Fonte: Freepik Autor: Redação De acordo com o mais recente estudo da Condé Nast Johansens, intitulado Hábitos de férias de luxo, Portugal é considerado o sexto destino favorito dos turistas para férias de luxo . São vários os prémios da área do turismo que o nosso país tem arrecadado nos últimos tempos, continuando a construir a sua reputação. O estilo de vida conciliado com as praias e paisagens da costa portuguesa atraem milhares de visitantes todos os anos , contudo, a fasquia é agora elevada pelo recente estudo do guia de referência no setor das viagens de luxo, que coloca Portugal no Top 10 dos países mais procurados para este tipo de turismo. Dos viajantes que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, destacam Espanha como destino preferido com 30 por cento, depois segue-se a França (27 por cento), Itália (19 por cento), Grécia e Estados Unidos (com 17%). Portugal situa-se na sexta posição, com 16% de preferência. Ao que foi possível apurar, o rendimento médio dos turistas do segmento de luxo é de cerca de 100 mil euros por ano, com a despesa média por viajante a rondar os 8 mil euros. Relacionado: Cascais é reconhecido como Green Destination
Fonte: Pexels Autor: Redação A região do Algarve tem sido afetada pela falta de habitação, nomeadamente no setor turístico, pois não havendo casas, não há captação de mão de obra . Neste sentido, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) alerta para esta situação, mostrando disponibilidade para construir habitação social que aloje os trabalhadores da área. Para este efeito, pedem bolsas de terrenos a preços mais razoáveis do que aqueles que se praticam no mercado, contudo, nunca houve resposta por parte do Governo, e Hélder Martins, Presidente da AHETA, sublinha: se hoje temos de importar mão de obra, só conseguiremos de facto atrair trabalhadores que vêm de fora se lhe dermos habitação, sem isso já não é possível . Assim, para incentivar à captação de mais mão de obra, os hotéis mostram-se dispostos a avançar com um modelo de construção simples, não para ricos para habitação social nas periferias da cidade , nomeadamente em Loulé, Albufeira e Portimão, de forma a poderem garantir alojamento, bem como transporte, aos trabalhadores deslocados. Contudo, o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (Amal), e também Presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Pina, reitera que os municípios não têm esses terrenos para poder disponibilizar, acrescentando que, mesmo que os tivessem, seriam alocados à construção de habitação pública para os algarvios, que não têm como pagar uma casa . Descubra também: Dormidas no turismo registam ligeiro decréscimo em janeiro
Fonte: Turismo Centro Portugal Autor: Redação A cidade de Pombal é uma das localidades mais ricas em património cultural, oferecendo a quem a visita um leque de locais, atividades, sabores e experiências únicas. Desde logo – e uma festividade a não perder durante o mês de maio –, é obrigatória a passagem pelo Festival Pombalino, que comemora “Maio Mês do Marquês”, em homenagem à sua rica história e origens. Mas antes desta festividade, que só decorre daqui a dois meses, a cidade convida-o a visitar a Serra de Sicó , virada para o Oceano Atlântico, que o levará numa viagem no tempo, por entre montes e vistas de perder o fôlego . É aqui que se hospeda uma coleção de património histórico-cultural dos governantes da cidade, e que remonta ao reinado de D. José I. Outra das paragens obrigatórias é o Castelo de Pombal , uma fortaleza que, apesar de ter sofrido várias melhorias e reformulações, conserva a sua estrutura ímpar. Como é viver em Pombal? Viver em Pombal é uma experiência verdadeiramente enriquecedora . Esta encantadora cidade no coração de Portugal oferece uma qualidade de vida que combina o melhor do ambiente rural com as conveniências urbanas . Aqui, os moradores desfrutam de um ritmo de vida tranquilo, onde a comunidade é acolhedora e as tradições são valorizadas. Localização estratégica Uma das grandes vantagens de viver em Pombal é a sua localização estratégica. Situada entre Lisboa e Porto, a cidade oferece fácil acesso às principais cidades portuguesas, tornando-a ideal para quem procura uma vida mais calma no campo, sem renunciar às comodidades da vida urbana. Além disso, a proximidade com belas praias da costa oeste e paisagens naturais deslumbrantes do interior, proporciona inúmeras opções de lazer e atividades ao ar livre. Hospitalidade A comunidade de Pombal é conhecida pela sua hospitalidade e calor humano . Aqui, os vizinhos conhecem-se pelo nome e existe um forte sentimento de pertença à comunidade. Os moradores encontram apoio mútuo em momentos de necessidade e unem-se para celebrar as festividades locais, como acontece durante o mês de maio. Oferta de serviços e estruturas Pombal oferece uma variedade de serviços e infraestruturas que contribuem para uma vida confortável. Desde escolas de qualidade, até centros de saúde bem equipados, e uma ampla gama de opções de comércio e restaurantes, os moradores têm tudo o que precisam ao seu alcance. A rica história e cultura de Pombal também enriquecem a experiência de viver nesta cidade. Monumentos históricos como o Castelo de Pombal e a Igreja Matriz contam a história fascinante da região, proporcionando oportunidades únicas para celebrar as tradições e a identidade cultural da comunidade. Em suma, viver em Pombal é uma experiência gratificante para aqueles que procuram uma vida tranquila, mas enriquecedora, num ambiente acolhedor e com uma rica oferta cultural e histórica. E agora que já conhece esta cidade, por que não procurar algumas opções de imóveis à venda no SUPERCASA ?
Fonte: Freepik Autor: Redação A empresa TomTom, fabricante de equipamentos de navegação GPS, elaborou um Índice de Tráfego onde foram analisadas 387 cidades para se apurar em qual destas existe mais trânsito . De acordo com os dados , Londres, no Reino Unido, é a cidade do mundo onde há mais trânsito , seguida das cidades de Dublin, na Irlanda, e Toronto, no Canadá. No caso português, conforme apresenta o índice, é no Funchal, na Ilha da Madeira, onde o registo de trânsito é mais alto , sendo necessários 21 minutos e 30 segundos para percorrer uma distância de 10 quilómetros, sendo a única cidade portuguesa a integrar o Top 100 do ranking , posicionando-se no 52.º lugar. Além do Funchal, existem outras quatro cidades portuguesas que aparecem no índice de Tráfego, nomeadamente Lisboa , Porto , Braga e Coimbra , nos 139.º, 204.º, 271.º e 291.º lugares, respetivamente. Por outro lado, a cidade do mundo onde há menos trânsito, conforme apurou o estudo, é Oklahoma City, nos EUA, onde em apenas 8 minutos e 40 segundos é possível percorrer 10 quilómetros. Achou interessante? Descubra também: Casas 3D: primeiros modelos estão prontos , Lisboa é a 18.ª cidade com mais população na UE e Carros elétricos: como funcionam carregamentos em casa?
Fonte: Freepik Autor: Redação Os funcionários públicos vão ter tolerância de ponto na tarde do dia 28 de março, Quinta-feira Santa. Esta tolerância foi concedida pelo Governo para assinalar os festejos pascais, dando aos trabalhadores públicos a possibilidade de gozarem a véspera do feriado nacional da Sexta-Feira Santa que antecede o fim de semana da Páscoa, que se realiza no domingo, 31 de março. Conforme indicou o Gabinete do ainda primeiro-ministro António Costa, considerando que constitui uma prática habitual a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período da Páscoa, tendo em vista a realização de reuniões familiares, o Governo decidiu conceder tolerância de ponto no período da tarde de Quinta-Feira Santa, dia 28 de março, aos trabalhadores que exerçam funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos. Funcionais ficam apenas os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período , em termos a definir pelo membro do Governo competente . Sobre a Páscoa, por que não ler Férias da Páscoa: Conheça os melhores destinos em Portugal e Decoração de Páscoa: Ideias simples
Fonte: CM Mealhada Autor: Redação Localizada na região centro de Portugal, a Mealhada é uma encantadora cidade conhecida não só pela sua rica história e gastronomia única, mas também pelo seu ambiente acolhedor e propício aos bons convívios. Para os residentes locais e visitantes, viver na Mealhada é mais do que simplesmente habitar numa cidade; é mergulhar numa comunidade vibrante onde as relações interpessoais são cultivadas com carinho e onde a qualidade de vida é uma prioridade. Um Espírito Comunitário Uma das características mais marcantes da Mealhada é o seu forte espírito comunitário. Os moradores conhecem-se pelo nome e há uma sensação palpável de pertença que permeia toda a cidade. As ruas são palco de encontros espontâneos, onde sorrisos e conversas amigáveis são trocados com frequência. Seja nos cafés aconchegantes ou nos eventos culturais, é fácil sentir a energia calorosa e acolhedora que define a vida na Mealhada. Gastronomia e Celebrações A gastronomia desempenha um papel central na vida social da Mealhada. Famosa pelo seu leitão assado, a cidade atrai visitantes de todo o país para saborear esta iguaria única. No entanto, mais do que simplesmente alimentar o corpo, as refeições na Mealhada são oportunidades para reunir amigos e familiares em torno de uma mesa, compartilhando não apenas comida, mas também histórias e boa disposição. Além disso, a Mealhada é conhecida pelas suas festas e celebrações animadas. Desde festivais de música até eventos desportivos locais, há sempre algo a acontecer na cidade para unir as pessoas e celebrar a vida em comunidade. As festas tradicionais são momentos de grande alegria e união , onde os moradores se reúnem para celebrar as suas tradições e cultura. Natureza e Lazer Embora seja uma cidade vibrante, a Mealhada também oferece uma variedade de espaços naturais para relaxar e desfrutar do ar livre . Parques bem cuidados e áreas verdes proporcionam um refúgio tranquilo para os moradores , permitindo-lhes conectar-se com a natureza e recarregar as energias. Seja através de um passeio pelos jardins públicos ou a explorar as trilhas em redor da cidade, há sempre uma oportunidade para escapar da agitação do dia a dia e desfrutar da serenidade que a Mealhada oferece. Viver na Mealhada é mais do que uma simples escolha de residência; é abraçar um estilo de vida centrado nos bons convívios e na valorização das relações humanas. Nesta encantadora cidade portuguesa, os laços comunitários são fortes, a gastronomia é uma celebração da vida e a natureza oferece um refúgio para a alma. Seja é um residente de longa data ou um recém-chegado, a Mealhada acolhe a todos de braços abertos , oferecendo uma experiência única e enriquecedora que será lembrada com carinho por toda a vida. E se ainda anda à procura de casa nesta maravilhosa cidade, o SUPERCASA tem soluções que podem ser do seu agrado! Consulte-as aqui .
Fonte: Freepik Autor: Redação O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quinta-feira um novo abrandamento das receitas do turismo em janeiro , algo que se verifica pelo terceiro mês consecutivo. De acordo com o gabinete estatístico, no primeiro mês de 2024 o setor do alojamento turístico verificou um crescimento de 1,8% do número de hóspedes , representando 1,5 milhões de euros em receitas, enquanto as dormidas se mantiveram estáveis, com 3,5 milhões de lucro. Pelo terceiro mês consecutivo, o crescimento das receitas totais abrandou , contudo, manteve uma variação positiva face ao ano anterior, de +9,4%, atingindo os 230.800 milhões de euros. Quanto ao aposento, os proveitos totais fixaram-se nos 166 milhões de euros, perfazendo um aumento de 8,5%. O INE divulga ainda que o rendimento médio por quarto se fixou nos 83,7 euros , o que significa um crescimento de +7,6% em janeiro face aos 6,2% verificados em dezembro, enquanto que o rendimento médio por quarto disponível se situou nos 30,2 euros. Mais temas que lhe podem interessar: AL tem novas regras aprovadas pelo Parlamento Europeu e Hotelaria: preço médio por quarto aumentou para 141€ em 2023
Fonte: Freepik Autor: Redação Os World Travel Awards , conhecidos como os Óscares do Turismo, realizaram-se na passada quarta-feira, dia 6 de março, numa cerimónia em Berlim que premiou diversos destinos e cidades, e no qual Portugal conseguiu brilhar com 31 prémios conquistados ao todo. A distinção, que terá deixado Portugal em destaque na cerimónia, premiou o país em diferentes categorias, cimentando o seu lugar como destino de eleição para turistas internacionais. Pela décima vez, a Madeira foi eleita melhor destino insular da Europa, enquanto Porto Santo se estreou como melhor destino de praia. A nível nacional, foram as cidades de Lisboa , Porto e Braga que se destacaram, recebendo os galardões de melhor destino urbano, melhor destino metropolitano à beira-mar e melhor destino emergente , respetivamente. Por sua vez, os Açores conseguiu a distinção de melhor destino de aventura. Quanto às atrações e projetos turísticos, foram galardoados os Passadiços do Paiva, como melhor atração turística de aventura , os Passadiços do Mondego, como melhor projeto turístico, e o Dark Sky Alqueva, como melhor atração turística e melhor projeto de turismo responsável. Até a TAP - Transportes Aéreos Portugueses, arrecadou prémios, levando para casa duas distinções: a de melhor companhia aérea da Europa para a América do Sul e a de melhor companhia aérea da Europa para África. Sobre viagens e turismo: Descubra as maravilhas das estradas mais belas de Portugal , Melhores cidades do mundo em 2024: Lisboa e Porto em destaque e Vila Nova de Milfontes: um guia para viver nesta localidade
Fonte: Pexels Autor: Redação Localizada nas deslumbrantes arribas da costa portuguesa, Azenhas do M ar é uma pérola que encanta os visitantes com sua a beleza singular. As casinhas brancas, adornadas com azulejos, e a extraordinária paisagem natural, fazem com que esta região pareça saída de um conto de fadas. Além das paisagens deslumbrantes, os visitantes podem desfrutar de passeios pelas arribas e explorar as estreitas ruelas da aldeia. Não pode deixar de visitar a azenha, que empresta o seu nome a esta encantadora localidade à beira-mar. Como chegar a esta pequena aldeia? Situada a no município de Colares , próximo a Sintra e a cerca de 40 quilómetros de Lisboa, Azenhas do Mar é facilmente acessível de carro ou através do histórico Elétrico de Sintra , seguido de uma agradável caminhada até a aldeia, que oferece vistas deslumbrantes do Oceano Atlântico. A aldeia oferece uma atmosfera tranquila e relaxante, ideal para desfrutar de uma refeição de marisco fresco nos seus restaurantes à beira-mar e absorver a beleza natural que a cerca. Gastronomia à beira-mar Os amantes da gastronomia não ficarão desapontados com a variedade de pratos de peixe fresco e marisco oferecidos nos restaurantes locais. Aqui pode experimentar os pratos tradicionais como o arroz de polvo, o bacalhau à lagareiro, amêijoas à Bulhão Pato e peixes grelhados no carvão. E para os que buscam um ambiente mais calmo e relaxante, as piscinas naturais convidam a um mergulho revigorante, enquanto os pores-do-sol proporcionam um espetáculo inesquecível. Arte e História Esta antiga aldeia de pescadores tem inspirado artistas ao longo dos anos, com suas paisagens pitorescas e atmosfera tranquila. Pintores como Júlio Pomar e Emílio da Paula Campos encontraram neste local uma fonte inesgotável de inspiração. A beleza natural de Azenhas do Mar, com as suas casas descendo pela encosta em direção ao mar, é uma verdadeira poesia visual, uma fonte de inspiração para todos aqueles que a visitam. Veja as sugestões do SUPERCASA se procura uma casa nesta localidade
Fonte: Freepik Autor: Redação Durante o ano de 2023, a atividade do setor imobiliário nacional foi, sobretudo, pautada por um clima desafiante , a par de uma estratégia “wait and see” por parte dos investidores. Assim, de acordo com o Real Estate Market Overview, elaborado pela Savills Portugal e enviado em comunicado ao SUPERCASA Notícias , descubra os principais indicadores do mercado imobiliário nacional referentes a 2023. Investimento No final de 2023, o investimento imobiliário português cifrou-se nos 1.6 mil milhões de euros, marcando uma queda de 50% em comparação com o ano anterior. Este cenário reflete a trajetória observada em todo o continente europeu, o qual registou uma diminuição acentuada nos volumes de investimento. Em 2023, com exceção dos segmentos de retalho e hospitality , todos os outros observaram quedas expressivas nos volumes de investimento em comparação com 2022. O investimento no setor de hospitality totalizou 571 milhões de euros, demonstrando um claro interesse e aposta dos investidores neste segmento. É importante referir que, pela primeira vez, o investimento em segmentos alternativos ultrapassou o volume de investimento observado nos segmentos estrela e mais tradicionais, destacando-se o investimento de mais de 100 milhões de euros em residências de estudantes localizadas em Lisboa e Porto. Em 2023, foram concluídas 79 transações de investimento, 54% das quais assinadas por investidores nacionais, representando 30% do volume total de investimento imobiliário. Segmentos Alternativos – PBSA (Purpose Built Student Acomodation) Este segmento tem sido um dos mais dinâmicos do imobiliário. O ano de 2023 registou um aumento de 3% no número de alunos em relação ao ano anterior, demonstrando que, apesar de um contexto económico incerto, as famílias continuam a priorizar o acesso ao ensino superior, com a procura por alojamento estudantil a manter uma trajetória crescente. No entanto, a realidade do segmento de PBSA em Portugal tem sido marcada por uma escassez oferta de alojamento para estudantes , que constitui um dos grandes desafios do governo, universidades, famílias e alunos. A atual oferta das cidades de Lisboa e Porto regista apenas 3.800 camas, servindo apenas 2% do número total de alunos inscritos no ensino superior em Portugal. Atualmente, estão presentes em Portugal 23 operadores, cuja oferta perfaz um total aproximado de 9.600 camas. Escritórios No final de 2023, o mercado de escritórios em Lisboa registou um volume de absorção de 112.474 m 2 , assinalando um decréscimo de 59% face a 2022 , uma tendência consistente com outros mercados europeus. O ano terminou com 152 transações. A renda prime encerrou o ano nos 28€/m 2 /mês, indicando um aumento de 8% em relação a 2022. Este aumento sublinha a resiliência de todos os fundamentos do mercado. Além disso, a renda média para a zona Prime CBD fechou em 23,81 €/m 2 /mês, refletindo um aumento de 9% em relação a 2022. Por outro lado, o mercado de escritórios do Porto, por sua vez, apresentou um volume total de absorção de 50.048m 2 , refletindo um decréscimo de 14% face a 2022. Apesar disso, a cidade Invicta manteve um nível de atividade resiliente, registando 64 transações. Olhando para o futuro, a cidade do Porto prevê um pipeline substancial para os próximos dois anos, abrangendo cerca de 90.000 m 2 . Entre os projetos mais emblemáticos previstos estão o Matadouro, o VIVA Offices e a Mutual. Indústria & Logística Em 2023, o mercado industrial e logístico português demonstrou uma atividade robusta, totalizando um take-up de aproximadamente 430.000m 2 , com as operações logísticas a representarem 300.000 m 2 deste valor. No entanto, após dois anos de volumes de ocupação históricos, 2023 registou um decréscimo de -16%. Na Grande Lisboa, 70% da Área Bruta Locável (ABL) ocupada em 2023 foi dedicada à logística, com 85% deste espaço a exceder os 5.000 m 2 e a ser utilizado por operadores de distribuição e logística. Entretanto, na região Norte & Porto, o volume total de absorção atingiu 125.111m 2 , registando um aumento de 4% face a 2022, com as operações logísticas a constituírem 65% do volume total de transações fechadas. Com um stock logístico de cerca de 3,3 milhões de m 2 na Grande Lisboa, a procura de ativos prime está a tornar-se cada vez mais competitiva, especialmente no que diz respeito aos padrões ESG & Sustentabilidade. Retalho 2023 revelou-se um ano de resiliência e adaptação para o mercado nacional de retalho em Portugal. Apesar de enfrentar ventos contrários macroeconómicos que impactaram o consumo privado, o segmento de retalho ultrapassou os desafios com abordagens inovadoras. Num contexto de incerteza económica e de alteração de comportamentos dos consumidores, o índice de volume de negócios no setor registou uma contração de 0,8% ao longo de 2023, após um crescimento de 4,7% no ano anterior. As famílias portuguesas, que apresentam uma maior propensão para a poupança, contribuíram para a diminuição do volume de vendas, refletindo um a abordagem cautelosa num contexto de pressão económica. No entanto, houve espaço para que diversos setores retalhistas prosperassem, com foi o caso da distribuição alimentar e os conceitos de retalho não alimentar de baixo custo, que surgiram como os segmentos mais resilientes, registando crescimento e desafiando as recessões do mercado. Além disso, a procura pelo retalho de proximidade continuou em trajetória ascendente, realçando a preferência dos consumidores pela conveniência e acessibilidade. Em particular , o comércio de rua registou uma atividade significativa, impulsionada pelo crescimento do setor do turismo. Em cidades como Lisboa e Porto, observou-se um aumento de novas lojas de rua, com uma presença notável de marcas que atendem a diversos setores, como restauração, moda e estilo de vida. Residencial O mercado residencial nacional tem enfrentado desafios significativos devido ao aumento dos custos de construção, com impacto direto no valor dos imóveis para os clientes. O desafio predominante continua a ser o custo da mão de obra, em grande parte atribuído à sua escassez. No final de dezembro de 2023, os custos de construção tinham aumentado 1,8% em termos anuais. A venda de casas em Portugal Continental, em particular na Grande Lisboa, no Grande Porto e no Algarve, registou decréscimos de aproximadamente 17%, 24% e 25%, respetivamente. O cenário económico cauteloso também teve impacto no número de habitações licenciadas na Grande Lisboa, registando uma quebra significativa de 33,6% face ao ano anterior. Por outro lado, o Grande Porto terminou 2023 com resultados positivos, exibindo um aumento de 14% em relação a 2022. O novo Simplex Urbanístico promete dar resposta a estas questões e simplificar os processos de licenciamento, no entanto, estes efeitos ainda não se sentem no mercado. No que diz respeito ao mercado de arrendamento, Lisboa e Porto registaram aumentos de preços e diminuições no número de contratos assinados, impulsionados pelo aumento do custo da habitação. No final de 2023, os preços médios de arrendamento atingiram um pico em Lisboa e no Porto, atingindo 19,9 €/m2 e 16,3 €/m2, respetivamente, refletindo aumentos de 22,8% e 25,4%, respetivamente. Acompanhe no SUPERCASA Notícias todos os temas de relevância para o mercado imobiliário
Fonte: Freepik Autor: Redação O Alojamento Local (AL) contará com novas regras para evitar fraudes e permitir a criação de políticas adequadas por parte das autoridades locais , tendo sido aprovadas em Parlamento Europeu, na passada quinta-feira, 24 de fevereiro. Assim, foi apresentada uma proposta para harmonizar as regras sobre a recolha e partilha dos dados relativos aos serviços de arrendamento de curta duração, que representa 25% do alojamento turístico da União Europeia (UE), na sessão plenária da assembleia europeia. Com a alteração das regras, os eurodeputados pretendem promover uma economia das plataformas transparente e responsável na UE, protegendo simultaneamente os consumidores de ofertas fraudulentas de arrendamento de curta duração , indica o Parlamento Europeu. Aplicáveis dentro de dois anos, depois de o Concelho adotar o texto do regulamento e a publicação no Jornal Oficial da UE, as novas regras para o Alojamento Local terão prevista a obrigatoriedade do registo e da partilha de dados para os imóveis situados em zonas onde há um procedimento de registo, como em plataformas digitais. Além desta medida, os países da UE terão de estabelecer um ponto de entrada digital único que receba os dados das plataformas sobre a atividade de acolhimento numa base mensal, para desta forma verificar se o anfitrião está a cumprir o processo de registo e aplicar políticas adequadas no setor do arrendamento de alojamento de curta duração. Desta forma, as plataformas digitais que intermedeiam serviços de aluguer de curta duração, ficam responsáveis por assegurar que as informações fornecidas pelos anfitriões são fiáveis e completas, assim como envidar esforços para fazer verificações aleatórias das informações , acrescenta a instituição. Recomendamos também: ALEP submete reclamação contra medidas do Mais Habitação , Novas Regras no AL: UE procura criar mais transparência e INE confirma aumento da confiança dos consumidores em fevereiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Está a aproximar-se do objetivo final: formalizar o negócio da venda da sua casa . Nesta fase, a primeira coisa a fazer é ter em ordem todos os documentos necessários , nomeadamente escrituras, certificado energético, licenças de construção ou qualquer outra papelada relevante. Ao organizar estes papéis, ainda antes da formalização do negócio e da assinatura do contrato-promessa compra e venda, estará a poupar tempo para quando chegar a verdadeira altura de avançar com o negócio. Esta proatividade deve partir de si, independentemente de estar ou não a ser acompanhado por uma agência imobiliária, contudo, o mais certo é que, enquanto decorrem os processos de divulgação e visitas ao imóvel, a agência que o acompanha lhe peça para começar a reunir esta documentação fundamental. Mas vamos por partes. Tem um interessado no seu imóvel? Dizemos-lhe o que deve fazer a partir daqui! Discuta o valor de venda da casa Vai ter de começar a entrar em negociações assim que alguém manifestar interesse na casa que está a vender. À partida, e se tiver seguido todos os passos que lhe explicámos em artigos anteriores, nomeadamente a Avaliação do imóvel na venda: como e porquê? , já deverá ter definido um valor final para a venda , contudo, e porque muitos são os compradores que gostam de regatear, este pode ser um valor mutável . Ainda assim, não deve baixar ou aumentar o preço só porque sim . Em negociações deve ter sempre definido um objetivo mínimo razoável sobre o qual não deve baixar, fazendo a negociação em função desse mesmo valor. Depois de acertado o valor, certifique-se de que tem todos os documentos de que lhe vamos falar abaixo, para, finalmente, poder avançar com a formalização do negócio. Que documentos deve ter na sua posse para poder avançar com a venda Se não é conhecedor das burocracias associadas à venda de uma casa ou sabe pouco acerca do mercado imobiliário e de como funcionam estes trâmites, só precisa de saber que, para conseguir avançar com a venda, deve ter na sua posse uma série de documentação importante, exigida por lei durante o processo de venda, para formalizar a venda, nomeadamente: • Certidão predial permanente atualizada • Caderneta predial urbana • Licença de utilização • Ficha técnica do imóvel • Certificado energético • Distrate do imóvel • Plantas do imóvel • Escritura de compra e venda • Cartão de cidadão Explicamos-lhe do que trata cada um destes documentos. Certidão predial permanente atualizada Pode obter este documento na Conservatória do Registo Predial, sendo que este é um documento que lhe permite, basicamente, consultar todo o historial do imóvel – com informação acerca da construção, sucessões hereditárias ou possíveis penhoras associadas. Caderneta predial urbana Neste documento, terá acesso a todas as informações do imóvel do ponto de vista fiscal , nomeadamente o titular do imóvel e respetivo valor patrimonial tributário, bem como a sua localização e características. Este vai ser um dos documentos mais importantes para a formalização do negócio, através do contrato-promessa compra e venda. Através da caderneta predial urbana poderá calcular o Imposto Municipal sobre o Imóvel (IMI) e o Imposto sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), sendo fundamental estar atualizado. Licença de utilização O objetivo deste documento é comprovar que o imóvel foi previamente inspecionado e que está em total conformidade com a obra realizada , projetos aprovados por autoridades competentes e com as normas legais e em vigor , bem como comprovar a idoneidade do edifício ou fração autónoma para o fim pretendido. Ficha técnica do imóvel Esta ficha técnica dar-lhe-á a informação sobre as características técnicas e funcionais de um prédio urbano com fins habitacionais , depois de concluídas as obras de construção ou reconstrução, e pode ser pedida no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e na Direção-Geral do Consumidor, sendo que o requisito para a sua obtenção é que os prédios tenham sido edificados ou submetidos a obras de ampliação, construção ou reconstrução depois do dia 30 de março de 2004. Certificado Energético Este é um documento onde encontra não só a avaliação da eficiência energética do imóvel, numa escala de “muito pouco eficiente” (F) a “muito eficiente” (A+), bem como informação sobre características do imóvel, tais como isolamentos, tipos de ventilação, climatização e produção de águas quentes sanitárias, e o seu efeito no consumo de energia. Além disso, reúne medidas de melhoria que sugerem formas para baixar o consumo energético e a indicação dos benefícios fiscais e tipos de financiamentos disponíveis. Distrate do imóvel Só precisa de apresentar este documento caso exista um crédito habitação associado ao imóvel , o qual é apresentado no momento da escritura pública na transmissão do imóvel, uma vez que comprova a extinção da hipoteca associada à casa que está a transacionar. É um documento emitido pelo banco. Plantas do imóvel Estes desenhos do imóvel descrevem a sua constituição, a nível de divisões, espaços disponíveis e outros elementos que podem ajudar à venda do imóvel, pois apresentarão uma visão completa da casa e das suas áreas . Deve ter este documento na sua posse, uma vez que o mesmo pode ser solicitado pelo banco ao comprador do imóvel aquando do pedido de empréstimo habitação, ou pelo próprio cliente comprador , aquando da tomada de decisão. Escritura de compra e venda Este documento é obrigatório para poder avançar com a venda de um imóvel , uma vez que verifica as condições da transação anterior. Depois de reunidos estes documentos, passará à fase crucial do processo de vender a casa, e que se trata da formalização do negócio. Sobre esse assunto, poderá ficar a conhecer tudo no próximo artigo do SUPERCASA Notícias !
Fonte: Freepik Autor: Redação Foi concluído na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, o acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) aplicável ao setor da construção, pela AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas. De acordo com a informação tornada pública, e enviada à redação do SUPERCASA Notícias , foi consagrada uma nova tabela salarial e um subsídio de refeição diário no valor de 7,50€. Uma das novidades, para além da nova tabela salarial, é a eliminação do bónus de férias que era atribuído em função da assiduidade dos trabalhadores, e que alinha, assim, o regime de férias do CCT com o que está previsto no atual Código do Trabalho. Este processo de negociação envolveu a AICCOPN, o Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços - SETACCOP, a FE - Federação dos Engenheiros e, em representação do SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, o SERS - Sindicato dos Engenheiros, o SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante, o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e o SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços. Todos os sindicatos envolvidos subscreveram o acordo estabelecido, quer no que respeita à matéria salarial, no que contempla as retribuições mínimas e o subsídio de refeição, quer na alteração da redação da cláusula 49.ª do CCT, que menciona as férias, procedendo à eliminação da referida majoração. Os novos valores apurados, que englobam o salário e subsídio de férias, produzem efeitos a 1 de janeiro de 2024. Atratividade do setor deve ser aumentada até ao final de 2026 De acordo com a informação divulgada pela AICCOPN, a evolução do mercado de trabalho e a carência de mão de obra que é um dos principais constrangimentos ao exercício da atividade de empresas de construção, que tem identificado um défice de cerca de 80.000 trabalhadores . Neste sentido, verifica-se a necessidade de potenciar a atração, a captação e a manutenção de recursos humanos no setor, em especial dos jovens, para responder ao desafio nacional do Plano de Investimentos previstos para Portugal . E a Associação sublinha: importa realçar que, os investimentos do PRR, que totalizaram 22.216 milhões de euros, têm que estar concluídos até ao final de 2026, e são essenciais para alcançar convergência económica com os restantes países europeus , e contribuir para a coesão social e para a promoção de uma economia mais desenvolvida, competitiva e sustentável . Acompanhe outras notícias sobre o setor: Salários na construção cresceram menos em 2023 do que em 2022 e Há falta de trabalhadores qualificados no setor da construção
Fonte: Freepik Autor: Redação A decisão por detrás da venda de uma casa é sempre diferente de caso para caso. Não existem situações lineares, ou decisões tomadas com base numa única premissa. A única questão que é quase sempre certa é: tem um imóvel que não habita, ao qual não dá uso, vale a pena vender? Para tentar desmistificar esta decisão, ainda antes de iniciar o processo de venda, o SUPERCASA tenta ajudá-lo a perceber as vantagens deste tipo de transação, que é, antes de mais, complexa, morosa, e bastante burocrática. Tem um imóvel que pode vender? Explicamos-lhe tudo o que precisa de saber Nos dias que correm, um ativo imobiliário é dos patrimónios mais valiosos que existem . Trata-se de um bem que, para começar, valerá uma boa quantia de dinheiro, que poderá valorizar no mercado, e que se apresenta como uma boa opção de negócio a longo prazo , quer para reinvestimento, quer para conseguir um bom retorno capital. Sendo o mercado imobiliário um mercado muito volátil, e que nos últimos tempos tem sentido as normais oscilações das subidas de preços, a verdade é que, entre 2013 e 2023, houve o maior registo de vendas, com maiores valores, e num menor espaço de tempo. Ainda assim, por detrás deste fenómeno está o arrefecimento da procura , em linha com a economia instável e a pressão da inflação, com elevadas taxas de juro. Esta situação colocou muitos proprietários numa situação de vulnerabilidade, fechando portas a novos investidores com menos poder de compra. Contudo, haverá sempre compradores, e haverá sempre investimento . Têm é de ser tomadas decisões, enquanto proprietário, para facilitar e agilizar o processo de venda , antes de se lançar no mercado sem qualquer conhecimento. 1. Seja rápido a decidir Se de facto quer vender a sua casa, deve colocá-la no mercado o quanto antes . O timing é o melhor aliado da venda imobiliária, quer pela situação do mercado aquando da decisão de venda, quer pela hipótese de ter a sorte de um comprador nutrir interesse imediato no seu imóvel. Contudo, a melhor opção para conseguir resultados mais eficazes, é através da contratação dos serviços de uma agência imobiliária, que melhor divulgará o seu imóvel e acelerará o processo. 2. Faça comparativos de mercado Uma das partes mais importantes é perceber quanto vale, exatamente, o seu imóvel. Antes de o colocar à venda, deve ter a certeza do preço pelo qual o quer vender, e que o mesmo seja justo face às tendências do mercado. A forma mais eficaz de obter este número é pesquisando bastante, procurando imóveis com características semelhantes e informando-se junto de profissionais do setor. Para tornar o processo ainda mais simples, pode optar por experimentar ferramentas como a Avaliação de Imóvel by Infocasa disponível no portal imobiliário SUPERCASA. 3. Trabalhe com um profissional da área As decisões mais certeiras são aquelas que são tomadas com conhecimento de causa, e por isso é essencial que procure aconselhamento e ajuda junto de profissionais da área . Aborde agências ou consultores imobiliários e peça-lhes aconselhamento, bem como ajuda na mediação do seu imóvel. Ao unir esforços com este profissionais, estará a aumentar as oportunidades de uma venda mais bem sucedida, mais rápida e com melhor retorno. Se seguir estas três dicas, então sim, vale a pena vender a sua casa. E se está preparado para avançar, consulte a lista de agências imobiliárias que divulgam no SUPERCASA , entre em contacto com a que melhor se adequa ao seu perfil, e dê início ao processo de venda. Com as nossas dicas, será fácil! A seguir, leia: Certificados Energéticos: como funcionam e a sua importância , Dicas para remodelar o seu imóvel sem gastar muito dinheiro
Fonte: Freepik Autor: Redação Todos os partidos buscam atingir os mesmos objetivos: aumentar a oferta e tornar os preços de compra e arrendamento mais acessíveis . No entanto, é a abordagem para alcançar esses objetivos que os distingue. As principais diferenças residem entre os espectros de esquerda e direita, com os partidos de esquerda a destacar a estratégia de crescimento económico baseada no turismo, alojamento local, vistos gold e a aplicação do IRS mínimo para residentes como causas da crise habitacional. Por outro lado, os partidos de direita atribuem aos processos de construção a responsabilidade pelas dificuldades e burocracias , argumentando que um mercado livre seria a melhor opção tanto para inquilinos como para proprietários. Aqui, poderá conhecer algumas das principais propostas de cada partido para a habitação. Partido Socialista Aliança Democrática Chega Iniciativa Liberal Bloco de Esquerda Coligação Democrática Unitária Livre Pessoas – Animais – Natureza Partido Socialista (PS) Aquisição de casa própria: • Garantia pública ao financiamento bancário para créditos habitação de indivíduos até 40 anos sem imóveis em seu nome; • Possibilidade de manter a casa como habitação permanente mediante pagamento de uma renda ao estado em caso de incumprimento no pagamento do crédito habitação. Habitação para os jovens: • Aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano, até atingir os 800 euros; • Revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%. Para a construção: • Assegurar a integração de soluções a custos controlados no licenciamento de novos projetos; • Fomentar um programa de aquisição por parte do Estado de casas hipotecadas à banca, com garantia de arrendamento vitalício aos proprietários ou integração dessas habitações em programas de arrendamento acessível. Aliança Democrática (PSD, CDS e PPM) Para resolver a crise na habitação, as propostas da AD (PSD, CDS e PPM) passam essencialmente pelo: • Aumento da oferta habitacional; • Redução de impostos e burocracias; • Injeção dos imóveis públicos no mercado. Habitação para os jovens: • Libertar as faixas etárias mais novas do imposto de selo e do IMT na compra da primeira casa; • Garantia pública para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço da mesma. Para a construção: • Aplicação de IVA à taxa mínima de 6% em obras de construção e reabilitação; • Criação de parcerias público-privadas para construir e reabilitar habitações em larga escala. Um dos grandes pontos da campanha da AD passa também pela revogação de medidas implementadas pelo anterior governo, como o congelamento das rendas, o arrendamento forçado e as medidas penalizadoras do Alojamento Local. Chega Nos impostos, o Chega propõe: • Revogar o AIMI; • Abolir o IMT e IMI quando se trata de habitação própria permanente. Habitação para os jovens: • Na compra da primeira casa, o partido propõe restabelecer o Crédito Jovem Bonificado com linhas de crédito específicas; • Taxas de juro bonificadas para os empréstimos concedidos a jovens até aos 35 anos. Para a construção: • Disponibilizar terrenos adequados à construção habitacional; • Incentivar a construção de habitação acessível utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos. Iniciativa Liberal (IL) As propostas da Iniciativa Liberal passam por eliminar o congelamento de rendas, aumentar o número de terrenos disponíveis para habitações, incentivar a construção e eliminar quaisquer formas de arrendamento forçado. Habitação para os jovens: • Redução do IVA da construção dos atuais 23% para a taxa mínima de 6% para edificado novo; • Eliminação do IMT na compra de habitação própria permanente. Para a construção: • Criação de um regime de incentivo à nova construção para arrendamento ( built-to-rent ); • Aumento do número de terrenos disponíveis para construção e maximização da utilização desses terrenos através da construção em altura. Bloco de Esquerda (BE) Para o Bloco de Esquerda, começar a resolver a crise na habitação passa por três tópicos: controlar as rendas, baixar os juros e aumentar a oferta. Para controlar as rendas: • Estabelecer tetos máximos para as rendas, considerando variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia; • Limitar a atualização legal das rendas com base na evolução do poder de compra. Para os créditos habitação: • Utilizar a posição da Caixa Geral de Depósitos para implementar uma política de juros baixos no mercado do crédito habitação; • Incentivar a redução do custo dos empréstimos à habitação própria e permanente. Para a habitação acessível: • Reservar parte das novas construções para habitação acessível; • Apoiar a construção pública de novos alojamentos destinados ao arrendamento a custos acessíveis. Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Para o CDU uma das medidas mais urgentes passa pelo alargamento da oferta pública de habitação: • Através da mobilização do património do Estado para fins habitacionais e um investimento na construção de habitação pública; • Apoio ao movimento cooperativo, setor social e mutualista para construção de habitações de qualidade a custos controlados, destinadas ao regime de renda apoiada ou condicionada, incluindo casos de recuperação, construção e reabilitação. No caso da habitação acessível e para estudantes: • Criação de um programa de residências universitárias com construção a custos controlados e acesso gratuito para alojamento estudantil; • Reconfiguração do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) como organismo público central promotor de habitação pública e dinamizador das políticas de construção e reabilitação urbana. Para o arrendamento o partido comunista propõe: • Revogação da lei dos despejos e criação de um regime especial de proteção dos inquilinos para limitar o aumento das rendas e os despejos; • Alteração do regime de renda apoiada para garantir que a renda não exceda uma taxa de esforço de 15% do rendimento líquido do agregado e que as alterações de rendimento se reflitam automaticamente no valor da renda. Livre Uma das bandeiras para o Livre é alcançar 10% de habitação pública, para minimizar a falta de oferta no mercado de arrendamento, alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação, de modo a atingir, a longo prazo, 600 mil fogos . O Livre acredita que a habitação pública não deve se restringir à habitação social, mas sim ser expandida a fogos que integram outros programas, exigindo um levantamento rigoroso do número de habitações do parque público. Para quem quer comprar a sua primeira casa, o partido propõe: • Um financiamento até 30% do valor de mercado do imóvel para quem compra a sua primeira casa, sob a forma de um empréstimo de capital próprio para ajudar no valor de entrada e despesas, com a garantia de fiador como contrapartida; • Para ser elegível para o programa, o custo da habitação não pode ultrapassar o valor médio por metro quadrado aferido pelo INE para o município de localização do imóvel, e a tipologia da habitação deve corresponder à constituição do agregado familiar. Relativamente ao alojamento acessível e para estudantes: • Aumentar o número de vagas em residências universitárias e o apoio social ao alojamento de estudantes deslocados, através da criação de residências universitárias em património subutilizado do Estado; • Criar um balcão da habitação que funcione como uma rede nacional única de atendimento especializado, presencial e por plataforma digital, para tratar de todos os aspetos relacionados com o acesso à habitação; No campo do arrendamento: • Incluir o arrendamento de quarto, numa habitação de tipologia adequada à quantidade de pessoas que partilham a casa, no programa Porta 65, direcionado para uma única pessoa independentemente da idade; • Estabelecer limites máximos no valor de renda, durante pelo menos cinco anos, nos imóveis habitacionais de proprietários que recebem financiamento de programas promovidos pelo Estado. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) Na pasta dos arrendamentos, o PAN propõe: • Reduzir significativamente o IRS dos senhorios que promovam rendas acessíveis; • Atualizar os preços das rendas abaixo dos valores da inflação. Para os jovens: • Converter imóveis públicos devolutos em habitação para jovens, nomeadamente para estudantes, com rendas enquadradas no valor das residências universitárias. Propõe-se que possam residir ali durante um ano após o fim dos seus estudos; • Aprovar um regime de concessão de crédito bonificado para jovens dos 18 aos 35 anos no crédito habitação e assegurar uma redução de despesas adicionais na compra de casa própria. O PAN prevê ainda: • Criar um regime de não-discriminação no acesso ao arrendamento por famílias com animais de companhia; • Rever os instrumentos de gestão territorial para incluir e prever uma eventual limitação e suspensão de autorizações em alguns casos e zonas do país no alojamento local. Acompanhe também: Onde vivem os políticos candidatos às legislativas? Descubra