base de dados que podem fazer análises comparativas de mercado , com acesso a todos os imóveis que existem disponíveis no mercado, e apresentar-lhe as melhores opções. Assim, terá alternativas e opções dentro do seu orçamento e necessidades, permitindo-lhe uma decisão mais ponderada e certeira. 8. Certifique-se de que visita os imóveis e está atento ao seu estado de conservação Não tome decisões impulsivas. A compra de uma casa é uma decisão que deve ser tomada com muita cautela, muita informação e certeza. Assim, visite o maior número de imóveis possível, não se ficando apenas por uma ou duas opções. É importante que tenha atenção ao estado de conservação da casa, certificando-se de que se encontra em boas condições para evitar ter de fazer obras no futuro, caso pretenda um imóvel pronto a habitar. E se pretende efetivamente fazer obras de remodelação , certifique-se de que são possíveis, analisando projetos tendo em conta a tipologia da casa. 9. Reúna os documentos necessários Se sabe já exatamente qual é a casa que vai comprar, aconselhamo-lo a reunir os documentos necessários para a formalização do contrato e escritura. A quantidade de papelada necessária neste processo é ainda alguma, pelo que é importante estar a par do que é necessário para esta finalização. Os principais documentos que vai precisar são o seu documento de identificação e três últimos recibos de ordenado , bem como a declaração de IRS e nota de liquidação; mapa de responsabilidade de crédito atualizado, que pode pedir no banco; uma declaração da entidade patronal que indique o seu vínculo laboral e a data de termo do contrato, bem como o valor que recebe mensalmente; o extrato bancário dos últimos três meses ; o comprovativo do NIB ; a certidão do registo predial e a caderneta predial e, finalmente, o comprovativo de morada. 10. Peça ajuda a profissionais especializados A compra de casa exige muito conhecimento e experiência, nomeadamente para conseguir encontrar o imóvel certo e conseguir avançar com as negociações com o proprietário. Assim, para ter a certeza de que tudo corre bem e de forma célere, deve procurar uma agência ou consultor imobiliário que o possa ajudar e aconselhar ao longo de todo o processo. As agências imobiliárias têm as suas próprias carteiras de imóveis e, muitas vezes, intermediários de crédito que o podem guiar nas burocracias necessárias , facilitando todo o processo e dizendo-lhe exatamente o que precisa de fazer. Assim, ao contratar estes serviços, poderá ficar descansado sabendo que terá uma boa experiência e encontrará a casa ideal para si. O SUPERCASA disponibiliza-lhe a lista de todas as agências e consultores que divulgam no portal, podendo pesquisar pela sua área de residência e obter os melhores serviços e aconselhamento. Consulte-as aqui . E não se esqueça: procure nos principais portais imobiliários, como o SUPERCASA e o CASASAPO , e consulte os anúncios que lhe aparecem com visitas virtuais e vídeos, para que possa ter uma experiência imersiva ainda antes da visita. Só as melhores agências divulgam nestes portais, pelo que terá certamente uma boa experiência e facilidade em encontrar a sua casa de sonho!