Fonte: Freepik Autor: Redação São vários os estudos dos últimos anos que afirmam as tendências dos consumidores quanto à escolha por eletrodomésticos e produtos mais amigos do ambiente, num momento em que existe cada vez mais preocupação relativamente ao planeta, aos gastos energéticos e à poupança mensal nos orçamentos mensais de cada família. A transição energética é uma tendência crescente à escala global, começando aos poucos a fazer a sua introdução em Portugal através de um maior leque de opções, nas grandes superfícies comerciais, e até pelas estratégias municipais que as autarquias e o Governo começam a implementar, por via de apoios e incentivos. Investir a pensar na sustentabilidade é, por si só, uma forma sustentável de atuar nesse sentido , e também de rentabilizar as faturas energéticas, que podem descer bastante conforme o tipo de eletrodoméstico que adquira para a sua casa. Pode parecer uma ação irrelevante, mas a verdade é que, ao optar por eletrodomésticos sustentáveis, trará à sua casa e ao seu orçamento mais benefícios do que imagina. Porquê optar por produtos sustentáveis? Se a sua for uma cozinha típica, que inclua máquina de lavar loiça, máquina de lavar roupa, frigorífico, forno, micro-ondas, e tantos outros pequenos eletrodomésticos que usa diariamente para fazer as suas refeições, é o local da casa onde, provavelmente, gastará mais energia. Poderá estar habituado a receber uma certa quantia na sua fatura mensal, que paga sem pensar duas vezes, mas já parou para olhar à sua volta e perceber, de facto, que tipo de máquinas tem na sua posse, e o tipo de consumos que elas provocam? Ora, existem soluções que pode adotar para baixar as suas contas de eletricidade e até da água, pela aquisição de máquinas com classificação energética alta e outros produtos que façam o aproveitamento de recursos, evitando desperdícios ou quantias elevadas no final de cada mês. Para conseguir alcançar este objetivo basta que procure eletrodomésticos com bons rácios energéticos, e cuja qualidade/preço acabe por, a longo prazo, lhe trazer rentabilidade. Uma máquina de lavar mais cara e com classificação energética A, apesar de lhe poder custar mais dinheiro no início, vai certamente trazer-lhe um retorno a longo prazo, que vai notar nos seus consumos mensais. O que é, afinal a eficiência energética? Um eletrodoméstico com estas características vai precisar de menos energia para desempenhar as suas funções, trabalhando com mais eficiência e poupando-lhe mais dinheiro. Para saber exatamente quanta energia o seu aparelho doméstico vai gastar, deve consultar a sua etiqueta energética, que pode ir do A (mais eficiente) ao G (menos eficiente), de acordo com o regulamento UE/2017/1369. Assim, com uma escala de cores que varia entre o verde e o vermelho, deve interpretar as etiquetas da seguinte forma: Classificação A (verde escuro): eletrodoméstico muito eficiente com consumo mínimo de energia; Classificação B e C (escala de verdes mais claros): eletrodoméstico com eficiência alta; Classificação D, E, F e G (escala que varia entre amarelo, laranja e vermelho): eletrodoméstico de baixa eficiência, com consumo alto de energia. Ao optar pela classificação mais alta, que neste caso pode ir do A ao C, estará a assumir uma maior rentabilidade financeira e também a optar por um aparelho com maior durabilidade. Outros tipos de escolhas sustentáveis Acima mencionámos uma cozinha típica, que utiliza uma série de aparelhos elétricos que podem consumir, diariamente, bastante energia. No entanto, e porque existem outras divisões onde os gastos podem ser igualmente superiores, é importante optar por um leque de escolhas sustentáveis que lhe proporcionem folga financeira no que toca aos consumos energéticos. Fora os eletrodomésticos, que assumem um grande peso nos consumos diários, provavelmente terá outros pequenos aparelhos, e mesmo objetos que liga à corrente, que geram tanto ou mais impacto nas suas contas, havendo a necessidade de uma gestão otimizada destas utilizações e, sobretudo, uma escolha consciente quanto aos materiais e objetos que escolhe para o seu quotidiano. Falamos, por exemplo, de lâmpadas LED , cujo consumo é inferior ao das lâmpadas tradicionais, ou optar por filtros de água , por exemplo, que lhe permitam gastar menos recursos. A nossa recomendação é que opte por materiais/aparelhos/objetos: Com base em matérias-primas renováveis; Que assumam, nos seus rótulos, uma redução no impacto ambiental; Com componentes não tóxicos; Com grande durabilidade e de composição biodegradável; Com embalagens ecológicas. Se implementar os nossos conselhos estará a ajudar-se a si próprio, já que notará uma poupança significativa nos seus consumos , e ajudará também o ambiente, preservando não só o habitat de milhares de espécies, mas sobretudo a casa de futuras gerações. E se quiser fazer ainda mais diferença, leia estes artigos e continue a adotar práticas amigas do ambiente: Casas Modulares: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação Deixar os aparelhos em standby tem um impacto significativo na sua fatura de eletricidade , de acordo com a nota informativa enviada pela Selectra, especialista na comparação de tarifas de energia, à redação do SUPERCASA Notícias . Segundo um estudo da União Europeia, o consumo médio de energia dos equipamentos elétricos em standby representa cerca de 11% do consumo total de energia numa habitação. Ou seja, para além de contribuir para a sua pegada ecológica , também está a aumentar o valor da sua fatura mensal. De forma entender o impacto financeiro, a Selectra fez uma estimativa considerando alguns aparelhos com base numa potência contratada de 6,9 kVA, o aconselhado para uma família de dois adultos e duas crianças. Foram selecionados aparelhos de uso comum numa habitação deste estilo, como o computador fixo e o portátil, a consola, a televisão, o carregador de telemóvel, a box da sua operadora e o microondas, levando em consideração o tempo médio de funcionamento em standby de 16 horas por dia. Considerando uma habitação com múltiplos aparelhos em standby , o aumento mensal na fatura de eletricidade é bastante significativo. Se considerarmos uma tarifa de eletricidade simples, o aumento médio pode ser de aproximadamente 11,68€ por mês, resultando num aumento anual de cerca de 140,21€ na sua fatura de eletricidade, sem qualquer necessidade. Noutra perspetiva, imaginemos que tem mais do que um computador fixo, três carregadores e uma televisão com box. Neste caso, o valor mensal seria cerca de 19.34€, enquanto que o anual de 232,03€. Sendo assim, é essencial estar ciente do custo da energia consumida pelos aparelhos em standby e adotar medidas para reduzir o seu consumo desnecessário, desligando completamente os aparelhos quando não estão em uso. Isto contribuirá não apenas para baixar o valor da sua fatura, como também para uma pegada ambiental mais sustentável. Se gostou deste artigo acompanhe outros temas trazidos até si pelo SUPERCASA Notícias : Descubra como planear o seu orçamento para as férias , Procura por transportes públicos aumentou desde o início do ano ou Energias renováveis garantem produção de 63% da energia elétrica
Fonte: Freepik Autor: Redação A Portgás , empresa do grupo REN , participou no fórum sobre hidrogénio promovido pela Comissão Europeia (CE), em Bruxelas, de acordo com a informação passada em comunicado ao SUPERCASA Notícias . Atualmente, na presidência partilhada da mesa redonda Buildings da European Clean Hydrogen Alliance (iniciativa da CE para acelerar o desenvolvimento do hidrogénio até 2030), o Administrador da Portgás, Nuno Fitas Mendes, apresentou os eixos principais do programa que tem como foco a aplicação do hidrogénio em edifícios . Em linha com a primeira versão da revisão do Plano Nacional Energia e Clima 2021-2030 (PNEC 2030) , publicada pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática a 30 de junho, este programa assenta no reconhecimento de que a utilização dos gases renováveis, como o hidrogénio, é essencial para descarbonizar os edifícios. Atendendo ao duplo desafio que a CE enfrenta – impulsionar a economia do hidrogénio e assegurar a competitividade da indústria europeia – o grupo de trabalho considerou que os edifícios podem ser a solução para ambas as vertentes na medida em que já há soluções que garantam o abastecimento de hidrogénio a clientes em edifícios, algo que é escalável através de investimentos localizados. Apesar de ainda em percentagem reduzida, já existem edifícios domésticos, hospitais, escolas, lares de idosos, aeroportos, datacenters, entre outros, com as infraestruturas necessárias para utilizar hidrogénio como fonte de energia, perspetivando os participantes no fórum, que no curto/médio prazo o mesmo seja viável a 100% das mesmas, bastando para tal que sejam definidos os incentivos comunitários que acelerem o processo, uma vez que as tecnologias existentes cada vez mais o permitem. Neste fórum foram ainda destacadas as vantagens competitivas que hoje a Europa possui na tecnologia, no emprego especializado e na economia dos novos gases renováveis . O comissário europeu do mercado interno, Thierry Breton, admitiu a relevância de refletir sobre a importância das redes e edifícios na estratégia do hidrogénio, mostrando-se empenhado em analisar a questão levantada na apresentação da Portgás. Thierry Breton destacou, no fecho da sessão, a “liderança da Europa no domínio do hidrogénio” e declarou: “estou convencido de que seremos o primeiro continente [a usar o hidrogénio]”. Com o tema “Por que é que a economia do hidrogénio na União Europeia vai assegurar a competitividade industrial da Europa”, o painel contou com a presença de responsáveis de todas as mesas redondas da European Clean Hydrogen Alliance (produção, energia, transporte e distribuição, indústria, mobilidade e edifícios). Outros temas que podem ser do seu interesse em SUPERCASA Notícias : Guimarães compromete-se a atingir neutralidade carbónica , Arrendamentos ecológicos são benéficos para a descarbonização
Fonte: Freepik Autor: Redação As metas do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030 foram revistas pelo Governo, com um reforço das previsões já estabelecidas desde 2020. O objetivo passa pelo reforço da quota das energias renováveis alocadas à produção de eletricidade até ao final da década , no seguimento dos pedidos efetuados pela Comissão Europeia. Assim, em 2030, já deverão ter sido atingidos os mínimos estabelecidos pelo PNEC, de pelo menos 85%, reforçando-se a incorporação das energias renováveis no mix energético . Esta meta atualiza a última versão do documento, onde estavam estipulados apenas 80% de renováveis no mix , promovendo um maior compromisso do Governo relativamente às questões ambientais do país. De acordo com a informação partilhada pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), o governo assume reforçar o valor mínimo de energia consumida pelo setor dos Transportes, estabelecendo que, até ao final da década, esta deve ser de apenas 23%, face aos 20% anteriormente estabelecidos pelo PNEC. Quanto ao consumo final bruto de energia, a meta fixa-se nos 49%. No comunicado do MAAC lê-se: O nível de ambição do PNEC 2030 está alinhado com o objetivo de longo prazo de se atingir a neutralidade climática, encontrando-se em estudo a antecipação desta meta para 2045, tal como plasmado na Lei de Bases do Clima . Até 2030, e de acordo com as previsões e metas definidas pelo Governo, pretende-se atingir os 47 GW de capacidade de produção de eletricidade em diversas fontes de energia, face aos 32 GW inicialmente estimados no PNEC original. Atualmente, o valor fixa-se nos 23 GW. No que diz respeito ao investimento, todas estas metas estratégicas para a transição energética em Portugal representam 75 mil milhões de euros, alocados a projetos de produção de eletricidade e gases renováveis, de acordo com a versão preliminar do PNEC, cujo envio à Comissão Europeia aconteceu na passada sexta-feira, no seguimento do pedido efetuado aos 27 Estados-Membros no âmbito da estratégia de reforço dos planos comunitários e das metas climáticas. Continue a ler sobre Sustentabilidade: Guimarães compromete-se a atingir neutralidade carbónica , Dicas para poupar na utilização do seu Ar Condicionado
Fonte: Freepik Autor: Redação A Selectra , especialista na comparação de tarifas de energia, enviou em comunicado ao SUPERCASA Notícias algumas dicas de utilização do ar condicionado, promovendo a eficiência energética e a poupança na sua conta de eletricidade. Partilhamos consigo algumas orientações e dicas sobre uma utilização correta do ar condicionado e como economizar energia durante o verão . Vejamos que, ao utilizar um sistema de ar condicionado portátil durante quatro horas, fora das horas de vazio irá pagar 16,10€ por mês, mas se o utilizar durante as horas de vazio já irá pagar 8,11€. Os preços sobem ainda mais se estivermos a falar de um sistema fixo , que acontece quando possui uma unidade condensadora no exterior e uma evaporadora no interior. Neste caso, se optar por o utilizar durante a mesma quantidade de horas, no período das horas de vazio irá custar-lhe 27,25€ por mês, enquanto que fora das horas de vazio apenas 13,72€. Se, por exemplo, utilizar uma ventoinha de teto durante as quatro horas já referidas, irá pagar 1,98€ fora das horas de vazio e 1€ nas horas de vazio. As contas são feitas da seguinte forma: Tarifa bi-horária (fora das horas de vazio)= 0,23€/hora x 120= 27,25€ Tarifa bi-horária (durante as horas de vazio)= 0,11€/hora x 120= 13,72€ Se tiver um contrato de tipologia de tarifa simples , as suas contas serão com um preço fixo. Notemos, ao utilizar um sistema de ar condicionado portátil durante quatro horas irá pagar 13,33€. Se falarmos sobre um sistema fixo, o valor será de 22,55€. Por último, uma ventoinha de teto irá gastar 1,64€. A conta é feita da seguinte forma: Tarifa simples: 0,188/hora x 120= 22,55€ Tudo começa na tipologia de contrato que possui: se tiver uma tarifa bi-horária, ou seja, se o seu contrato faz a distinção entre horas de vazio e horas fora de vazio, terá grandes oscilações no valor a pagar. A melhor forma de poupar será utilizar uma tarifa que lhe ofereça um valor mais baixo, como a tarifa bi-horária fora das horas de vazio. Contudo, mostramos-lhe algumas dicas para que possa utilizar o seu ar condicionado de maneira livre e poupar algum dinheiro com a sua utilização. Escolha um equipamento eficiente e adequado Ao adquirir um ar condicionado, opte por modelos com alto índice de eficiência energética, como os classificados com selo A+ ou superior. Estes aparelhos consomem menos energia para refrigerar o ambiente, resultando numa economia a longo prazo. Além disto, certifique-se de escolher o tamanho e a capacidade adequados para a área que deseja climatizar para evitar o desperdício de energia. Utilize o modo económico Utilize o modo de economia de energia disponível em muitos modelos de ar condicionado. Esta opção ajusta automaticamente as configurações do aparelho para reduzir o consumo de energia , sem comprometer o conforto térmico. Faça a manutenção regularmente Agende a manutenção periódica do seu sistema de ar condicionado para garantir o seu bom funcionamento . Limpe ou troque os filtros regularmente, pois quando estão sujos reduzem a eficiência do equipamento e aumentam o consumo de energia. Além disso verifique a vedação das janelas e portas para evitar a entrada de ar quente e garantir um melhor desempenho do aparelho. Aproveite a ventilação natural Nos momentos mais frescos do dia, como ao início da manhã ou ao final da tarde, desligue o ar condicionado e aproveite a ventilação natural. Abra as janelas e deixe a brisa refrescar a sua habitação. Esta prática ajuda a reduzir o tempo de uso do ar condicionado, o que resulta numa maior economia de energia e poupança. Utilize cortinas e persianas a seu favor As cortinas e persianas podem desempenhar um papel importante na regulação da temperatura do ambiente. Mantenha as cortinas fechadas durante o período mais quente do dia para bloquear a entrada direta de luz solar, reduzindo o aquecimento através da mesma. Assim, o seu ar condicionado não irá precisar de trabalhar tão intensamente para arrefecer o espaço. O SUPERCASA Notícias traz-lhe mais dicas para que possa desfrutar do máximo conforto em sua casa: Descubra as tendências de decoração mais atuais , Dicas de design para casas pequenas ou Soluções para manter a temperatura ideal em sua casa
Fonte: Freepik Autor: Redação O Gabinete Europeu do Ambiente divulgou esta quinta-feira, dia 25 de maio, o Saving Energy for Europe, onde Portugal se encontra no top 5 dos países da União Europeia com medidas mais complexas de poupança energética , além de ser o único a fazer um reporte, de forma transparente, da sua implementação. O relatório dá conta de que, entre agosto e março de 2023, nos 27 países da UE, existiram disparidades significativas nas medidas adotadas para a redução do consumo de gás e eletricidade , justificadas pela crise energética depois da invasão da Rússia à Ucrânia. Dos 27 Estados da UE, apenas 14 têm registo da adoção de medidas obrigatórias para a redução do consumo de energia e, nos últimos seis meses, a Polónia, a Lituânia, o Chipre e os Países Baixos foram adicionados a esta lista. Por outro lado, os países com a implementação das medidas de poupança de energia mais fortes são Alemanha, Itália, França, Portugal e Espanha. Na sequência destes dados, foi possível concluir que Portugal se destaca pela positiva, sendo o único país onde são implementadas normas transparentes e é exposta toda a informação acerca do seu progresso relativo a estas medidas de poupança de energia, com uma comissão exclusivamente criada para este propósito. E, de acordo com o último relatório do progresso do Plano de Poupança de Energia 2022-2023, divulgado pela ADENE (Agência para a Energia), o nosso país obteve uma redução do consumo de gás, entre os meses de agosto de 2022 e janeiro de 2023, de 16,7%. Temas relacionados que lhe podem também interessar: Candidaturas ao Vale Eficiência decorrem até dia 31 de maio , Construção sustentável ganha destaque no mercado imobiliário
Fonte: JLL Autor: Redação Com uma pressão cada vez maior para reduzir a pegada de carbono e estando os investidores a tornar os seus portefólios cada vez mais sustentáveis , os arrendamentos ecológicos são uma oportunidade da qual proprietários e inquilinos podem beneficiar. Neste sentido, o novo relatório Green Leasing 2.0: Bridging the owner-occupier divide to deliver shared ESG value da JLL , enviado em comunicado ao SUPERCASA Notícias , traça importantes considerações a ter em conta, por parte dos ocupantes e proprietários para prosseguirem, em conjunto, no sentido de um caminho mais sustentável. Se todos os edifícios de escritórios arrendados implementassem arrendamentos ecológicos, o mercado dos Estados Unidos, por exemplo, poderia poupar 3,3 mil milhões de dólares anualmente, estima o Institute for Market Transformation (IMT). Seria também possível, só nos Estados Unidos, poupar 1,1 mil milhões de metros quadrados de escritório e 2,2 mil milhões de metros quadrados de espaço industrial para arrendamentos a terminar antes de 2030. Este estudo dá também destaque à importância da colaboração e comunicação entre as partes. A pesquisa da JLL sobre a descarbonização da construção revelou ainda que 42% dos investidores e 34% dos ocupantes já implementam cláusulas ecológicas nos seus contratos atuais , valores que devem duplicar com mais 37% dos investidores e 40% dos ocupantes a planear promulgar estas cláusulas até 2025. Neste sentido, uma visão focada na descarbonização ao longo de todo o ciclo de vida do arrendamento de um edifício poderá ajudar tanto os ocupantes como os proprietários a alcançar os objetivos de sustentabilidade. “Na atual crise energética e com o aumento da pressão para atingir as metas de sustentabilidade, é crucial que o proprietário e o ocupante colaborem no sentido de se tornarem mais eficientes energeticamente. Isto não acontece nos arrendamentos existentes (ecológicos ou não ecológicos), o que demonstra a necessidade de um novo modelo com maior transparência e maior partilha de dados” , comenta Mariana Rosa, Head of Markets Advisory na JLL , na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, e acrescenta: “o Green Leasing 2.0 vai permitir aumentar a eficiência operacional e reduzir os custos, destacando o valor de edifícios mais ecológicos para todas as partes interessadas” . Faltam apenas sete anos para reduzir para metade as emissões na construção e cumprir com o Acordo de Paris e, por isso, o foco dos líderes imobiliários deve estar em: 1. Educação – Os arrendamentos são acordos legais complexos e há, em geral, alguma relutância em concordar com certos termos, a menos que exista uma compreensão e recompensa claras. A informação e a comunicação partilhada no processo de arrendamento podem ajudar a reduzir a barreira existente entre proprietários e ocupantes de edifícios, com o objetivo de garantir a compreensão da linguagem e reduzir possíveis emissões, custos associados e multas; 2. Engagement – O engagement contínuo e a colaboração alinhada com a missão comum entre proprietários e ocupantes são necessários durante a vigência do contrato de arrendamento. Cláusulas que formalizam pontos de contacto regulares (anuais, por exemplo) costumam ser as mais úteis e eficazes. Contudo, o envolvimento deve permanecer flexível. 3. Equidade partilhada – Os arrendamentos ecológicos devem ser formas equitativas de contrato, incluindo cláusulas de cooperação e de partilha de custos entre proprietários e ocupantes. A transparência e partilha de dados de produção de energia, água e resíduos também fomentam essa prática e são boas formas de promover a confiança. A medição e a partilha de dados são um primeiro passo crucial para integrar os arrendamentos ecológicos, mais comuns em países como Canadá, França e Holanda. Com estes dados, os proprietários e os ocupantes podem definir metas mensuráveis e manter os arrendamentos ecológicos focados em resultados positivos para o clima e o meio ambiente. Ao priorizar a equidade, as partes beneficiam mutuamente permitindo melhores soluções de descarbonização, melhores termos de arrendamento e parcerias mais fortes. “A JLL embarcou numa viagem transformadora para integrar a sustentabilidade na nossa estratégia corporativa” , garante Maria Empis, Head of Work Dynamics na JLL . “Os arrendamentos ecológicos são uma ferramenta importante para nos ajudar a atingir as nossas metas ESG com o bónus adicional de impulsionar a eficiência. Por exemplo, com os nossos ajustes que fizemos nos escritórios da JLL ao nível global estamos a poupar 15% de energia, representando uma economia de custos anual de mais de 2 milhões de dólares em todo o nosso portfólio” , explica. Leia também: Metas para a reciclagem podem não ser atingidas ou Loures inicia projeto-piloto de incentivo à reciclagem
Fonte: Freepik Autor: Redação O Fundo Ambiental tem à sua responsabilidade o apoio Vale Eficiência , que surge no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e funciona como um incentivo e apoio monetário para aumentar a eficiência energética nas casas das famílias financeiramente mais vulneráveis , num objetivo que passa pelo combate à pobreza energética. O Vale Eficiência consiste num apoio, em forma de vale, no valor de 1300€ + IVA, que permite a aquisição de equipamentos, materiais ou serviços que possam melhorar o desempenho energético da habitação, ajudando em problemas como climatização, gastos elétricos ou autoconsumo. Quem pode beneficiar do Vale Eficiência? Em primeiro lugar, para poder candidatar-se ao apoio, deve residir em Portugal Continental, ser titular de um contrato de eletricidade e beneficiar da Tarifa Social de Energia Elétrica , uma vez que este é um apoio destinado a famílias com carências económicas. Depois, para de facto ser elegível, deve ser o proprietário da habitação onde pretende intervir, sendo essa a sua morada permanente e não uma habitação social. O apoio é de aplicação única, ou seja, só poderá beneficiar dele uma vez, e todos os equipamentos, serviços ou materiais de que usufrua com recurso ao Vale Eficiência podem ser adquiridos ao longo de um ano , sendo o Vale Eficiência válido durante esse período. No entanto, apesar de não ser obrigado a fazer as aquisições todas de uma vez, deve sempre escolher o mesmo fornecedor, independentemente de ser uma compra única ou faseada. Que tipo de intervenções estão abrangidas pelo apoio? Candidatura à colocação de janelas eficientes ; Candidatura ao financiamento para a aplicação ou substituição de isolamento térmico , quer na área envolvente do edifício ou para a substituição das portas de entrada ; Candidatura ao financiamento térmico em coberturas ou pavimentos, portas de entrada exteriores, paredes ou apartamentos ; Candidatura para a instalação de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias ; Candidatura para a aquisição de bombas de calor, caldeiras recuperadoras a biomassa ou sistemas solares térmicos ; Candidatura para a instalação de painéis fotovoltaicos ou outros equipamentos de energia renovável para autoconsumo . Para qualquer um destes equipamentos, materiais e instalações é necessária a máxima eficiência energética, devendo ser mínima ou igual à etiqueta energética A. Como posso proceder à candidatura? Estas são apresentadas online, diretamente no portal do Fundo Ambiental , mediante o registo com informação que identifica não só o candidato mas também o imóvel. É necessário indicar o seu nome e morada completa , relativa ao imóvel onde pretende as intervenções, sendo depois pedido que submeta a sua mais recente fatura de eletricidade, além de um comprovativo que indique que é beneficiário da Tarifa Social de Energia Elétrica . Ser-lhe-á pedido, também, um endereço eletrónico válido. Para apresentar a candidatura deve facultar o seu número de contribuinte, submeter a Caderneta Predial Urbana (CPU) atualizada do edifício ou fração com que está a concorrer e assegurar que o proprietário mencionado no documento é a mesma pessoa que está a submeter a candidatura. Terá ainda de reportar a inexistência de dívidas ao Fisco ou à Segurança Social, quer através de certidões de não dívida, quer pela consulta da sua situação fiscal e contributiva, diretamente no formulário de candidatura. O processo fica finalizado assim que aceitar a Declaração de Compromisso de Honra, atestando a veracidade de toda a informação que foi facultada. Para efetuar este processo tem até ao dia 31 de maio, com o prazo para a apresentação das candidaturas a terminar às 23h59 deste dia. No entanto, o prazo poderá terminar antes, caso se esgotem os 20 mil vales disponíveis para entrega, visto que a avaliação é feita pela ordem de chegada das candidaturas, podendo esta ser aceite no prazo de cinco dias depois de um email com o pedido de assinatura do Termo de Aceitação. Caso a sua candidatura seja aceite deverá escolher um dos fornecedores aderentes, o qual vai, depois de submeter a candidatura para receber o montante, atribuir ao beneficiário um voucher que este deve utilizar para o efeito de aquisição de materiais, serviços ou equipamentos . No entanto, caso as aquisições ultrapassem os 1300€, o beneficiário fica obrigado a pagar o remanescente. Este tema interessou-lhe? Leia também: Construção sustentável: Uma tendência que veio para ficar e Comprar casa: Saiba a importância da eficiência energética
Fonte: Pexels Autor: Redação O Projeto NetZeroCities, promovido pelo programa Pilot Cities e que tem por objetivo a implementação de práticas sustentáveis, concretamente a descarbonização de centros urbanos, deu oportunidade a várias cidades europeias para efetuarem a sua candidatura, tendo sido então, de entre 103 candidaturas apresentadas, 25 as escolhidas. Guimarães , cidade portuguesa da região do Norte, foi uma das cinquenta e três elegidas ao programa, tornando-se cidade-piloto para investimento em ações climáticas. Para Guimarães, esta oportunidade significa avanços na redução de gases com efeitos de estufa, ficando, ao longo de dois anos, como cidade-piloto para a tomada de decisões que reflitam os objetivos estabelecidos, com ajustes para que se alcance essa meta e, de um modo geral, levar a que outras cidades sigam esse exemplo. A vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Guimarães, Sofia Ferreira , afirmou que, na sequência desta colocação, Guimarães receberá cerca de um milhão de euros para concretizar o processo de descentralização energética, e esta será utilizada de forma distribuída pelo município. A autarca afirma que, de acordo com a candidatura, Guimarães se apresentou como Distrito C: Compromisso Carbono Zero, tendo sido a única a ser selecionada, a nível nacional, nesta fase do programa. Sofia Ferreira afirma: é um projeto que tem uma abordagem integrada nos diferentes domínios da sustentabilidade, desde logo na área da energia, na área da mobilidade, nos resíduos, nos solos e muito focado em alavancar o objetivo da mudança comportamental , sublinhando que as verbas se destinam a um conjunto de ações que promovam a economia circular . Mais notícias sobre Sustentabilidade em REN já abriu candidaturas para prémios AGIR
Fonte: Pexels Autor: Redação A Savills Portugal , como parte integrante da sua estratégia de sustentabilidade e em estreito compromisso com os objetivos de Desenvolvimento Sustentável, tem vindo a desenvolver esforços em conjunto com as suas equipas, garantindo o fornecimento de uma diversidade de serviços em Sustentabilidade de excelência, segundo o comunicado enviado ao SUPERCASA Notícias . Desde o ano 2018, a Savills tem apostado na formação e acreditação de uma equipa inteiramente dedicada e especializada em ESG com colaboradores acreditados em BREEAM, BREEAM IN-USE e WELL. “Esta acreditação BREEAM trata-se de uma formação que tem como objetivo dotar os nossos gestores dos conhecimentos necessários, no sentido de assessorarem ainda melhor todos os nossos clientes nos processos de ESG e sustentabilidade dos seus edifícios, tornando-os mais sustentáveis e rentáveis, sendo uma mais-valia para o mercado” , sublinha Cristina Cristóvão, Business Development Director da Savills Portugal. A aposta da Savills Portugal neste método internacional de certificação da sustentabilidade para edifícios - BREEAM (Building Research Establishment) -, permite aos gestores de property management garantir uma maior proatividade no planeamento, entrega e gestão de riscos, identificar oportunidades de baixo custo para um elevado desempenho ambiental e aconselhar sobre a adoção de comportamentos necessários para alcançar resultados mais rentáveis, apoiando assim todos os processos de acreditação BREEAM, segundo a informação que chegou à redação do SUPERCASA Notícias .
Fonte: Pexels Autor: Redação O consumo de energia elétrica registou um crescimento de 4,1% em janeiro, face ao período homólogo, que se reduz ligeiramente para 3,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, segundo a informação enviada em comunicado ao SUPERCASA Notícias pela REN . Com condições meteorológicas favoráveis para as tecnologias renováveis , registaram-se índices de produtibilidade elevados , em particular na hídrica com 1,53 (média histórica igual a 1), mas também na fotovoltaica com 1,18, e na eólica com 1,02. A produção renovável abasteceu 88% do consumo (incluindo o saldo exportador), destacando-se a hídrica com 51%, seguida da eólica com 28%, da biomassa com 5% e fotovoltaica com 4%. Como resultado das condições verificadas, mas também do aumento da potência renovável instalada nas várias tecnologias, atingiram-se este mês novos máximos históricos nos valores instantâneos injetados na rede, tanto na produção hídrica como na fotovoltaica, que atinge já pontas diárias na ordem dos 1400 MW. No caso da produção hídrica, registou-se mesmo o valor mensal mais elevado de sempre. A produção não renovável, através das centrais a gás natural, abasteceu os restantes 12% do consumo (incluindo o saldo exportador). O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, foi equivalente a cerca de 4% do consumo nacional. Ainda no mesmo comunicado a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, é possível afirmar que no mercado de gás natural, o consumo registou uma contração homóloga de 30%, devido fundamentalmente ao comportamento do segmento de produção de energia elétrica, que caiu 64%. Este decréscimo terá sido resultado da elevada disponibilidade de energia renovável, ao contrário do que tinha acontecido no mesmo período do ano anterior. No segmento convencional, manteve-se ainda a tendência de redução dos consumos registada ao longo do ano anterior, embora de modo menos acentuado, com uma contração homóloga de 2,1%. Mais notícias sobre Sustentabilidade em: The Oitavos reforça aposta na sustentabilidade , Investidores portugueses aliam rentabilidade ao investimento sustentável
Fonte: Pexels Autor: Redação A avaliação energética é fundamental em todos os processos que envolvem a compra e venda de imóveis, pois este é um fator que pode influenciar bastante o consumo de energia e, consequentemente, os encargos de manutenção associados. É sabido que, em Portugal, existe um elevado número de construções anteriores aos anos 80, altura em que começou a verificar-se uma maior preocupação com o isolamento térmico e sonoro das habitações e, nomeadamente, com a qualidade dos materiais utilizados na construção. E a verdade é que se tratam de fatores determinantes, no que diz respeito à capacidade de eficiência energética . Por esse motivo, é importante ter em conta algumas diretrizes, antes de avançar com um investimento que poderá resultar em mais despesa no futuro. A Direção-Geral de Energia e Geologia revelou este ano, no relatório Energia em Números, edição 2022, dados que demonstram que Portugal foi o 11º país com maior dependência energética da União Europeia (em 2020, o valor ficou nos 65,8%), sendo que, o objetivo é reduzir este valor para 65% até 2030, de acordo com o que foi estabelecido no PNEC (Plano Nacional Energia Clima) . Estes valores são importantes no que diz respeito à evolução de Portugal no panorama da sustentabilidade energética . Ainda assim, 40% das habitações estão incluídas nas classes energéticas abaixo de C (escala que varia entre A, muito eficiente, e G, muito pouco eficiente), o que revela o grande percurso que ainda falta fazer para que se alcancem o compromisso assumido. Posto isto, o SUPERCASA Notícias reuniu um conjunto de sugestões que o podem ajudar a tomar uma decisão consciente, no momento da compra ou venda de um imóvel. #1 Confirme sempre as classificações energéticas dos eletrodomésticos e equipamentos As classificações energéticas são a sua orientação para perceber quanta eletricidade determinado equipamento ou eletrodoméstico vai gastar e, por isso, o ideal é optar por classificações de classes mais altas (identificadas de A a G, com cores que vão do verde ao vermelho). #2 Tenha em conta os materiais utilizados Se a sua casa tiver uma construção mais moderna, com materiais mais eficazes como poliestireno extrudido, lã de rocha ou espuma de polietileno, vai, efetivamente, beneficiar de um melhor isolamento o que, consequentemente, lhe permitirá um uso mais inteligente e proficiente da energia. Uma casa mais antiga, sem este tipo de isolamento, vai sofrer com as oscilações térmicas, que até podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de humidades em sua casa, além de que, o gasto energético para manter a sua casa confortável, será seguramente superior. #3 Casas inteligentes podem fazer fazer gestões inteligentes Começam a estar em voga as casas inteligentes, totalmente equipadas com sistemas elétricos que funcionam como suporte enérgico inteligente, através da domótica. Os sistemas de climatização, sobretudo, permitem ao utilizador uma gestão personalizada, de forma a otimizar o consumo de energia, podendo mesmo levar a uma poupança na sua fatura da luz. Faça o seu investimento tendo isto em mente, uma vez que poderá facilitar a sua vida, não só pela ergonomia destes sistemas, mas também pela gestão sustentável a que estão associados. Gostou das nossas dicas? Veja mais em Os 7 mandamentos para uma casa saudável e A nova tendência do imobiliário: Casas Inteligentes
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Se tem um crédito habitação é importante estar a par de como funcionam as hipotecas e tudo o que envolve esta garantia ao banco, que poderá ser cancelada em três situações distintas. Através da hipoteca, assegura o pagamento do crédito habitação que tem com o seu banco ou instituição financeira, mesmo se incorrer em incumprimento, visto que o bem hipotecado serve de garantia para pagar a dívida. Mas explicamos-lhe tudo em maior detalhe. O que é uma hipoteca? Quando compra uma casa com recurso a crédito habitação, poderá fazer uma hipoteca para garantir que o dinheiro que o banco lhe emprestou será pago. Ou seja, trata-se de uma garantia . A sua capacidade financeira é avaliada neste momento, de forma a perceber se será capaz de pagar, ou não, o empréstimo que pretende contrair . Assim, a hipoteca serve para minimizar o risco de incumprimento, que é geralmente o imóvel a adquirir. Contudo, pode ser hipotecada, também, o imóvel de uma terceira pessoa , existindo bancos que aceitam a hipoteca da casa de familiares do mutuário do empréstimo. Em suma, a hipoteca é o garante do financiamento para a compra de um bem imóvel, que permite aos compradores o pagamento do valor do imóvel durante um período de vários anos. Em que situações pode a hipoteca ser cancelada? Os cenários que podem implicar o cancelamento da hipoteca são na venda de um imóvel registado com hipoteca, no pagamento da dívida do crédito habitação ou numa situação de expurgação da hipoteca. Descubra cada uma destas situações. Quando vende uma casa com hipoteca Ao comprar uma casa com recurso ao financiamento do banco, por meio de um crédito habitação , poderá ver-se a par, no futuro, com a venda desse mesmo imóvel . Nesta situação, em que vende o imóvel que está a pagar o banco, pode efetivamente cancelar a hipoteca. Nesta situação, só o poderá fazer se o dinheiro adquirido com a venda do imóvel for suficiente para pagar o empréstimo contraído, devendo solicitar, para esse efeito, o cancelamento da hipoteca e proceder ao registo da venda da casa para o novo comprador. Quando paga a dívida do crédito habitação Quando consegue liquidar a dívida do empréstimo habitação, pode pedir o cancelamento da hipoteca, pois se pagou a sua dívida, já não precisa de apresentar qualquer garantia. Depois de eliminar a hipoteca, deverá proceder ao cancelamento do seu registo numa Conservatória do Registo Predial e, depois de ter o seu empréstimo hipotecário totalmente pago, o banco envia-lhe um documento que confirma o cancelamento desta garantia . Nesta situação, fica com as suas obrigações do contrato totalmente cumpridas. O documento que o banco lhe vai enviar designa-se distrate de hipoteca . Quando expurga a hipoteca do imóvel que comprou Pode acontecer comprar uma casa com hipoteca, sendo possível cancelá-la depois da aquisição . A lei diz que o novo proprietário da casa hipotecada pode proceder a este cancelamento, contudo, apenas através de um processo judicial. Assim, caso tenha comprado um imóvel recentemente, e o mesmo esteja hipotecado, depois de registada a compra não será o responsável pelo pagamento da hipoteca anterior. Nesta situação, deve informar os credores do procedimento, pagar completamente todas as dívidas associadas à hipoteca ou chegar a acordo de pagamento com os credores, o qual pode envolver o pagamento de uma quantia igual ao valor da compra do imóvel. Depois destes procedimentos, tem de pedir um processo legal junto do tribunal, comprovando que tudo decorreu de forma correta. Ficou esclarecido acerca deste tema? Acompanhe o SUPERCASA Notícias para mais temas como este e, caso ainda lhe restem dúvidas acerca de como pode vender a sua casa, aconselhamos a ler Formalizar a venda de um imóvel: quais são as burocracias
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . Leia também: Conheça a nova ACM personalizável do Infocasa , Experiências exclusivas para dinamizar vendas: 3 ideias e 5 Pontos-chave para abrir o seu negócio