Fonte: Freepik Autor: Redação O crescimento do Turismo nos últimos anos tem levado a um crescimento da economia nacional impulsionada pelo aumento das exportações , no entanto, a economia portuguesa ainda é predominantemente sustentada pela procura interna. No ano passado, o PIB aumentou em 6,7%, sendo que a procura interna (consumo privado, consumo público e investimento) gerou 70% desse valor. Este ano, o Conselho das Finanças Públicas prevê que o valor baixe para 50%, no entanto, a entidade antecipa que, entre 2024 e 2027, o crescimento da procura interna seja superior ao próprio crescimento do PIB. Apesar de uma parte da procura interna ser nutrida a partir de importações, devido à escassez ou inexistência de alguns produtos no mercado nacional, uma parte considerável do consumo português é satisfeita pela produção nacional e garantida por um comércio inter-regional entre as sete principais regiões do país (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores). Esta segunda-feira, dia 27 de novembro, a Faculdade de Economia de Coimbra lançou um estudo para o Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP), denominado “Comércio inter-regional em Portugal” com o intuito de explorar as trocas entre as regiões portuguesas e o impacto económico desencadeado por choques ou investimentos públicos. “ Embora as exportações internacionais tenham vindo a aumentar de forma consistente, o comércio inter-regional é fundamental para a economia nacional, apresentando valores da mesma ordem de grandeza do comércio internacional ”, pode ler-se no estudo. Baseado no ano de 2017, o estudo conta com uma amostra de 431 produtos produzidos por 125 ramos de atividade. Verificou-se que, só na região da área metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) e na região Norte, as trocas comerciais inter-regionais representavam, em média, 81% da riqueza criada anualmente nessas regiões. Nem todas as regiões apresentam os mesmos resultados, a maioria apresenta saldos comerciais deficitários, no entanto, a área metropolitana de Lisboa e o Alentejo destacam-se por serem as únicas a apresentarem um saldo comercial inter-regional positivo , ou seja, exportam mais bens do que importam das restantes regiões. No topo das exportações inter-regionais da AM Lisboa destacam-se os produtos da rubrica “Eletricidade, gás, vapor e ar frio” , fenómeno este que se deve ao efeito de sede que a região concentra. “ Sendo a sede da E-Redes e de outras empresas do setor na região da AM de Lisboa, e sendo uma parte dos salários e lucros aí distribuídos, isso significa que uma parte da atividade que se localiza na Região serve para responder à procura que existe noutras regiões. Isso é o que motiva as exportações inter-regionais líquidas ”, lê-se no relatório. Já no Alentejo, de acordo com os dados do estudo “Comércio inter-regional em Portugal”, sobressaem quatro produtos: bens alimentares, bebidas e tabaco; produtos de coque e refinados petrolíferos, produtos agrícolas, floresta e pesca, e eletricidade, gás, vapor e ar frio. O Alentejo é também a única região do país que regista um excedente da sua balança comercial . No entanto, de acordo com os autores do estudo, “ o contributo das balanças aqui analisadas é distinto, já que tanto a balança internacional de bens e serviços como a balança de bens e serviços relacionados com turismo registam um saldo deficitário, sendo o excedente da balança inter-regional que anula os défices das restantes visto que a região Alentejo é, maioritariamente, exportadora para o território nacional ”. Por outro lado, o Algarve e a Madeira apresentam o maior défice do comércio inter-regional, de 29% e 31% do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente, ao importarem quase duas vezes mais bens face aos que exportam para o resto do país. Leia também: Docentes deslocados para Lisboa e Algarve vão receber apoio ou Região Centro tem até ao final do ano para executar PT2020
Fonte: Freepik Autor: Redação A consultora imobiliária JLL divulgou uma nova edição do estudo “ Student Housing Portugal ”, no qual estima faltarem cerca de 46.000 camas em residências de estudantes em Lisboa e no Porto , conforme o comunicado enviado à redação do SUPERCASA Notícias . O relatório conclui que, apesar do aumento e qualificação do stock nos últimos anos, o número de estudantes universitários tem crescido a um ritmo bastante superior , mantendo-se um forte desequilíbrio entre a oferta e a procura. Os indicadores de desempenho deste tipo de imobiliário – também chamado de Purpose - Built Student Accomodation (PBSA) – refletem uma indústria forte , que atrai cada vez mais operadores de referência e consolidam este tipo de ativos como um alvo preferencial para os investidores. O setor de residências universitárias em Portugal mudou muito nos últimos anos. Passámos de um mercado informal, com uma oferta dominada por instituições religiosas e serviços de ação social das universidades públicas, para um stock gerido por operadores profissionais. O progresso do setor em quantidade e qualidade tem sido assinalável, mas o stock existente e os novos projetos planeados continuam a não ser suficientes para suprir a procura deste tipo de alojamento , explica Joana Fonseca, Head of Strategic Consultancy & Research da JLL De acordo com a responsável, “ o número de estudantes universitários não só cresceu muito nos últimos anos como é consideravelmente superior à oferta existente. Atualmente, estamos a contrastar quase 450.000 alunos no ensino superior com um stock inferior a 10.000 camas em residências universitárias privadas. Este stock vai crescer para quase 17.000 camas até 2026, mas mesmo já contabilizando este reforço, o número de camas disponíveis não equivale a mais do que 20% a 30% do número de alunos deslocados em Lisboa e Porto, o significa que necessitaríamos de cerca de mais 46.000 mil camas para suprir as necessidades da procura ”. O estudo da JLL revela ainda que existem atualmente 9.200 camas integradas em residências universitárias privadas em Portugal , um stock que evoluiu consideravelmente nos últimos três anos quer em número, quer em qualidade, com o desenvolvimento de diversos projetos operados por marcas de referência no alojamento universitário. A JLL estima que o stock alcançará as 17.000 camas até 2026, considerando as 7.800 camas contabilizadas nos projetos em pipeline . O número de camas privadas em Lisboa chega atualmente para cobrir apenas 17% da comunidade de estudantes deslocados , um rácio que expandirá para 18% considerando a adição do pipeline projetado. No caso do Porto, a taxa de cobertura do mercado é mais elevada, com o atual stock a dar resposta a 27% dos alunos com necessidades de alojamento, antecipando-se a melhoria deste rácio para 32% com o aumento da oferta prevista até 2026. A JLL conclui, assim, que a escassez de oferta se traduza num total de 30.000 camas em Lisboa e de 16.000 no Porto. As projeções da JLL têm em conta o crescimento exponencial da comunidade de estudantes no Ensino Superior em Portugal nos últimos anos . Entre os anos letivos de 2016/2017 e 2022/2023, o número de universitários aumentou 85%, contabilizando-se atualmente 446.000 alunos a frequentar este grau de ensino. Entre estes, 74.500 (o equivalente a 17% da comunidade estudantil) são alunos estrangeiros, cerca do dobro de 2016/2017. André Vaz, Head of Living & Alternative Investment, Capital Markets, da JLL, destaca que , em geral, há um crescente interesse dos investidores e promotores pelos segmentos residenciais alternativos, mas este em específico tem sido alvo de especial atenção. Além do desequilíbrio entre a oferta e a procura, e, por isso, do enorme potencial de crescimento que apresenta, este é um setor com indicadores de desempenho muito atrativos, incluindo as taxas de ocupação e reacomodação, mensalidades e tempos de ocupação. A qualificação e sofisticação da oferta nos últimos anos, com a entrada de diversos operadores profissionais, são também fatores de atração. Os novos investimentos, quer na ótica da promoção, quer na de rendimento, vão continuar a crescer . Em termos de indicadores de desempenho, a JLL estima uma taxa de ocupação na oferta ativa de camas privadas a rondar os 100%, apontando ainda uma taxa de reacomodação a rondar os 80% . Entre os estrangeiros, são os brasileiros quem mais recorre a este tipo de acomodação, enquanto em termos de estadias, se regista uma ocupação média de 7 meses por ano letivo. O estudo da JLL apura ainda os preços, notando que estes valores têm evoluído à medida que o stock se tem qualificado. Lisboa posiciona-se como a cidade mais cara, praticando uma mensalidade média nas residências universitárias privadas na ordem dos 770€, mais 200€ que os 570€ praticados no Porto. Sem prejuízo, mediante as localizações, no contexto destas duas cidades, os preços podem variar entre os 330€ e os 1.440€ no caso de Lisboa e entre os 330€ e os 842€ no Porto. A terminar, Joana Fonseca evidencia, na nota a que o SUPERCASA Notícias teve acesso, que “ a capacidade de expansão do mercado nacional de residências universitárias. Temos um mercado com 100% de ocupação e entre 20% a 30% de satisfação da procura, com preços a crescer e tempos médios de ocupação de 7 meses, num destino universitário consolidado na Europa e cuja oferta se tem vindo a sofisticar. É necessário colmatarmos esta falta de 46.000 camas, criando condições para que o país se projete ainda mais entre os destinos universitários de excelência na Europa ”. Leia também: Castelo Branco investe 666.000€ para alojar estudantes e médicos
Fonte: Freepik Autor: Redação Esta terça-feira, dia 14 de novembro, a autarquia lisboeta, liderada por Carlos Moedas, apresentou o orçamento para 2024, com “o maior investimento de sempre” para as áreas da mobilidade e habitação . Para a mobilidade está previsto um investimento de 289 milhões de euros , sendo nos transportes públicos que se verifica “o maior investimento da câmara de Lisboa e da Carris, de 165 milhões de euros entre 2024 e 2027” , afirma o vice-presidente Filipe Anacoreta Correia, sublinhando ainda o objetivo de “que, até 2027, 87% da frota esteja descarbonizada” . Está também prevista a criação de dois novos parques dissuasores e “parques Navegante” de acesso gratuito a portadores do Passe Navegante , permitindo assim 1.956 novos lugares de estacionamento em sete localizações diferentes: Pontinha Sul, Azinhaga da Cidade, Ameixoeira, Telheiras Poente, Telheiras Nascente, Avenida de Pádua e Colégio Militar. Na habitação surge “o maior investimento de sempre da história de Lisboa”, garante o responsável pela pasta das Finanças, com um orçamento previsto de 150 milhões de euros, “um acréscimo de mais de 41,5% face a 2023” , para construção de novos projetos de habitação, nomeadamente na Quinta do Ferro (São Vicente), Casal do Pinto (Beato) e renda acessível do Lumiar. Números mais impactantes do orçamento da câmara de Lisboa • 289 milhões de euros para a Mobilidade; • 150 milhões de euros para a Habitação; • 67 milhões de euros para o Plano Geral de drenagem; • 57 milhões de euros de devolução de IRS; • 9,1 milhões de euros para a Saúde; • 2,6 milhões de euros para Programa Renda segura; • 1,6 milhões de euros para o Subsídio Municipal de Arrendamento; A proposta de orçamento municipal será votada pelo Executivo a 29 de novembro e deverá ter o aval final da Assembleia Municipal dia 12 de dezembro. Continue a ler: Investimentos Imobiliários: Lisboa é das cidades mais atrativas , Lisboa apresenta proposta para remodelação da Praça Martim Moniz ou Carta Municipal de Habitação de Lisboa está em consulta pública
Fonte: Freepik Autor: Redação A PwC Portugal e o Urban Land Institute (ULI) lançaram o relatório anual Emerging Real Estate Trends in Europe , onde foram analisadas as cidades com mais potencial de liquidez em tempos de risco no mercado imobiliário. Portugal aparece em destaque, com Lisboa a ocupar a oitava posição no ranking como cidade mais atrativa para investir em imobiliário , em 2023. Na primeira posição está Londres, no Reino Unido. A posição da capital portuguesa em 2023 foi uma melhoria face ao ano passado , passando do 11.º para o 8.º lugar, revelando as tendências de crescimento e potencial económico da cidade , que se apresenta como um lugar de investimento seguro e com vantagens do ponto de vista empresarial , para investidores estrangeiros e nacionais. O relatório conclui: com tanta incerteza em jogo, os investidores imobiliários estão naturalmente mais cuidadosos que nunca sobre como e onde investem o seu capital na Europa. Para muitos, isto significa concentrar-se em cidades que oferecem liquidez em tempos de maior risco . Em segundo e terceiros lugares no ranking assinalado pelo relatório encontram-se Paris, em França, e Madrid, cidade da vizinha Espanha. Londres e Paris representaram cerca de 15% do volume total das transações imobiliárias verificadas na Europa nos primeiros nove meses de 2023, contudo, o prémio de liquidez associado ao desempenho económico é também notório noutras cidades em ascensão, como Madrid, Itália e Lisboa . Gostou desta notícia? O SUPERCASA Notícias recomenda: Portugal acompanha tendência internacional no imobiliário
Fonte: Freepik Autor: Redação Nos primeiros nove meses do ano, o investimento em imobiliário comercial somou €1.050 milhões em Portugal , valor que apresenta uma quebra na ordem dos 46% face ao mesmo período de 2022, apura a JLL no seu mais recente Market Pulse , relatório que enviou ao SUPERCASA Notícias e onde analisa trimestralmente o desempenho do mercado imobiliário português nas áreas de investimento e ocupação. A quebra resulta, de acordo com a consultora, de uma postura mais cautelosa dos investidores e de um atraso na concretização de muitas operações , reflexo da crescente incerteza devido ao quadro macroeconómico e geopolítico, numa tendência que é global e que está a afetar também Portugal. De acordo com o relatório Market Pulse da JLL , no 3.º trimestre deste ano os preços de venda da habitação em Lisboa mantiveram-se estabilizados em 4.580€/m 2 , enquanto no Porto os 3.020€/m 2 apresentam uma contração marginal de 2% face ao período homólogo. Nos escritórios, sem prejuízo de uma quebra no take-up de 70%, Lisboa segurou a renda prime em 27€/m 2 , ao passo que o Porto, onde a absorção reduziu 10%, regista um ligeiro acréscimo da renda prime para 19€/m 2 . Quanto aos setores de hotelaria e retalho, que foram os mais afetados pela pandemia, “ seguem em rota de recuperação ”, apesar dos desafios macroeconómicos. “ Os fluxos turísticos voltaram a estar alinhados com o melhor ano pré-Covid, garantindo diárias e retornos históricos, ao passo que, no comércio, os retalhistas continuam a procurar lojas, num momento em que, apesar da perda de poder de compra das famílias, as vendas a retalho sustentam os níveis de 2022 ” detalha Joana Fonseca, Head of Strategic Consultancy & Research da JLL. Na hotelaria , num contexto de ocupações médias superiores a 70%, as diárias médias romperam máximos de 167€ em Lisboa e 129€ no Porto, enquanto o RevPAR estabeleceu um recorde de 123€ em Lisboa, e manteve o máximo de 2019 no Porto, em 91€. No retalho , face à resiliência do consumo, a procura de lojas aumentou, incrementado as rendas em praticamente todos os formatos. Os valores prime atingiram os 135€/m2 no comércio de rua em Lisboa (Chiado), os 75€/m2 no comércio de rua do Porto (Rua de Santa Catarina), e os 130€/m2 nos centros comerciais prime . O SUPERCASA Notícias sugere: Mediação Imobiliária: a importância de um bom posicionamento
Fonte: Freepik Autor: Redação Na passada quarta-feira, dia 8 de novembro, foi dado a conhecer o projeto vencedor do concurso internacional para a requalificação da Praça Martim Moniz , a ser aprovado a 22 de novembro, em reunião de Câmara. O projeto do atelier FC Arquitetura Paisagista, de Filipa Cardoso de Menezes e Catarina Assis Pacheco, foi o escolhido de entre 21 propostas, e tem como objetivo transformar a praça num enorme espaço verde , destacando-se pela construção de um anfiteatro e uma extensão pedonal , aberta para a envolvência da Capela de Nossa Senhora da Saúde, no lugar da circulação viária. “ A proposta de intervenção vai, então, no sentido de criar um amplo espaço verde, que virá recuperar a vocação produtiva que já ali existiu – quando uma grande parte da praça estava preenchida com terreno agrícolas. Propor um novo jardim e desfazer a ‘ilha’ árida nasce com o desenhar de um muro de contenção, fundado na laje de estacionamento existente. A esta ‘antiga-nova’ muralha será atribuída uma função contemporânea, muito para lá do evidenciar do património histórico: será o elemento que permite elevar o terreno e sustentar uma larga e profunda plataforma de solo vivo, capaz de criar um espaço bioclimático que servirá a cidade ”, pode ler-se no projeto. Para a construção da via pedonal, a dupla de paisagistas propõe que automóveis, autocarros, elétricos e bicicletas vindos da Rua da Palma passem apenas a circular pelo lado oposto , numa nova ciclovia bidirecional que ligará à da Avenida Almirante Reis. Para isso será necessário construir uma rotunda oval a sul, de forma a garantir a fluidez do trânsito e a possibilidade de inverter marcha. Neste polo devem também concentrar-se as paragens e os terminais de transportes públicos, criando assim uma divisão clara entre o espaço destinado à circulação de peões e as vias de trânsito. Continue a par de tudo o que acontece em Portugal através das notícias do SUPERCASA !
Fonte: Freepik Autor: Redação Aprovada a 11 de outubro, a Carta Municipal de Habitação de Lisboa está agora em consulta pública até dia 2 de fevereiro de 2024, com o objetivo de receber o contributo dos cidadãos antes de ser aprovada definitivamente, anunciou a Câmara Municipal de Lisboa. O documento tem como foco principal “ aumentar e melhorar a oferta de habitação pública, em parceria e privada, reduzir as assimetrias no acesso à habitação e regenerar a cidade esquecida ”, explica a autarquia em comunicado. Para isso, serão criadas estratégias para executar políticas municipais de habitação nos próximos 10 anos, num investimento previsto de 918 milhões de euros. A proposta prevê três mapas de intervenção específicos , nomeadamente: Uma área de potencial de habitação em património público; Zonas de prioridade habitação; Habitats de requalificação prioritária. Destes, são definidas como prioridade de ação : Aumentar e melhorar a oferta de habitação: municipal, em parceria e privada, mediante 17 medidas específicas; Reduzir assimetrias no acesso à habitação, por meio de 10 medidas para mais acesso; Regenerar a cidade esquecida, com 7 medidas específicas definidas. “ A Carta é o instrumento municipal de planeamento e ordenamento territorial em matéria de habitação, que estabelece as prioridades e as metas para a política de habitação da próxima década ”, refere a nota da Câmara de Lisboa, sublinhando ainda que o documento é “ inovador, pois prevê uma avaliação anual da sua execução por meio de indicadores concretos ”. O documento está disponível para consulta na página oficial do município e em suporte físico nas Lojas Lisboa. Acompanhe este e outros temas no SUPERCASA Notícias
Fonte: Freepik Autor: Redação No ano passado os contratos de obras públicas sofreram o maior desvio desde 2006 . O aumento foi de 5,3% face ao valor contratualizado, de 2,4 mil milhões de euros, o que significa uma despesa adicional superior a 130 milhões de euros. Aos 491 trabalhos contratualizados, acresceram 1.573 novos trabalhos, o número mais elevado de atos adicionais dos últimos 17 anos. De acordo com a auditoria realizada pelo Tribunal de Contas aos contratos adicionais celebrados entre 2020 e 2022, as empreitadas em estradas da Infraestruturas de Portugal (IP) foram responsáveis pela fatura mais pesada. De acordo com a entidade fiscalizadora, “ foram analisados os desvios financeiros resultantes, apenas, de trabalhos adicionais ou supressão de trabalhos contratuais ”, tendo ficado de fora os desvios financeiros relativos “ a pagamentos de indemnizações por redução de trabalhos contratuais e, em especial, por pagamentos decorrentes de decisões de tribunais arbitrais ”. Isto que significa que os desvios financeiros são superiores aos contratos que foram estudados pelo Tribunal. O relatório analisou 2658 contratos iniciais de empreitadas remetidos por 382 entidades públicas, como autarquias, empresas do Estado, associações e fundações. O crescimento da despesa é explicado pelo aumento do número de trabalhos complementares. O impacto da inflação também foi significativo para o aumento da despesa. O Tribunal de Contas constata que “ os adicionais analisados representaram, globalmente, um acréscimo de encargos, a preços novos ”. Segundo os dados do relatório, 53,87% do valor dos trabalhos adicionais foi atualizado a preços novos, em vez de preços contratuais. A seguir à Infraestruturas de Portugal, a segunda maior responsável pelo aumento do volume de trabalhos adicionais é a Lisboa Ocidental SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana , com uma despesa extra líquida de 9,9 milhões de euros, sobre o montante inicial de 129,9 milhões de euros. A empresa municipal Gestão e Obras do Porto está no terceiro lugar , com um encargo adicional de 10,3 milhões de euros face ao montante inicial de 71,6 milhões de euros. A nível municipal, a Câmara de Lisboa foi a que mais gastou entre 2020 e 2022, seguida por Aveiro e Vila Nova de Famalicão. A reabilitação de edifícios foi o tipo de empreitada que sofreu mais modificações no decurso da sua realização, face ao número de contratos iniciais. No entanto, as obras em vias de comunicação foram as que tiveram uma derrapagem orçamental maior. Sobre este tema, leia também: Empreitadas fora de zonas de reabilitação terão IVA a 6%
Fonte: Autor Autor: Filipe Lourenço, Especialista em Imobiliário Ainda que com impacto no segmento de luxo, no qual atuo, a minha reflexão, desta feita, recai sobre um tema de fortes consequências em todos os segmentos do imobiliário, e que não vejo devidamente tratado: a influência das políticas de mobilidade (ou inexistência delas!) nos preços da habitação em grandes cidades . Quem trabalha no setor, dentro de Lisboa, sabe a tormenta que é fazer uma visita a um imóvel. Com mudanças de sentido de trânsito diárias e obras em cada canto da cidade, somam-se os atrasos de clientes; se queremos chegar a horas, necessitamos do dobro do tempo. E isto, só para chegar. A mesma malfadada dor de cabeça para levar o cliente ao hotel, chegar ao próximo destino e, com isto, perdem-se horas de trabalho, soma-se a falta de produtividade e instala-se a frustração. Uma planificação de obras e comunicação eficiente, seriam benéficas para quem mora e trabalha na capital. Mas o impacto negativo não se fica pelo centro da cidade. Se pensarmos na mobilidade urbana de forma integrada e capilarizada, verificamos que é ineficiente e não responde às necessidades da população. Obriga à utilização de carro próprio e a que todos procuremos viver o mais próximos possível do centro da cidade e dos grandes centros de escritórios, concentrados entre o Parque das Nações e Cascais. É impraticável, por exemplo, para uma família com crianças, viver no Carregado e trabalhar na Av. da República. Melhores acessibilidades, e infraestruturas de apoio, como porques de estacionamento, são urgentes. Falo de transportes públicos, como comboio e metro, linhas de superfície, integração com autocarros e até ciclovias - onde façam sentido - para tornar acessível o local de habitação ao do trabalho. Isso aliviaria a procura por imóveis próximos de Lisboa e outras grandes cidades, levando a um ajuste de preços e desenvolvimento económico das zonas periféricas . Quando as pessoas se podem deslocar de forma eficiente para o trabalho e escolas, zonas mais longínquas tornam-se mais atraentes para morar, pois oferecem melhor qualidade de vida . Políticas de mobilidade integradas valorizariam zonas hoje pouco atrativas por serem periféricas, que atrairiam investidores e famílias, levando ao desenvolvimento dessas regiões. Por outro lado, tais políticas contribuiriam para a redução de tráfego e de emissões poluentes , melhorando a qualidade de vida de todos nós. Um objetivo facilmente atingível com corredores de transporte de alta velocidade, que ligariam cidades e regiões. Este tipo de medidas, que apenas carecem de vontade política, teriam ainda impacto na redução de alguma potencial especulação imobiliária nos grandes centros , contribuindo, em simultâneo, para a valorização de zonas mais afastadas. Não sendo um racional linear, tenho consciência que o impacto de políticas integradas, de mobilidade, com o envolvimento do Governo e municípios, no mercado imobiliário, podem ser complexas e multifacetadas. Dependem de múltiplos fatores, como a natureza das políticas, o contexto económico e a localização geográfica das zonas abrangidas. Além disso, a reação do mercado imobiliário não seria imediata, mas estruturante e com impacto num futuro a médio prazo . Afinal, é disso que o nosso país precisa; de medidas pensadas, acordadas politicamente e que tenham impacto positivo no futuro, sem a preocupação do resultado imediatista , esse que nos conduziu onde estamos. Acompanhe outros Artigos de Opinião do mesmo autor: Opinião: A Tecnologia no Imobiliário e os Velhos do Restelo , Opinião: Procura de imóveis verifica resfriamento genérico . E ainda: Acessibilidade urbana: quais são os desafios e as soluções?
Fonte: Freepik Autor: Redação A Comissão Europeia anunciou esta sexta-feira que Lisboa é uma das três cidades finalistas ao título de Capital Europeia da Inovação , ao lado de Lviv (Ucrânia) e Varsóvia (Polónia) . Esta distinção é apoiada pelo Conselho Europeu de Inovação e procura dar reconhecimento às cidades que mais e melhor promovem a inovação nas respetivas comunidades . Em comunicado, a Comissão Europeia afirma que reconhece o papel que as cidades desempenham na formação do ecossistema de inovação local e na promoção de inovações revolucionários , em linha com os objetivos da Nova Agenda Europeia de Inovação . “A candidatura [da autarquia] aposta no desígnio de consolidar Lisboa como uma Fábrica de Unicórnios, bandeira para inovação definida por Carlos Moedas ” , afirma a autarquia lisboeta. Foi precisamente sob a temática “Lisboa Unicorn Capital” que o município apresentou ao júri europeu um dossiê , contendo a descrição do trabalho que até então tem desenvolvido na cidade. Em setembro, a Comissão Europeia já tinha anunciado a presença de Lisboa no grupo de semifinalistas. A escolha final foi feita a partir de um processo de seleção por meio de entrevistas remotas conduzido por Bruxelas. O vencedor será anunciado no dia 27 de novembro, numa cerimónia de entrega de prémios a ser realizada em Marselha, a última cidade vencedora deste galardão. Para além do título, o vencedor receberá também o prémio de 1 milhão de euros . Os dois segundos classificados vão receber 100 mil euros cada. Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, comentou a conquista, afirmando: “nós somos capazes de ser os melhores em muitas áreas e devemos assumir a nossa ambição. É o que temos feito sem receios. A inovação é algo fundamental para o crescimento, competitividade e desenvolvimento da nossa sociedade ” . “Fazer parte desta seleção da Comissão Europeia é a prova e o reconhecimento de um trabalho intenso que tem sido feito para estar na linha da frente e colocar Lisboa como cidade da inovação ” , conclui Carlos Moedas. Outros temas que podem ser do seu interesse: Dados do AL confirmam crescimento do turismo em Portugal , Licenciamentos de habitação vão ser acelerados com novo diploma
Fonte: Freepik Autor: Redação Carlos Moedas, Presidente da Câmara de Lisboa, avançou com a assinatura de 500 milhões de euros em contratos para a reabilitação de bairros municipais , uma estratégia que visa dar resposta às carências da população do Bairro do Rego, no âmbito do arranque do Programa Morar Melhor , num momento em que a área da habitação é prioridade. O autarca sublinha: no ponto do bairros municipais, da reabilitação, tudo isso é deste mandato e, neste mandato, assinámos 500 milhões em contratos. (...) Desde o início do mandato entregámos 1.386 chaves, metade delas são perfeitamente nossas, são reabilitações que fizemos, aquelas que vieram do passado são aquelas que são importantes, que nós conseguimos finalizá-las. Assim, no âmbito deste acordo, está prevista a reabilitação de 184 fogos, que se distribuem por 13 edifícios, e nos quais serão feitas intervenções ao nível de coberturas, fachadas e redes técnicas. Carlos Moedas ressalvou também que, graças ao PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) tem sido possível avançar com investimento na recuperação do edificado municipal , e aponta que houve durante muitos anos estagnação naquilo que foi a produção de habitação em Lisboa e isso são dados concretos do INE, que mostram que, entre 2010 e 2020, construíram-se apenas 17 habitações por ano, o que era um número muito baixo. Agora, capacitados de investimento e com um programa definido para os bairros municipais, será também possível ter construção nova a preços regulados . Para estar a par de tudo o que acontece acompanhe o SUPERCASA Notícias e, sobre o Habitação Acessível, leia: ELH em Viana do Castelo chegará a 641 famílias , Madeira promove habitação a preços regulados no mercado ou Açores investe em nova habitação acessível
Fonte: Freepik Autor: Redação O Observatório do Alojamento Estudantil lançou, no início deste mês, um relatório que confirma o cenário de crise na habitação para os jovens , em concreto para os estudantes deslocados , que sofrem com os aumentos dos preços nos alojamentos . De acordo com o Observatório, o preço dos quartos aumentou 10,5% desde 2022. Desde o início de agosto, o preço médio por quarto era cerca de 349 euros, existindo um total de 2.892 quartos disponíveis em todas as capitais de distrito analisadas. No entanto, o ritmo de aumento dos preços foi, em alguns distritos, superior a outros , como aconteceu, por exemplo, em Portalegre, onde o aumento verificado foi de 33%. Por outro lado, existem distritos onde as valorizações também se registaram inferiores à média nacional, como Beja, Bragança e Porto. No entanto, arrendar um quarto neste último distrito, obriga à despesa, em média, de 425 euros por mês, enquanto que em Lisboa são necessários 450 euros mensais. Porto e Lisboa são as duas cidades onde existe mais alojamento disponível, apesar de serem também as mais caras , de acordo com o relatório do Observatório do Alojamento Estudantil, contudo, destacam-se ainda os municípios de Setúbal, Faro e Aveiro, onde os custos com alojamento rondam os 320 e os 350 euros. As localidades mais acessíveis aos jovens que procuram quarto para arrendar são Guarda, Bragança e Castelo Branco, com os preços a fixarem-se entre os 150 e os 190 euros. Estás à procura de quarto para arrendar? Consulta o SUPERCASA e mantém-te a par das nossas dicas: Ensino Superior: conhece o tipo de residências disponíveis , Viver em casas partilhadas: 5 dicas e regras fundamentais
Fonte: Freepik Autor: Redação No dia 2 de novembro entrou em vigor a nova medida do Governo que permite a fixação da prestação da casa durante dois anos, para famílias com dificuldades em pagar o crédito habitação. No entanto, alguns bancos preparam-se para apresentar uma moratória privada , semelhante à moratória do Estado, com a diferença de que esta medida não deverá ter critérios de exclusão. Para aderir ao apoio do Governo é necessário cumprir determinados critérios, nomeadamente: Ter contrato anterior a 15 de março de 2023 e não estar em situação de incumprimento; Ter contratado um crédito habitação com taxa de juro variável ou taxe de juro mista, caso esta se encontre em período de aplicação da taxa variável; Não ter acesso ao Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI) ou Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI). Os critérios de exclusão vão levar a que muitas famílias não sejam incluídas na medida , daí a proposta dos bancos para uma moratória privada. Ou seja, estes requisitos não serão considerados para efeitos de exclusão da moratória privada, sendo que a decisão de permitir acesso ou não a esta medida ficará exclusivamente nas mãos da instituição financeira. Todos os restantes aspetos da moratória são semelhantes. Prevê-se que a moratória privada vá permitir também a fixação do valor da prestação do crédito habitação durante dois anos, num montante equivalente a 70% da Euribor a 6 meses. Por sua vez, o pagamento do capital diferido, acumulado durante este período de tempo, também deverá ser diluído pelos anos restantes do contrato. Sugerimos a leitura: O que é uma moratória do banco? Fique a saber e Crédito habitação: já pode pedir a fixação da prestação
Fonte: Freepik Autor: Redação O leasing imobiliário , também conhecido como Locação Financeira Imobiliária , é uma alternativa à compra, arrendamento ou permuta de imóveis , que pode servir como forma de combater a subida das taxas de juro . Esta é uma solução de financiamento simples e rápida que atrai o interesse não só de particulares, como de empresas e negócios , uma vez que pode ser aplicada para fins residenciais e estabelecimentos comerciais, como lojas, escritórios, garagens ou consultórios. Com esta alternativa, o locatário pode usufruir de um imóvel por um determinado período de tempo, mediante o pagamento ao proprietário de uma renda . No final do contrato, o cliente tem a opção de compra do imóvel pelo valor residual , definido entre ambas as partes e assente no contrário. Este valor varia entre 10% e 20% do valor do imóvel. O contrato de leasing pode ter uma duração entre os 7 e os 30 anos, no entanto, o locatário não pode ter uma idade superior a 75 anos. Vantagens • Isenção do pagamento do Imposto de Selo, cobrado habitualmente quando se recorre ao crédito habitação; • Possibilidade de adquirir o imóvel no final do contrato; • Possibilidade de incluir o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e outras despesas associadas ao contrato no financiamento do leasing; • Possibilidade de arrendar o imóvel a terceiros; • Acessível a quem possui um capital inicial limitado; • Compatibilidade com incentivos do estado e comunitários. Desvantagens • Pouca opção de escolha, sendo que a maioria dos imóveis disponíveis para esta modalidade são detidos pelo banco; • Avarias e obras de manutenção são inteiramente da responsabilidade do locatário; • Contratação de seguros são suportadas pelo locatário; • Em caso de incumprimento, o banco pode mais facilmente tomar posse do imóvel; Nem todas as entidades financeiras praticam esta modalidade de crédito para particulares e o seu financiamento, pelo que o valor das garantias vai diferir consoante se trate de um cliente particular ou de uma sociedade. O contrato de leasing imobiliário pode ser aplicado para financiar a aquisição de imóveis já construídos ou obras de beneficiação ou adaptação, compra de terrenos e construção de imóveis. Quando se trata de uma empresa, para aceder a esta modalidade é solicitada uma livrança subscrita pela empresa com aval dos sócios e cônjuges . As garantias exigidas dependem da análise de risco de crédito. Ficou esclarecido? Consulte também: Fundos Imobiliários: o que são e como investir , Mapa de Responsabilidades de Crédito: o que é? ou O que é uma moratória do banco? Fique a saber
Fonte: SUPERCASA Autor: Redação Viver num palacete ou quinta pode não estar ao alcance de todos, no entanto , é impossível ficar indiferente aos seus atributos arquitetónicos , cujos detalhes são certamente mais proeminentes do que num imóvel tradicional. As áreas são maiores, os jardins são vastos e a magia associada a este tipo de casa, que vive no imaginário dos grandes romances históricos e histórias de época, é transversal a quem os visite . Assim, o SUPERCASA leva-o numa viagem pelos mais carismáticos palacetes e quintas à venda em Portugal . Disponíveis para venda, estes imóveis vão certamente inspirá-lo caso planeie efetivamente investir numa destas opções . Trata-se de um investimento com potencial , pois poderá não só comprar um palacete ou quinta para transformá-lo na sua habitação própria, como também para rentabilizar as suas potencialidades ao torná-lo num espaço de alojamento local, por exemplo, ou noutro tipo de negócio que lhe traga retorno. Consulte os palacetes e quintas mais cobiçados e agarre o seu investimento! Palacete T6 em Lisboa - 7.500.000€ Quinta T17 em Viana do Castelo - 800.000€ Quinta T10 em Santarém - 1.950.000€ Quinta T16 em Portalegre - 2.690.000€ Se anda à procura dos melhores investimentos, leia: Quer reabilitar um imóvel? Consulte os achados do SUPERCASA
Fonte: Freepik Autor: Redação A partir desta quinta-feira, dia 2 de novembro, os clientes bancários já podem pedir a fixação da prestação do crédito habitação, que ficará em vigor durante dois anos . A adesão pode ser feita até 24 de março de 2024. Este regime abrange empréstimos a taxa variável contraídos até 15 de março de 2023, cujo período de amortização seja superior a cinco anos. Esta é uma das medidas aprovadas pelo Governo para reduzir o impacto da subida das taxas de juro, uma vez que a maioria dos créditos habitação contratados em Portugal é a taxa variável. Após o pedido, os bancos têm 15 dias para informar o cliente da sua resposta , com simulações da prestação atual e da nova prestação com parte do valor diferido, do montante a pagar mais tarde e do plano de reembolso do montante a diferir. Posteriormente, os clientes têm 30 dias para confirmar ao banco a adesão, ou não, a este mecanismo. É importante lembrar que os bancos não podem cobrar comissões ou encargos pela fixação da prestação , “ nem condicionar a sua aplicação à contratação de outros produtos ou serviços ”, como indica a lei. O acesso a este regime implica a fixação da prestação da casa num valor menos elevado durante dois anos, uma vez que a prestação ficará indexada a 70% da média da Euribor a seis meses do mês anterior ao pedido do cliente. Após os dois anos, a prestação irá assumir o valor “normal” (com o indexante da altura totalmente refletido) durante os quatro anos seguintes. Terminado este período, os clientes bancários vão pagar o valor não pago enquanto beneficiaram da moratória , no tempo restante do contrato de empréstimo. Para contratos que vençam em menos de seis anos, o montante é pago nos últimos dois anos do contrato. Caso deseje, pode amortizar antecipadamente o montante diferido . O acesso a este regime também permite amortizar o crédito total ou parcialmente em qualquer altura, sem penalizações. O montante do capital em dívida, à data da cessação da medida de fixação da prestação, não pode, em resultado da aplicação do presente capítulo, ser superior ao montante do capital em dívida à data de início da fixação da prestação , esclarece o decreto-lei. O Governo prevê que cerca de 800 mil a 900 mil contratos vão poder aceder ao regime de fixação da prestação, sem qualquer custo para o Estado. Sobre este tema, leia também: Moratória de crédito habitação vai ter custos para as famílias , e Nova moratória sobre juros do crédito habitação: como funciona?