Fonte: Freepik Autor: Redação À redação do SUPERCASA Notícias a AICCOPN divulgou a sua mais recente síntese estatística da habitação , com indicadores avançados de produção referentes ao mês de janeiro de 2024. De acordo com a informação recebida em comunicado , até novembro, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 3.632 milhares de toneladas , o que corresponde a um aumento de 2,5%, em termos homólogos. Ao nível do licenciamento municipal, nos primeiros onze meses de 2023, regista-se uma diminuição de 9,3%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais . Contudo, no que diz respeito ao número de fogos licenciados em construções novas, regista-se um crescimento de +5,4% , em termos homólogos, para um total de 29.703 alojamentos. O stock de crédito à habitação totalizou 99.064 milhões de euros, no mês de novembro, o que traduz uma contração de -1,1%, em termos homólogos e, no que concerne à taxa de juro implícita no crédito à habitação, a mesma fixou-se em 4,52%, nesse mês, o que corresponde a uma subida de 2,93 pontos percentuais, face ao verificado no mesmo mês do ano anterior. No que diz respeito ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de novembro, apurou-se um crescimento de 5,6%, em termos homólogos. Região em destaque: Área Metropolitana de Lisboa Na Área Metropolitana de Lisboa , o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em novembro, foi de 6.193, o que traduz um aumento de 1,5%, face aos 6.100 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 9% são de tipologia T0 ou T1, 29% são de tipologia T2, 41% de tipologia T3 e 21% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 4,8% em novembro. Mantenha-se a par deste e de outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação A prestação da casa vai descer pela primeira vez em dois anos, já a partir de fevereiro, no entanto, só para quem o tenha associado à Euribor a três ou a seis meses. Assim, os mutuários com crédito habitação nestas condições, verão as condições do seu contrato atualizadas, beneficiando de uma redução da mensalidade. Em financiamentos de 150 mil euros a 30 anos, a queda da prestação poderá ir até aos 4€. Por outro lado , para as famílias com contratos a 12 meses, não estão previstas quedas tão cedo, tendo estas de esperar mais um ou dois meses para sentir alívios na prestação, estando a variação dependente da evolução das taxas de juro. As Euribor têm assumido uma tendência de queda nos últimos meses , atencipando-se à redução das taxas diretoras definidas pelo Banco Central Europeu (BCE) para o ano em vigor. Relacionado: Mais de 5 mil famílias já pediram a fixação da prestação da casa
Fonte: Freepik Autor: Redação A tendência para o crescimento das taxas de juro e da inflação tem levado milhares de famílias a procurar soluções para atenuar os efeitos destas subidas . O Governo português foi complacente face aos elevados juros que se têm vindo a fazer sentir, criando um conjunto de medidas que procura ajudar famílias em estado vulnerável , através não só da bonificação de juros, mas também com uma moratória que visa atenuar a subida do crédito habitação. De acordo com os mais recentes dados divulgados, têm chegado aos maiores bancos em Portugal vários pedidos diários para fixar as prestações da casa, tendo sido já aprovados a mais de cinco mil famílias, só no Santander, Millennium BCP e Crédito Agrícola. Por outro lado, também é notória a adesão à bonificação dos juros, havendo registo de quase 25 mil pedidos. A fixação da prestação permite, assim, o pagamento de prestações mais reduzidas durante o período de dois anos , uma vez que é aplicado o desconto até 30% na Euribor. Ainda que os mutuários tenham de pagar este período de carência mais tarde, são vários os pedidos de adesão, mesmo com a Euribor a apresentar os primeiros sinais de queda. O pedido da fixação da prestação pode ser apresentado até ao dia 31 de março e, de acordo com os dados agora revelados, o Santander já autorizou 3 mil pedidos, correspondente a 60% do total, seguindo-se o BCP, com 2 mil pedidos aprovados, e finalmente o Crédito Agrícola, que terá confirmado 108 pedidos de fixação da prestação da casa. Quanto aos pedidos de bonificação dos juros, os mesmos três bancos deram luz verde, até agora, a 24.981 pedidos, dos quais 17 mil foram aprovados pelo Santander, 5 mil pelo BCP e 2.981 pelo Crédito Agrícola. O universo de mutuários aderentes à fixação da prestação ou à bonificação dos juros poderá ser maior, pois não estão incluídos os dados de aprovação por parte de outros bancos como a CGD, Montepio, BPI ou o NovoBanco. Continuar a ler: Taxa de juro de mora por pagamentos em atraso vai subir e Procura por crédito habitação pode ter nova quebra
Fonte: Freepik Autor: Redação Se é proprietário de uma casa com crédito habitação ou inquilino de uma casa arrendada pode, já este ano, beneficiar de um desconto de 40€ na retenção na fonte, conforme avisou hoje o Fisco na circular N.º1/2024 divulgada. Aplicável aos inquilinos ou proprietários que recebam até 2.700 euros mensais, para beneficiar do desconto no IRS basta comunicar à sua entidade patronal a intenção em aderir à ajuda. Esta é uma das medidas abrangidas pelo Orçamento de Estado para 2024 (OE2024), tendo por objetivo mitigar a perda do poder de compra através de inflação e garantir mais liquidez mensal às famílias elegiveis. A redução das retenções na fonte só deverá acontecer se o contribuinte apresentar o comprovativo de arrendamento ou subarrendamento de primeira habitação , o qual deve estar devidamente registado na Autoridade Tributária (AT), ou o contrato de compra, obras ou construção de habitação própria e permanente, bem como uma remuneração mensal que não ultrapasse os 2.700 euros . Para beneficiar do desconto, conforme declara o Fisco, deve comunicar a sua vontade à entidade devedora dos rendimentos, em momento anterior ao seu pagamento ou colocação à disposição . Outros assuntos que lhe podem interessar: Participação anual de rendas: entrega é até 15 de fevereiro , Procura por crédito habitação pode ter nova quebra ou Impostos: até quando pode validar as faturas do IRS?
Fonte: Freepik Autor: Redação No ano passado, a procura por crédito para compra de casa recuperou , principalmente devido às renegociações dos empréstimos causadas pela subida das taxas de juro . No entanto, agora os bancos antecipam uma nova quebra na procura por parte das famílias no primeiro trimestre de 2024. Esta terça-feira o Banco de Portugal (BdP) divulgou o inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito que revela que as instituições financeiras esperam um “ ligeira diminuição nos particulares ” da procura de crédito, tanto para aquisição de habitação como para o consumo. Apesar da recuperação verificada ao longo do ano passado, a procura por créditos foi ainda condicionada pelo elevado nível das taxas de juros e a diminuição na confiança das famílias. Estes fatores foram “ ligeiramente atenuados ” pelo aumento das renegociações da dívida, revela o inquérito. No caso das empresas, a procura atingiu o fundo no segundo trimestre do ano passado, encontrando-se agora em recuperação. No próximo trimestre, os bancos apontam para uma “ procura de crédito sem alterações nas empresas”. Apesar da perspetiva de uma procura condicionada, não é expectável que existam mudanças nos critérios de concessão de empréstimos às empresas e às famílias para compra de casa. Leia também: Investimento em fundos de capital aumentou 45,5% face a 2022 e Procura de crédito na zona euro dá sinais de estabilização
Fonte: Freepik Autor: Redação No dia 2 de novembro entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 91/2023 que permite fixar temporariamente a prestação dos contratos de compra ou construção de casa própria permanente . Desde então, o Millennium BCP, Santander Totta e Crédito Agrícola já renegociaram, no total, 5108 créditos habitação. O diploma em questão, publicado no Diário da República em 11 de outubro do ano passado, possibilita aos mutuários de crédito para aquisição, construção ou obras em habitação própria permanente , celebrados até 15 de março de 2023 e indexados a uma taxa de juro variável , ou que, tendo sido contratados com taxa de juro mista, estejam em período de taxa de juro variável , solicitar ao banco a revisão da mensalidade. O valor é fixado com base no indexante correspondente a 70% da Euribor a seis meses. Esse suporte beneficia também os clientes que transferiram o empréstimo de uma instituição para outra, excluindo aqueles cujo contrato está nos últimos cinco anos. O auxílio tem uma duração máxima de dois anos. Após esse período, as famílias retornam ao contrato normal e começam a pagar o valor diferido apenas quatro anos depois. Em circunstâncias normais, o pagamento será distribuído ao longo do restante prazo do empréstimo ou, como alternativa, pode ser amortizado antecipadamente sem qualquer comissão ou encargo. O período de adesão a este regime estende-se até o final do primeiro trimestre. Neste intervalo, os bancos têm um prazo de 15 dias para submeter a proposta, enquanto o cliente dispõe de 30 dias para tomar uma decisão. A expectativa do Executivo é que essa medida possa beneficiar entre 900 mil e um milhão de famílias. Acompanhe estes e outros temas em SUPERCASA Notícias .
Fonte: Freepik Autor: Redação Os resultados do Inquérito sobre o mercado de crédito bancário da área do euro de janeiro de 2024 já foram divulgados pelo BCE (Banco Central Europeu), o qual é realizado quatro vezes por ano e desenvolvido pelo Eurosistema. Os resultados apurados dizem respeito ao quarto trimestre de 2023 e contêm alterações esperadas para o primeiro trimestre de 2024. De acordo com os resultados da análise, o BCE apurou que os bancos consideram existir uma estabilização na procura de crédito na zona euro , revelando ainda que os critérios de concessão de empréstimos começaram a ficar moderadamente mais rigorosos . Isto poderá provocar o ponto mais baixo na procura por crédito na zona euro. Na explicação por detrás deste decréscimo, o BCE aponta o aumento das taxas de juro e as dificuldades económicas sentidas a uma escala global. De acordo com o documento partilhado no site do BCE, registou-se um novo aumento líquido da restritividade dos critérios de concessão de crédito às empresas, prevendo-se uma maior restritividade no primeiro trimestre 2024 , acrescentando também que, por parte das empresas e das famílias, se assistiu a uma diminuição da procura , que continuou a diminuir de forma substancial, ainda que de forma menos acentuada do que no trimestre anterior. No entanto, pela primeira vez desde o início de 2022, o BCE espera que possa haver um aumento líquido na procura de crédito a empresas, bem como de crédito à habitação, no primeiro trimestre de 2024, e revela: de acordo com os bancos inquiridos, o seu acesso ao financiamento melhorou ligeiramente no que respeita aos mercado monetários, aos depósitos de longo prazo e aos títulos de dívida, ao passo que o seu acesso ao financiamento de retalho de curto prazo e à titularidade se tornou ligeiramente mais restritivo no quarto trimestre de 2023 . Este inquérito foi realizado entre 8 de dezembro de 2023 e 2 de janeiro de 2024, tendo sido inquiridos 157 bancos e obtida uma taxa de resposta de 100%. Continuar a ler: Famílias portuguesas são as mais impactadas pelas taxas de juro
Fonte: Freepik Autor: Redação A JLL acaba de divulgar o seu estudo anual Market 360º ao SUPERCASA Notícias , onde traça um retrato do mercado imobiliário português com os principais indicadores de desempenho em 2023 e as perspetivas para o ano de 2024. A consultora imobiliária antecipa um ano com atividade consistente a nível de ocupação, investimento e transações na generalidade dos segmentos imobiliários, refletindo a melhoria das condições macroeconómicas, nomeadamente o abrandamento da subida das taxas de juro e da inflação. Esta resiliência do desempenho operacional do imobiliário em contexto de desequilíbrio entre oferta e procura, abre expetativas para a sustentação dos patamares de valor do mercado . Espera-se que os preços de habitação, as rendas de imobiliário de escritórios, retalho e industrial e logística, bem como das diárias da hotelaria, mantenham os níveis de 2023 ou até apresentem uma evolução positiva em alguns segmentos. O segmento de maior desafio continua a ser o da promoção imobiliária , onde existe um vasto leque de oportunidades devido à escassez transversal de oferta e um interesse acrescido de promotores e investidores, mas onde persistem obstáculos importantes em termos de licenciamento e burocracia. Este ano, o setor imobiliário continuará a ser marcado pelas exigências a nível de ESG quer na promoção e investimento, quer na ocupação e manutenção de imóveis. As eleições legislativas marcadas para março contribuem como um fator adicional de incerteza para o mercado. Em 2023, o investimento em ativos comerciais somou €1.700 milhões, refletindo uma quebra anual de 50%, ao passo que a ocupação de escritórios comprimiu cerca de 60% em Lisboa para aproximadamente 112.000 m 2 e mostrou-se menos impactada no Porto, com uma redução de 6% na absorção para cerca de 55.000 m 2 . A habitação deverá registar uma quebra de 20% no número de fogos vendidos e de 12% no montante transacionado, sem prejuízo de manter níveis de atividade bastante robustos, com expetativa de 137.000 casas vendidas num valor estimado entre €€27.000 e €28.000 milhões. No segmento de industrial e logística, registou-se uma quebra de 10%, um desempenho condicionado pela escassez de oferta adequada aos requisitos da procura. O retalho, com um footfall acima de 2022, mas ainda abaixo de 2019, regista, no entanto, um volume de vendas superior a 10% ao ano passado e a hotelaria, que atingiu níveis recorde de dormidas, hóspedes e valor de alojamento diário que se reverteu na subida do RevPar, foram os setores com melhor desempenho no ano passado. “As condições macroeconómicas degradaram-se em 2023 e isso teve um impacto negativo no setor imobiliário. A inflação não foi controlada como era esperado e, como reflexo, as taxas de juro não só subiram mais do que o inicialmente previsto, como subiram mais rapidamente. Isso afetou o rendimento das famílias, a capacidade financeira das empresas e o acesso ao financiamento, incluindo para as operações de investimento e promoção, além de reduzir os níveis de confiança do mercado ”, começa por explicar Patrícia Barão, Head of Residential da JLL , na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso. “O efeito mais óbvio desta conjuntura adversa foi a redução da dimensão dos mercados transacionais, com o investimento em imobiliário comercial a reduzir 50% do capital face a 2022, a ocupação de escritórios em Lisboa a menos de metade do ano anterior, e a habitação a perder uma fatia de 20% das operações” , detalha Joana Fonseca, Head of Strategic Consultancy & Research da JLL. Contudo, acrescenta esta responsável, “o facto de a economia portuguesa apresentar um ritmo de crescimento acima da média europeia, de o desemprego estar baixo e de o consumo privado se manter positivo, permitiram que os setores de retalho e da hotelaria e, tivessem um comportamento expansivo” . Relativamente a 2024, Joana Fonseca aponta a expetativa de controlo da inflação, que terminou o ano em torno dos 4,3%, bem como da inflexão das subidas da taxa de juro, que no início do ano já deram os primeiros sinais de abrandamento, com a Euribor a 12 meses a ficar abaixo dos 4,0%, depois de o final de setembro ter estabelecido um máximo de 15 anos em quase 4,3%. “Esta melhoria do contexto macroeconómico, associado à qualidade intrínseca do imobiliário português e à sua consolidação internacional, abrem perspetivas para um ano de atividade sólida nos diversos segmentos ”, comenta, por seu turno, Patrícia Barão. Gostou desta notícia? Continue a ler: Número de imobiliárias triplicou na última década
Fonte: Freepik Autor: Redação Em Portugal, as famílias com empréstimos habitação estão a pagar proporcionalmente mais em juros do que em qualquer outro país da Zona Euro , derivado às várias subidas nas taxas de juro feitas pelo Banco Central Europeu desde julho de 2022. De acordo com um estudo publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), desde julho de 2022 até ao momento, o agravamento no serviço da dívida bancária hipotecária dos particulares equivale a cerca de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Este é o maior esforço dos 18 países da Zona Euro analisados. As famílias menos sobrecarregadas com o ajustamento dos juros do BCE foram as da Alemanha , França e Malta , onde o efeito do aperto monetário foi muito próximo de 0% do PIB, de acordo com o documento apresentado pelo FMI. Analisando os créditos particulares para compra de habitação , verifica-se que a proporção de contratos indexados a taxas de juro variáveis e a proporção da população com contratos com os bancos são muito elevadas. Em Portugal, quando comparado com outros países, os bancos têm uma capacidade muito maior de passar para os clientes as subidas das taxas de juro por via das Euribor e atrasar a passagem destas mesmas subidas para a remuneração dos depósitos. Tendo todos estes fatores em conta, consegue-se facilmente compreender a dificuldade sentida pelas famílias e empresas portuguesas, que estão a sofrer um maior choque relativo aos juros que em outras economias europeias. Leia também: FMI alerta para riscos de descidas rápidas de juros e Portugal com taxa de inflação abaixo da média do euro
Fonte: Freepik Autor: Redação Os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP) confirmam novos máximos na concessão de crédito habitação a particulares , que em novembro atingiu máximos de 16 anos , com 2.725 milhões de euros a serem emprestados. Isto significa mais 7,6% do que no mês de outubro e mais 46% do que em novembro de 2022, sendo o valor mais alto desde outubro de 2007. Para este aumento contribuíram empréstimos habitação , visto que os 2.040 milhões de euros do novo crédito habitação durante o mês de novembro correspondem ao valor máximo desde o início da série do Banco de Portugal. Este valor representa ainda mais 8,6% do que em outubro e mais 60% face a novembro do ano anterior. No que respeita a outros tipos de crédito, conforme os dados partilhados pelo BdP , foram concedidos 459 milhões de euros em crédito ao consumo, ou seja, mais 2% face a outubro, e mais 12% em termos homólogos. E ainda, mais 226 milhões de euros foram atribuídos a empréstimos para outros fins , representando mais 11% do que no mês de outubro e mais 25% do que em novembro de 2022. Este tema interessou-lhe? Leia: Encargos com habitação duplicaram 39,1% em 20 anos , Créditos habitação: juros caem pela 1.ª vez em quase dois anos ou Portugueses gastaram em média 200€ em dezembro
Fonte: Freepik Autor: Redação Conforme apurou o INE (Instituto Nacional de Estatística) no seu mais recente relatório divulgado , o negócio da venda de casas em Portugal apresentou um decréscimo em 2023, face ao final de 2022 , que terminou em alta. No ano passado, ao que foi possível concluir, 167.900 habitações ficaram por vender devido ao elevado peso da inflação e à subida das taxas de juro nos créditos habitação, sendo já o maior número alguma vez registado pelo gabinete estatístico. De acordo com os dados, os portugueses foram responsáveis pela maior parte das transações, apesar de os estrangeiros terem tido um grande peso no mercado imobiliário, sendo os principais investidores nos imóveis de preços mais altos. Ainda assim, esta tendência significou um abrandamento na compra de imóveis, bastante acentuada nos primeiros três meses do ano. A quebra do poder de compra , em consequência da inflação, teve um peso negativo no mercado, impactando o número de imóveis vendidos em Portugal, que caiu para cerca de 21%. Foi na grande Lisboa que a descida se verificou mais expressiva, tendo caído para 28%, o valor mais baixo desde 2016. Nos dois trimestres seguintes de 2023 esta tendência continuou a manifestar-se, tendo existido uma queda de quase 19% nas transações imobiliárias efetuadas , que perfez um total de 34.256 habitações. Neste período, as maiores descidas foram registadas no Algarve e na grande Lisboa, conforme apurou o INE. Continue a ler: Crise Habitação: mais de 10 mil sem-abrigo sinalizados em 2022 , Stock de empréstimos habitação volta a registar aumento ligeiro ou Previsões Imobiliário 2024: saiba o que dizem os especialistas
Fonte: Freepik Autor: Redação Depois de 11 meses sem subidas, o stock de empréstimos habitação subiu de 25,9 milhões de euros em novembro, para 99,1 mil milhões de euros, conforme anunciou o Banco de Portugal , esta terça-feira, dia 02 de janeiro. A tendência, que parecia uma de contração desde janeiro do ano passado, veio agora a inverter, quer pelo aumento das taxas de juro que enfraqueceu a procura por crédito, quer pela antecipação de vários reembolsos ao banco, dois fatores que ajudaram à quebra na carteira de empréstimos habitação. Assim, apesar da recuperação verificada em novembro, o stock deste tipo de empréstimos apresentou, pela primeira vez em 11 meses, um decréscimo de mil milhões de euros. Por outro lado, no que respeita aos empréstimos ao consumo, em novembro esta carteira atingiu os 21,1 mil milhões de euros, tendo aumentado 100 milhões face a outubro. Os empréstimos às empresas verificaram uma quebra durante o mês de novembro, conforme divulgou o Banco de Portugal, tendo descido 100 milhões de euros para 72,4 mil milhões e, entre janeiro e novembro, apresentando uma queda de mil milhões de euros. Leia também: Taxas Euribor renovam mínimos abaixo de 4% , Encargos com habitação duplicaram 39,1% em 20 anos e Créditos habitação: juros caem pela 1.ª vez em quase dois anos
Fonte: Pexels Autor: Redação Estão a surgir novas formas de habitação influenciadas por mudanças socioeconómicas à escala global, que fazem nascer tendências, novas alternativas à casa tradicional e modos de vida nómada que exigem diferentes burocracias para a questão da morada. A tecnologia e a evolução da industrialização na construção está a empurrar muitas pessoas para soluções mais económicas de habitação, como casas pré-fabricadas, casas modulares ou até autocaravanas. Diferenças entre domicílio fiscal e morada fiscal, quais são? O domicílio fiscal contempla questões de procedimento e processos, que implicam, por exemplo, a cobrança de impostos para corrigir ou entregar declarações, ou ser chamado à execução, entre outras situações. A residência fiscal, por outro lado, é a informação que aufere se um contribuinte tem ou não uma conexão forte o suficiente para ser tributado em território nacional , sendo que, grosso modo, esta se traduz no facto de o contribuinte dispor de uma habitação própria e permanente, na qual pernoita, recebe os seus amigos e família, faz as suas refeições, passa o seu tempo livre – basicamente, vive –, tratando-se de um imóvel próprio ou arrendado. O domicílio fiscal é apurado de acordo com o Artigo 19.º da Lei Geral Tributária baseando-se no local de residência habitual . Este pode coincidir, na maioria das vezes, com a habitação própria e permanente do contribuinte. O domicílio fiscal pode aplicar-se a autocaravanas ou casas pré-fabricadas? Para ser considerada uma residência habitual, o domicílio fiscal deve pressupor um grau de permanência geográfica. Assim, alguém que viva numa autocaravana, que à partida estará em constantes deslocações, não é aplicável a domicílio fiscal, pelo que é inviável determinar a sua localização concreta para a atribuição de procedimentos ou processos. Por outro lado, uma autocaravana afeta com carácter de permanência, se assim estiver registada, mantendo-se assente ou fixa no mesmo local por um período de mais de um ano, pode ser considerada domicílio fiscal , ainda que estejam abrangidas pequenas alterações sobre o local onde se situa. Ou seja, uma autocaravana com esta afetação pode fazer pequenas transferências para locais da área circundante. O mesmo é aplicável às casas pré-fabricadas ou modulares, que podem ser consideradas permanentes e fixas, apesar não serem, literalmente, habitações fixas ao solo. Para este efeito, são consideradas prédios , sem qualquer dúvida de que podem ser um domicílio fiscal. Que procedimentos deve ter para constituir domicílio fiscal e casas pré-fabricadas? Para constituir domicílio fiscal neste tipo de habitação, estas têm que estar devidamente licenciadas pela Câmara Municipal, nos mesmos trâmites em que são constituídos os processos de licenciamento exigidos para a construção de habitações convencionais. De acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, mais concretamente o artigo 2.º sobre o conceito de “edificações”, uma casa é legível a domicílio fiscal se for uma habitação destinada a habitação ou utilização permanente, ou, por exemplo, através da instalação de um restaurante, bar ou loja aberta ao público, para os quais é exigido um processo de licenciamento, ainda que não seja de carácter obrigatório que a habitação possua características de permanência e inamovibilidade do solo. Conseguiu perceber as diferenças? Sobre Habitação, outros temas que lhe podem interessar: Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber , Manutenção preventiva: entenda a importância deste conceito ou O que é a Área Bruta Privativa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Um avalista é diferente de um fiador, apesar de poderem ser confundidos por terem um papel semelhante . Contudo, havendo uma diferença entre aval e fiança , as duas nomenclaturas tomam funções distintas, representando dois tipos de garantia aquando da concessão de um crédito . Descubra as diferenças para, se lhe for feito o pedido para ser o fiador ou o avalista numa situação de pedido de crédito, saber exatamente o que fazer, conhecendo obrigações, deveres e tudo o que envolvem estes dois conceitos. Fiador: o que é, quais são as suas obrigações e que riscos corre? Fiador é, provavelmente, o termo com que está mais familiarizado, podendo até conhecer alguém que eventualmente seja, ou tenha sido, o fiador de outra pessoa numa situação de concessão de crédito. Um fiador é nada menos do que a pessoa sobre a qual recai a obrigação de liquidar os valores por pagar caso a pessoa que contraiu o crédito, ou seja, o devedor, não o pague. Assim, imagine: tem um familiar que pediu um crédito para comprar uma casa, e pede-lhe a si que seja o seu fiador. Ao assumir este papel, caso o seu familiar deixe de pagar as prestações do crédito, fica você responsável e encarregue de assegurar esses pagamentos em falta. Damos o exemplo de um familiar, pois, nestas situações, o mais comum é os fiadores serem os familiares diretos do mutuário de crédito, como pais, irmãos ou tios. Assim, o maior risco que um fiador corre é mesmo que a pessoa da qual se torne fiadora deixe de pagar as suas obrigações ao banco , o que, numa situação mais complicada, poderá envolver a execução do seu património pessoal pela entidade credora , uma vez que assume a responsabilidade em nome do devedor. Para mitigar estes risco, o fiador pode obter o benefício da excussão prévia, o que lhe permite não ter que pagar a dívida enquanto o património do titular do crédito não for executado. E fique a saber que, ao tornar-se fiador de alguém, muito dificilmente deixa de o ser , caso mude de ideias no futuro. Uma fiança só termina depois da total liquidação da dívida ou através de um acordo com a entidade credora , contudo, e porque se trata de uma garantia sobre o cumprimento da dívida, este tipo de negociações são difíceis. Avalista: diferenças face ao fiador, obrigações e riscos À semelhança do fiador, o avalista será alguém que toma responsabilidade sobre o pagamento da dívida em caso de incumprimento por parte do titular do crédito, através de letras ou livranças. Ao contrário do fiador, que paga a fiança do incumprimento do devedor, o avalista paga o aval, que é utilizado mais frequentemente nos financiamentos de pessoas coletivas, como empresas e organizações. O aval pode ser concretizado pelo valor total da dívida ou um inferior, sendo que basta uma assinatura na parte de trás do documento para ficar selado o compromisso. A figura do aval é mais relevante para empresas , ao contrário do fiador que atua como garante de uma pessoa individual. O aval tem uma contribuição, assim, no crescimento de pequenas e médias empresas, representando, muitas vezes, a única forma de estas conseguirem financiamentos junto da banca. Assim, um avalista fica com responsabilidade solidária, em que tanto o devedor quanto o avalista assumem a mesma responsabilidade no crédito , podendo a entidade credora acionar o património de qualquer uma das figuras em caso de incumprimento. É comum os avalistas serem os sócios ou os administradores das empresas para as quais é pedido o financiamento junto das entidades credoras, fazendo-o para facilitar a obtenção deste empréstimo. À semelhança do que acontece com a fiança, em caso de incumprimento, o património pessoal do avalista pode correr o risco de execução. Contudo, caso o avalista apresente uma situação económica vulnerável, pode requerer um processo especial para acordo no pagamento, junto da entidade credora, baseado num plano de pagamentos para facilitar e permitir ao avalista o compromisso assumido no pagamento dos valores em dívida. Em último caso, não conseguindo assegurar os pagamentos, o avalista poderá solicitar um pedido de insolvência pessoal com exoneração do passivo restante, ou seja, pedir o perdão da dívida . Se ficou esclarecido e gostava de obter mais conhecimentos acerca do que envolve um crédito, sugerimos que leia Crédito construção: o que é e como funciona? , Intermediários de crédito: como funcionam? ou Cancelar a hipoteca: tudo o que precisa de saber
Fonte: Freepik Autor: Redação O mercado imobiliário é um segmento muito específico que exige não só um grande nível de preparação teórica, como um compromisso para com as mudanças do setor, que está em constante evolução . Os desafios são vários e diferentes de caso para caso, mas existem premissas que nunca mudam e que deverá ter em conta se procura ser um profissional bem-sucedido e com grandes taxas de sucesso. É normal existir confusão, medo e inexperiência, e por isso mesmo, o SUPERCASA traz-lhe este artigo para o ajudar a crescer no mercado e a conseguir melhores e maiores concretizações . Descubra quais são os cinco erros a evitar e faça crescer a sua carreira! 1. Falta-lhe um plano de negócios Este é o erro crasso de muitos profissionais que entram no mercado sem experiência e/ou conhecimento. Não ter um plano de negócios vai atrasá-lo e afastá-lo dos seus objetivos, levando-o por um de dois cenários: ou estará completamente perdido e sem saber o que fazer, recorrendo ao improviso e a uma maior taxa de erro, ou será visto como um profissional amador, incompetente e sem conhecimentos que lhe permitam criar notoriedade no mercado. O plano de negócios é o passo zero quando entra no mercado como agente imobiliário, quer a título individual, quer vá trabalhar para uma agência ou abra o seu próprio negócio. Em qualquer uma destas situações , para conseguir fazer crescer a sua reputação e aumentar a sua rede de contactos, é importante que defina a sua estratégia para se conseguir destacar. Uma das formas mais eficazes para conseguir este plano de negócios é através de diretrizes sólidas e que elevem a sua reputação para outro patamar. Falamos, concretamente, de um plano de marketing , nomeadamente através da comunicação dos seus serviços, de uma estratégia para a captação de leads e de meios para concretizar os seus objetivos financeiros. Tudo isto, facilmente, conseguirá obter com recurso a plataformas de gestão imobiliária que lhe proporcionem uma integração completa e de última geração às várias vertentes do seu negócio. Assim, deve procurar serviços que o ajudem neste plano de negócios, como o CRM de Gestão Imobiliária eGO Real Estate , o mais completo, mais inovador e mais utilizado em Portugal. Com este CRM, consegue desde logo definir um público-alvo para atrair leads qualificadas e optar por uma estratégia de marketing digital ao dividi-lo por interesse. Desta forma, vai comunicar apenas a informação relevante para esse público. Descubra como pode fazer tudo isto aqui . 2. Não está totalmente familiarizado com o mercado local É possível que, caso se esteja a iniciar no mercado, ainda não se sinta totalmente à vontade com o mercado local, com a sua área de atuação ou com as particularidades da zona e segmento em que vai trabalhar. Esta é uma desvantagem que deve trabalhar para melhorar, investindo tempo em conhecer tudo o que envolva a sua área. Para conseguir este conhecimento aprofundado, a sugestão é que utilize plataformas de metasearch que lhe permitam realizar análises comparativas de mercado, relatórios de angariação, listagens com todos os imóveis disponíveis na zona em que atua e alertas de novos imóveis que entrem no mercado. Consegue tudo isto, facilmente, através do Infocasa , a maior base de dados a nível nacional. Através do Infocasa vai conseguir uma visão mais alargada do mercado e ficar a conhecê-lo mais profundamente, informando-se acerca de tendências e nichos. Desta forma, prestará um serviço mais completo e personalizado aos seus clientes, mostrando-lhes exatamente aquilo que eles querem ver. Conheça o Infocasa aqui e descubra em que outras situações ele o pode ajudar! 3. Não utiliza as redes sociais na sua totalidade As redes sociais são das plataformas mais fortes atualmente e, ao não estar a utilizá-las na sua totalidade, está a perder várias oportunidades de negócio. Qualquer comprador que esteja à procura de casa está sujeito às redes sociais, pelo que , investir numa divulgação por este meio, poderá significar uma visibilidade dos seus anúncios muito mais alargada e completa. Para conseguir esta utilização eficiente, recomendamos-lhe que invista no eGO Real Estate , o CRM do qual já aqui falámos e que o pode ajudar nas várias vertentes do negócio. No que respeita às redes sociais, a particularidade do eGO é que poderá receber as leads provenientes deste meio no seu CRM, otimizando a gestão dos anúncios e concretizando uma estratégia eficaz. O utilizador do eGO pode, assim, ativar a integração de leads da sua página de Facebook ou Instagram, fazendo o acesso e gestão diretamente no CRM. Peça uma demonstração de como tudo isto funciona aqui . 4. Não está a fazer formações contínuas Um dos pontos essenciais para uma boa progressão da sua carreira e negócio é a formação contínua e especializada , quer acerca de produtos que o possam ajudar na gestão, divulgação, angariação e prospeção imobiliária, quer acerca do mercado e das suas tendências. Tal como já mencionámos, o mercado imobiliário é um segmento em constante evolução, sendo importante que se mantenha atualizado e a par com as tendências, quer para conseguir estar preparado para qualquer situação que se lhe surja, quer para que se destaque da concorrência. Sabia que o CRM eGO Real Estate dá formações contínuas sobre diversos temas relacionados com o mercado imobiliário? É uma excelente oportunidade para participar nestes eventos, que se realizam quer presencialmente, quer online, seja ou não cliente do eGO. Se tem interesse nos webinars, descubra as várias datas aqui . Para formações e workshops, consulte o calendário para os próximos meses no link que lhe disponibilizamos. 5. Não está a acompanhar de perto os seus clientes Uma má comunicação pode ser o início do fim de muitas relações e negócios , sobretudo no mercado imobiliário, em que é comum haver uma concorrência feroz. Assim, ao não investir no acompanhamento junto dos seus clientes, poderá estar a cometer um erro fulcral. O sucesso de um bom profissional imobiliário é sustentado por uma boa rede de contactos e relações de confiança, sendo para isso imprescindível ter do seu lado uma plataforma que lhe permita organizar a informação sobre os seus clientes e, ainda, permitir-lhe um relacionamento estreito e personalizado com eles. Através do CRM eGO Real Estate consegue, por exemplo, organizar roteiros de visita em que expõe as marcações das visitas aos imóveis, estabelecendo um elo de ligação entre você, o agente, o potencial cliente e o proprietário. Fará tudo isto através das Oportunidades do eGO , e em poucos cliques, de forma muito simples: faz a marcação da visita, cria a ficha de visita, solicita as assinaturas digitais e partilha tudo isto com o proprietário. Desta forma, cria confiança com o seu cliente, apresentando-lhe toda a informação necessária, e aumenta a sua notoriedade junto do mesmo. Gostava de experimentar esta funcionalidade? Clique aqui . Leia também: Conheça a nova ACM personalizável do Infocasa , Experiências exclusivas para dinamizar vendas: 3 ideias e 5 Pontos-chave para abrir o seu negócio
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Comprar um terreno para construir pode ser uma alternativa à compra de casa, tradicionalmente já construída e pronta a habitar. Nesta situação, terá de se mentalizar que se trata de um processo moroso e que envolve alguns trâmites burocráticos, mas que no final, depois de executado, é vantajoso e até mais económico. Desde a conceção do projeto à execução da obra , construir uma casa pode ser a opção mais viável para quem pretende uma casa feita à medida e dentro dos limites orçamentais disponíveis, e o primeiro passo para obter esta concretização é através da compra de um terreno onde possa construir uma casa. Neste passo, deve ter em conta aspetos como a viabilidade de construção e as características do terreno. Antes de mais, tem de verificar se é possível construir no terreno que lhe interessa e averiguar se este se encontra localizado numa Área Urbana de Génese Ilegal. Se estiver num loteamento, deve consultar o alvará do loteamento mais recente, verificando se tudo se encontra em conformidade e atentar às características da terra, nomeadamente se é em declive ou aclive. O mais indicado é que procure terrenos planos, pois outros géneros vão envolver sempre mais custos. Pontos fundamentais a ver antes de avançar com a compra Verifique a documentação do terreno e consulte o Plano Diretor Municipal para validar as suas plantas e regulamento; Preste atenção às características morfológicas do terreno - ver se existem lençóis de água, ver as características do solo e ver os declives do terreno; Confirme se o terreno se integra ou não num loteamento (pode consultar a última versão do alvará e os planos de pormenor); Verifique se já existe, ou não, algum projeto aprovado; Analise a localização , a orientação solar , se existe algum tipo de fator depreciativo em redor do terreno ou se este não servirá de passagem a outros. Projetos aprovados vs. Projetos não aprovados É fundamental que analise todas as variantes acima explicadas, pois obterá informações cruciais para saber se pode avançar, ou não, com a construção do seu imóvel. Neste caso, uma das mais importantes é perceber se o terreno se integra, ou não, num loteamento . Caso não integre, significa que não haverá um projeto aprovado, o que implica ter de apresentar um projeto de licenciamento junto da Câmara Municipal, e pedir, numa fase mais avançada, um alvará de construção. Reunidos estes documentos, deve solicitar a licença de habitação do imóvel, para poder habitar nele. No caso dos terrenos sem projetos aprovados, é necessário cumprir todos os requisitos estipulados para conseguir o licenciamento e, até à fase da construção, será algo que exige tempo e paciência, dependendo do ritmo de trabalho da Câmara Municipal onde está localizado o seu terreno. Por outro lado, se adquirir um terreno com projeto aprovado, o mais provável que é que este já tenha um projeto de licenciamento autorizado e uma licença de construção pronta a levantar. Contudo, deve ter atenção que, ao comprar um terreno com projeto aprovado, o imóvel tem de ser construído exatamente como está concebido no projeto, portanto, caso deseje alterações ou retificações, poderá não ter autorização para as efetuar. Que documentos são necessários para comprar um terreno? Licença de habitabilidade, se aplicável; Alvará de construção, se aplicável; Projeto de licenciamento, se integrado num loteamento; Plano Diretor Municipal; Caderneta Predial; Certidão de registo predial; Regulamento Municipal de Taxas sobre a atividade urbanística e operações relacionadas com o município. Tendo reunidos estes documentos, mais segurança terá ao avançar com a compra do terreno , pois tratam-se de documentos que poderão ser requisitados numa fase posterior. Que impostos vai pagar? Apesar de se tratar de uma opção mais económica, não há como escapar aos impostos da compra. No caso de um terreno, são os seguintes: Taxas municipais de construção; Taxas urbanísticas e taxas de compensação urbanística; Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT); Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI); Adicional do IMI (AIMI). Está pronto para avançar? Consulte as oportunidades imperdíveis disponíveis à venda no SUPERCASA! Terreno em Torres Vedras, 85.000€ Terreno em Alcobaça, Leiria, 110.000€ Terreno em Vila Nova de Gaia, Porto, 125.000€ Lote para construção em Portimão, Algarve, 179.000€