Desde o início do ano que já se verificaram duas subidas nos juros, sendo a Hungria o país que apresenta a taxa mais elevada do mundo, 200%
Julho foi o mês em que se verificou mais aceleração na política monetária, 71 bancos centrais divulgaram subidas nas taxas de juro quase 230 vezes, compreendendo 89 países.
Com este novo ciclo do BCE já se admitiram 228 decisões de aumento dos juros para obrigar a vergar a inflação que o FMI prevê que alcance uma média anual mundial de 8,3% este ano.
A Hungria apresenta o recorde de subidas, no Magyar Nemzeti Bank, o banco central do país, que já verificou um aumento 8 vezes só neste ano, e em apenas um mês aumentou os juros em 300 pontos-base.
A nível percentual, o Banco Central da Argentina representa o valor mais alto, em 8% dos pontos (800 pontos-base).
Um aumento de 200% verificou-se no mês de julho pelo banco central do Zimbabué, o maior aumento registado.
Banque Nationale Suisse, na Suíça, subiu os juros, contudo, ainda apresenta taxa negativa em -0,25%.
Devido ao impacto da pandemia na China, a mesma, de modo a dar resposta ao aceleramento da economia, desceu as taxas para 3,7%.